Amaldiçôo e desprezo minh'alma pela instrução recebida.
De que me serve o conhecimento sorvido nas leituras que varavam noites.
E a visão concreta de lugares tão diferentes e tão iguais.
E a visão dilatada da íris do meu olho que vê, além do que alguém possa fazer ou dizer...
Não há sofrimento ante a incapacidade de compreender... quando não se é capaz de emitir juízo...
Ainda hoje, em pleno século XXI, observo minha gente adormecida; anestesiada pelo rufar de atabaques e por odes cujas letras nada expressam.
Musicalidade alienante, engendrada e fomentada pela mídia insidiosa controlada pelas hordas opressoras de outrora.
Ao invés de lamentos, deveria render louvores, às mudanças e libertação do meu eterno espírito através dos tempos; pela excreção dos atavismos, que deu morada à razão.
Mas, essa mesma razão, martiriza... fere... flagela.
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