quinta-feira, 14 de julho de 2011

QUEM FOI NETO (O COMENTARISTA DA BAND)

Sua história futebolística começa na Ponte Preta (infantil) e no Guarani (juvenil), mas foi no Bangu (1986) e na Seleção Brasileira (1989/1991)que eu o vi jogando futebol.  

Sua passagem pelos clubes da capital Paulista, quase todos conhecem.  Especialmente os anos em que jogou pelo Corinthians.

No site do Bangu Atlético Clube pode-se ler um pouco sobre o início da carreira desse craque de futebol.  O artigo fala de uma polêmica sua com o ex-clube Guarani e a nova situação no Bangu, numa época em que o bicheiro Castor de Andrade bancava o time.

Apesar de "rodado", Neto não perdeu o sotaque caipira do interior de São Paulo, que troca o "r" por "i":  caine, foite, maitelo, etc.  

Mesmo na telinha, o jeitão caipira fala mais alto.

Como comentarista é sofrível, mais como jogador de futebol foi craque.

Era exímio cobrador de faltas e fazia lançamentos longos com muita precisão. 

Na Seleção, jogou 26 partidas e fez 7 gols. Muitos deles na cobrança de faltas com a perna canhota. Nada mal para um meia, que em alguns clubes jogou na ponta-esquerda.

Acredito que não foi convocado para a Copa de 90 (Itália) devido ao seu estado atlético.  Neto, quase sempre, estava acima do peso.

No meio dessa caterva do Manooo!!! seria titular absoluto!

Para saber um pouco mais sobre essa passagem de Neto pelo Bangu, clique 



A CATERVA DO MANOOOO!

Agora, o TIMIIINHOOOOO do MANOOOOO vai achar que joga bola!

Uma verdadeira caterva!  Vou livrar a cara do Maicon, pois só ele apresentou futebol no nível que se espera para a Seleção Brasileira.

O tal do Ramires só joga pra trás.  Deu duzentos passes na direção do próprio gol.  Pato, apesar dos dois gols, foi sofrível.  O Neymar "kakatua", continua individualista.  Parece que já estou vendo um segundo Edmundo.  Edmundo foi pro exterior e não demorou muito... seu futebol não convenceu.

Até o Júlio César foi uma decepção!  Levou dois frangaços!  Senti saudades dos goleiros dos babas da AABB de Ilhéus.

E o Lúcio, hein!  Quem diria... Fez sua pior partida na Seleção.

O time não tem esquema de jogo.  Há momentos em que os jogadores não sabem pra onde vão; não se deslocam sem bola; falta aproximação; quase sempre, quem está com a bola procura e não acha um companheiro para a tabela.  Assim foi todo o primeiro tempo.
No segundo, com um pouco mais de vontade, houve uma pequena melhora... mas...

NÃO CONVENCEU!!!

Apesar disso, depois do jogo, no jornal da globo, o que se viu foram elogios rasgados do tal Galvão e sua equipe.

Hoje, tenho saudades até de ver jogar o Bangu dos anos 80, com Neto (hoje comentarista) e companhia; do América, de Ivo, Luisinho e Edu (irmão de Zico); e do Bahia de Charles, Bobô e Paulo Rodrigues.

Esse é o futebol brasileiro!!!

Se a CBF não fosse dirigida por um mafioso, o Manoooo já estaria na corda bamba. 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

EM CIMA DO MURO...

MYRRIA - A CRÍTICA


auto_myrria167
Há sempre uma primeira vez...

Devo confessar aos amigos leitores que estou numa sinuca de bico!  Não sei se torço para a "seleção do Mano" ganhar ou perder.

Eu explico.

É que se a "seleção do mano" vencer, o Mano permanece no "comando"!  E o que é pior, Neymar e companhia vão achar que jogam bola!  E na verdade não jogam nada!

Dá pra livrar a cara de uns dois ou três ali: o Ganso, o Júlio César e o velha-guarda Lúcio.  Vamos ver o Maicon hoje... pode ser que se salve também.

O resto é lixo! 

São "jogadores" fabricados pela midiática rede globo e o chato e sem-noção Galvão Bueno.

ESTOU DE PLENO ACORDO, ERASMO!

ERASMO - JORNAL DE PIRACICABA


erasmo201

ZÉ DA PARAÍBA - Eternas Ondas

ZÉ DA PARAÍBA

Nessa, o grande Zé faz um protesto contra a Guerra das Malvinas.

O protesto do Zé é contra os ingleses. 

Em 1982, os imperialistas ingleses enviaram seus navios e fuzileiros ao Atlântico Sul para expulsar as tropas argentinas que haviam retomado as Ilhas Malvinas, que os súditos da "família real" de Windsor chamam de Falkland.


terça-feira, 12 de julho de 2011

DE VOLTA...



Quase quatro dias sem contatos com computadores...

Nem o ruído dos teclados, nem as mensagens gravadas ("seu ... foi atualizado"), nem a musiquinha inicial do windows, muito menos  rocks de qualquer época, estilo ou tendência...

Simplesmente, os sons e os cheiros da Natureza. Pássaros, ventos, águas, peixes... cheiro de flores, de mangue...
O único equipamento tecnológico à mão era o telefone celular.  Ali, ele era inútil... não funcionava.

Na volta para Ilhéus, para não ficar vendo a agressividade do asfalto, entreguei o volante ao guri "mais velho".

Ainda em "delta", depois de ter "surfado" por "alfa" e "teta", nesse instante à frente da máquina, esforço-me para retornar  a "beta".

Acho que vai demorar um pouco de tempo...

Mais tarde, quando recuperar o padrão da chamada "normalidade", é provável que consiga alimentar este Blog.

Há um risco, claro!
Pode ser que nem volte a escrever como antes... a bobagens de sempre...  Quem um dia se arriscou a ler, sabe!

É que as novas ligações de neurônios em áreas cerebrais até então pouco utilizadas, insistem em deixar-me "n'outra onda".

Acabo de descobrir que "teta" possibilita-me vasculhar os recantos mais profundos do inconsciente; e que "delta" aguça-me a percepção mostrando-me mais claramente as verdades cósmicas.

Que nada disso é possível estando em "beta".

E ainda dizem que "beta" é o normal!  Pasmem!

Só porque a gente sente que os dois pés estão pisando o chão... e a cabeça a pouco mais de um metro desses.  Deve ser por isso!

Quem sabe a cabeça no travesseiro de hoje para amanhã não muda tudo!? Afinal, cabeça e pés estarão no mesmo plano e à mesma distância do chão.

Até amanhã, então!

sábado, 9 de julho de 2011

JURO, NÃO FUI EU...!

Pão-de-Açucar - Rio
Naquele dia, mesmo em Icaraí e com a fantástica vista do Pão-de-Açucar, não queríamos permanecer enclausurados num apartamento. 

No dia anterior, havíamos decidido ir à praia.
Era um belíssimo domingo de sol, temperatura já se aproximando dos 30 graus às 8 da manhã.

Pegamos o carro e seguimos na direção das praias oceânicas de Niterói.
Praia de Icaraí-Niterói

No caminho, decidiríamos a praia.  Se Piratininga, Camboinhas, Itaipú ou Itacoatiara.

Na subida da serra, depois do Badu, concordamos que o melhor lugar seria Camboinhas. 

Camboinhas - Niterói
Camboinhas é uma praia de gradiente muito íngreme e ondas muito altas e fortes. A distância entre a arrebentação e a areia é de poucos metros. No entanto, tem algumas “piscinas naturais” formadas pelas rochas que invadem  o mar.  Nessas “piscinas” as águas são calmas.

Estávamos com crianças. Por isso optamos por Camboinhas.

Decidimos ir cedo, tanto para evitar o trânsito mais intenso, quanto para um retorno mais cedo, em razão da petizada.

Chegamos a Camboinhas às 8 e meia.  Escolhemos o local para o guarda-sol e armamos o nosso “circo”.

Até por volta das 10 horas tudo transcorria sem problemas.

De repente, começa a soprar um terral. Dava pra sentir o vento quente na pele.  As ondas começaram a ficar cavadas e mais altas. 

Observei que muita gente começava a sair da água.

Ao meu lado, na distância de cerca de 50 metros, muitos gritos:
- Sai!  Sai!

Olhei para o mar e vi uma silhueta se debatendo entre as enormes vagas formadas pelo terral.

Lembrei dos treinamentos no tanque tático do Batalhão de Operações Especiais e dos exercícios de entrada e saída da arrebentação com botes pneumáticos realizados na praia de Sernambetiba.

Precisava agir!  Olhando em volta, parecia que ninguém estava disposto a se arriscar.

Entrei no mar e fui furando as ondas com a máxima rapidez possível.  Durante esse deslocamento, minha cabeça processava... será que as técnicas que aprendi vão funcionar? E se o “afogado” entrar em pânico e agarrar-se a mim, como normalmente acontece?  Será que a técnica de descer ao fundo vai fazê-lo soltar-me? Depois disso, a aproximação por trás pegando-o pelo pescoço com uma das mãos na axila vai funcionar? Tudo isso passou pela minha cabeça em poucos segundos.

Aproximei-me da silhueta e percebi que se tratava de um homem de meia idade.

Todas as características indicavam ser um “nadador cansado”.  Alguém, com pouca capacidade natatória, que não conseguia vencer a força das ondas para chegar à praia.

A uma distância segura disse-lhe:
- Tenha calma!  Estou aqui para ajudá-lo!
Aproximei-me um pouco mais... sempre pelas costas do homem.

- Nós vamos sair daqui!  -  disse-lhe, com tranqüilidade.  -  Mas, preciso da sua ajuda!  A partir de agora, você deve fazer o que eu disser!

Conhecia muito bem as técnicas de reboque para esses casos.  O de “nadador cansado”.

Atendendo a minhas orientações, ele segurou meus ombros com as mãos esticadas. Disse-lhe que poderia ajudar-me com batidas de pernas.
 
Primeira tentativa: 
 
Demos início ao deslocamento na direção da areia. Quase não saímos do lugar.  O cara não ajudava muito!

Olhando para a areia da praia, via-a de vez em quando... cada vaga que surgia nos deixava dentro de um cubo de água. Não fosse a visão do firmamento, parecia que o mundo havia se transformado em água.

Segunda tentativa:

- Ajuda um pouco aí, batendo as pernas!  - eu disse.  Estava preocupado em não perder o contado com ele.  Quando me voltava para olhá-lo, percebia que seus olhos pareciam fora da órbita, de tão assustado que estava.

Para mim, era muito fácil sair dali!  Afinal, era excelente nadador. Havia participado de competições de nado livre e de muitas manobras militares que exigiam grande capacidade natatória, inclusive transportando pesados equipamentos e, de quebra, o pára-fal.

Não!  Eu não estava no tanque tático realizando um simples treinamento! Nem, tampouco, nas arrebentações de Sernambetiba.  A situação era totalmente diversa... e inversa!  Ali, uma vida estava em jogo!

Essa segunda tentativa também não foi exitosa.

E o vento continuava soprando... e cada vez mais forte, fazendo com que as vagas formassem “buracos” no mar que nos faziam quase tocar os pés no fundo. Logo depois, nos jogava pra cima, como se fossemos bonecos de cortiça.

De repente... uma enorme onda começa a se formar...

- "É nessa!" - pensei!

Esforcei-me um pouco mais nas braçadas... 

Minhas batidas de pernas estavam prejudicadas pelo contato com o corpo dele.

Digo pro cara:

- Ajude-me com suas próprias batidas de pernas!  - As pernas dele estavam livres.

Ele atende ao meu apelo.

Conseguimos subir até a crista daquela bendita onda!
A onda que se formou, finalmente, “quebra”!   

Estávamos lá em cima... Ela nos jogou, de peito, sobre as areias de Camboinhas!

Mal havíamos sacudido a areia que envolvia nossos corpos, fomos cercados pelos que assistiam e torciam da praia.

O homem não havia ingerido água... por isso, não exigia maiores cuidados!

Ainda um pouco assustado,  agradeceu-me e foi, rapidamente, cercado pelos familiares, preocupados com seu estado de saúde.

Saí de mansinho... Fui pra junto dos meus.

Instantes depois, vejo-me cercado por uma multidão formada pelos familiares do “quase afogado”... Senhoras, rapazes, crianças...

Vieram manifestar seus agradecimentos.

Confesso que fiquei um pouco encabulado. Nunca havia passado por situação semelhante.

As pessoas estavam ali para me agradecer e dizerem que eu era responsável pelo salvamento de um de seus entes mais queridos.

Olhando aquela "turba", que me olhava, pensei:   
-  “Pô! Quanta gente esse cara ia deixar!

Lembrando-me do ocorrido, deduzi que se não fosse a onda que havia nos jogado nas areias da praia, todo o meu esforço teria sido em vão e eu teria deixado aquele companheiro à sua própria sorte.   

Não tinha dúvidas de que a onda foi enviada por alguém!  

Que, certamente, DEUS resolveu intervir e determinou à Natureza que formasse aquela onda salvadora.

Ainda meio encabulado, disse aos familiares do “quase afogado”:

- Não, não me agradeçam!  Não fui eu quem salvou o familiar de vocês! 

Foi uma onda!

UMA ONDA ENVIADA POR DEUS!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

PRÓLOGO ou EPÍLOGO?

...DE UMA HISTÓRIA DE AMOR E VIDA!

Tudo depende do plano em que se está e  do conceito que se tem de "VIDA"!

O que importa é se depois virá a luz ou a treva!

A música já foi escolhida!

É uma pérola de Gilmour (Pink Floyd)!

No instante azado, vou querer ouví-la. 
Quando ouví-la, meu coração vai bater forte e meu espírito pular de alegria!

Todos os que ficarem deverão estar alegres, sorrindo... Ainda que o "cárcere" permaneça limitando suas percepções e movimentos.

O ritmo do tempo não se altera... tudo sucede naturalmente dentro de espaços que não podem ser modificados.

Sem precipitação, é preciso seguir semeando no curso normal da vida... sem angústias, sem desequilíbrios... até que as folhas caiam!

Até lá, é recomendável o exercício da calma!  Nada de ansiedade, amargura, lamentação ou sofrimento.

Sem precipitações, é bom que se repita!

Não estarei ausente!

Depois do último acorde, o silêncio só deverá ser quebrado pelo barulho das ondas.

VOLTANDO PARA A VIDA
(Coming Back to Life)



NEYMAR E O SANTOS

Santos diz que poderá pagar um milhão por mês para manter o Neymar em seu elenco.  Antecipou que pelo menos três empresas estão dispostas a bancar o patrocínio.

Aqui, longe dos bastidores e desconhecedor da negociação, tenho muitas dúvidas!

E o problema é o próprio jogador!

Mesmo não sendo especialista no assunto, arrisco em dizer:

Neymar não tem uma imagem que sirva de garoto propaganda para consumidores de alto poder aquisitivo.  O público do Neymar é a "mulecada" entre 10 e 17 anos. Essa categoria de "consumidor" não tem "bala na agulha".

Para que o Neymar possa atingir consumidores de alto poder aquisitivo, terá que modificar muito o seu comportamento, suas atitudes e, especialmente, seu visual.

Essa mudança exigirá o trabalho de uma equipe multidisciplinar composta por profissionais de várias áreas. Desde o marketing, passando por psicólogos e assistentes sociais e até professores.  Não se pode esquecer que esse garoto é carente de linguagem oral e corporal.  Nas respostas às entrevistas, tem demonstrado enorme dificuldade em se expressar na Língua Portuguesa.

UMA IMAGEM QUE VENDE
Neymar no começo da carreira

 UMA IMAGEM QUE NÃO VENDE
Neymar hoje