domingo, 28 de outubro de 2012

OLHA O TIRO!

 Se não quiser morrer de rir, 

SOLUÇÕES PARA O TRÂNSITO DE ILHÉUS


Fico aqui com meus botões imaginando quando sairão do papel os “meus projetos” para Ilhéus:

1) Ponte sobre o rio Cahoeira nas imediações do Vilela, com duas perimetrais, uma ligando a BR-415 ao trevo do Pólo Industrial e outra até a BA-001, no Cururupe;

2) Com a retirada de enorme fluxo de tráfego de veículos do centro de Ilhéus, o atual trecho da BA-001 entre o Nelson Costa e o Cururupe seria transformado na bela e bem urbanizada Avenida Litoral Sul. As atuais cabanas de praia seriam demolidas e o próprio poder público construiria Quiosques padronizados na orla, fora da areia da praia, a serem explorados pelos atuais donos de caba na forma de comodato; e

3) Para melhorar a mobilidade urbana, seria construído um sistema de transportes aero-metroviário sobre trilhos ou por cabos, ligando as principais elevações de Ilhéus. Começaria na Morada do Bosque e terminaria no Morro de Pernambuco. Se o atual aeroporto mudar de local, poderá ir até Ernani Sá/URBIS. Em seu percurso, o metrô cobriria todos os pontos elevados existentes, a exemplo da Conquista, Vitória, São Sebastião, elevação próxima ao Jardim Pontal e, finalmente, Morro de Pernambuco; ou Ernani Sá. Em cada estação haveria elevadores para a descida e subida dos usuários, podendo ser, a depender da geografia do local, do tipo “plano inclinado” ou vertical panorâmico.

Por essas e outras ideias, que os “pitecos” chamam de “utopia (não leram Paulo Freire), rotulam-me de "O Ideota”.

SOUZA NETO

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

DEGUSTANDO UM "XI-JEGUE"

Se você é daqueles que gostam de se sentar em banquinhos em volta de trailes esfumacentos e degustar "BOMBAS" compostas de HIDRATO DE CARBONO E ÁCIDOS GRAXOS, LEIA AÍ EMBAIXO!

"XI-JÉGUE"

Estava pensando em escrever um bom artigo sobre o "baianês".  Tecer considerações a respeito de expressões largamente empregadas por nós, bahianos, como: "oxi", "vixe", "nestante", "pocou", "mais eu", "ni",  além de outras. Não parece tarefa fácil, pois tem o "baianês" sulbaiano, o oestano e o metropolitano. Arrghh!!!

Tá difícil "véi". A "bola-sete" entrou em sinuca-de-bico e o taco espirrou! Tô na "Briosa"! É...!!! de volta! E o tempo anda escasso, "sô"!

Pra não deixar o blog parado, decidi republicar algumas abobrinhas. 

 

"XI-JÉGUE", postado em fevereiro de 2011 é uma delas.   

 

 "XI-JÉGUE"

Fazia uma bela noite em Alécia. O calor era intenso e qualquer fiapo de brisa seria muito bem-vindo naquela praça do Pontal. A lua, sorridente, abraçava a todos com seus raios de luz.

Ágabo chega e senta-se em volta de uma das mesas. Logo depois, seu amigo Aristides faz o mesmo. À frente dos dois, num "trailer" esfumacento, gente se desdobra, nas chapas quentes e engorduradas, para atender aos pedidos com a maior brevidade.

Chega um rapaz, travestido de garçon,  ao qual Ágabo solicita o Menu.  

- O quê? "Meni"? - surpreende-se  o rapaz.
- É!  Mas, se não tiver "meni" pode trazer o cardápio mesmo!  -  diz Ágabo.

Enquanto isso, Aristides só observa.
Já de cardápio nas mãos, Ágabo esbraveja.

-  Mas, que diabos de tanto "Xis"!
- O que foi Ágabo?  -  interroga Aristides.
- Dê uma olhada...  -  e foi passando o cardápio. - Olha Aristides, quase todos os sanduíches começam com a letra "Xis"!
- Ahn... é verdade.  -  Aristides concorda com o amigo.
- Já leu?  Tem diversos "espécimes" de sanduíches cara! "X-Egg", "X-Bacon", "X-Tudo", e por aí vai...
- Sim, e daí?  - pergunta Aristides.
- Logo você cara!?  Alguém que eu tenho na conta dos intelectuais... Você, "O Brilhante e Astuto", me fazendo uma pergunta dessas depois de ter lido essas baboseiras!?
- Calma velho!
- Onde você já viu se escrever queijo com Xis!?  -  pergunta Ágabo.  -  E ainda dizem que "O Incerto" sou eu! -  completou, demonstrando irritação.
- Ah... entendi...
- Aaahhh!  Já percebeu?  E antes que você me diga: "É queijo em inglês, seu burro!", eu vou lhe dizendo que queijo em inglês é com "C" e não com "X".  Escreve-se "Cheese", cuja pronúncia correta é "tchiiz" e não "Xis".  
- Tá bom!  Não precisa fazer discurso!  Nós viemos aqui pra quê?
- Pra comer, né!?

Mal Ágabo havia respondido, chega o "garçon" com os pedidos:

- O "Xi-Jégue" é de quem?

Ágabo olhou pra Aristides, que também olhou pra Ágabo.  E os dois deram uma sonora gargalhada.

- Tá vendo... - foi dizendo Ágabo.  -  Queijo virou "Xi" e ovo virou "Jegue".

Saíram dali comentando sobre a fertilidade da imaginação dos brasileiros em criar novos verbetes.  Não demora muito, o Ximenes ou o Aurélio incluem essas baboseiras nos seus dicionários com os significados estapafúrdios que as pessoas querem dar a elas, concluíram.
 
NOTA: BAHIANO! Foi assim que escrevi! Bahiano é com "H" P...! Tem que ser com "H"! Com o "HI" tônico. Baiano, sem "H", é pra quem nasce e/ou vive em baia, local onde os equinos descansam e se alimentam. Os gramáticos que se f...! Não sabem nada!

Autor: Souza Neto (26/02/2011). 
(Membro da Academia de Letras e Artes de Canavieiras (ALAC).

DIA DO PROFESSOR

FELIZ DIA DO PROFESSOR (É hoje! alguém lembra?)

CAZO

BRUM

domingo, 29 de julho de 2012

NÃO CUTUQUE A ONÇA!

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Aileda de Mattos Oliveira

Primeiro foi o Jobim. Abraçou a onça do CIGS para mostrar ser tão fera quanto a fera. Acredito que o felino estivesse sonolento com o odor petista que devia exalar do arrogante chefão. Daí, aguentar tirar uma foto com o falso ‘quatro estrelas’, sem lhe arreganhar os caninos.

A situação é outra, de seriíssimas consequências. Mas a presidente não quer copiar o seu antigo ministro e abraçar a onça. Ao contrário, vem de cutucá-la com o canetaço guerrilheiro, substituto das armas pesadas de outrora. Mas essa onça é de outra categoria, portanto, cautela com as disparatadas assinaturas apostas em Medidas Provisórias, que na concepção estranha dos ocupantes do poder, são sempre definitivas, já que o Poder Legislativo faz vista grossa quanto às suas validades, pois, esta Casa regulada pelo Executivo, é mera ficção.


Dar um salário mais alto a um agente penitenciário ou de polícia em início de carreira do que recebe um coronel com vinte e cinco anos de serviço, e equiparar o salário de um carcereiro ao de um general é abusar demais do poder de desenhar seu nome búlgaro nos documentos oficiais brasileiros.


Se a presidente é Comandante em Chefe das Forças Armadas, e é com horror que escrevo isto, deve saber que se algo acontecer ao país será a única acusada de crime de lesa-pátria. Será a única acusada de displicência com as coisas do Estado e com a sua defesa. Será a única acusada de responsabilidade pelo desaparelhamento das Forças. Será a única acusada de ter negado o aumento justo àqueles que são realmente os únicos que pensam o Brasil, mas também pensam nas suas famílias e têm filhos para criar e educar.


Carlos Lacerda, o melhor, o mais empreendedor governador do então Estado da Guanabara, agora espoliado Estado do Rio de Janeiro, sempre dava aos servidores (policiais, bombeiros, professores) o mesmo índice salarial que o governo federal. Assim eliminava as distorções, tão aberrantes nos dias de hoje. Mas Lacerda era inteligente e sabia governar.


Infelizmente, essas Forças, na hora em que a presidente estiver em aperto, sairão em seu socorro. Infelizmente, repito. Como advogo pela Pena de Talião, deveriam deixar acontecer, já que a comandante nada faz em benefício dos seus comandados, nada faz em benefício das que são consideradas as mais respeitáveis instituições nacionais. Nada faz, por medo. MEDO!


Paradoxalmente, ao final de mais um ano de desgoverno, o rancho presidencial com a trupe familiar começa a se movimentar em direção a uma das Organizações Militares, que tem de gastar o que não lhe dão para satisfazer a truculenta e os seus graciosos descendentes, nas felizes férias de verão.


Expressando-se mal, organizando pior as ideias que brigam entre si, foi galgando os degraus da política pelos acordos e não pelo saber. Para ser presidente da república, atualmente, basta comprar votos e aliados de ocasião, não precisando, em absoluto, ser alfabetizado. Mas para se atingir o generalato, a cara senhora desconhece que é preciso viver com os livros, fazer cursos, aprimorar-se continuamente, acumular conhecimentos específicos à sua área de atuação, sem os quais o militar não chegará ao último estágio de sua carreira, aos quarenta anos ou mais de serviço.


A insensatez dessa senhora é tão grande que a impede de ter um raciocínio lógico, de enxergar as evidências de que provocar o desequilíbrio do país pela desmoralização dos membros das Forças, ao equipará-los ao abridor e fechador de portas da carceragem, é brincar com a sorte que AINDA está do seu lado. Mas não se iluda a eterna guerrilheira: apesar de esta onça não ser pintada (ou por esta mesma razão) quando acuada, adquire uma força extraordinária que a sua bisonha imaginação não pode supor.


É chegado o tempo. O tempo kairós, como diziam os gregos. É o momento exato de se tomar a decisão correta. Se essa pequena presidente tivesse coragem, não fosse dominada pelos seus retrógrados parceiros, não ouvisse a voz rouquenha de um Lula ignorante e ultrapassado, transformaria as Forças Armadas no sustentáculo do desenvolvimento do país, de sua defesa, levantando o moral de seu medíocre governo e reintroduzindo a moral que não existe nele.


Mas falta-lhe coragem, falta-lhe coragem de romper com o passado, falta-lhe coragem de ver que os tempos mudaram, falta-lhe coragem de reescrever o futuro do país com clarividência, falta-lhe coragem de dar às costas aos parceiros internos e aos da periferia latina, desequilibrados detentores do poder. Falta-lhe coragem porque lhe falta personalidade. Mas sobra-lhe medo, o medo das Forças. Medo de aliar-se a elas para dignificar o país, para elevar a nação à posição de potência atlântica. Por isso, tropeça seguidamente como chefe de Estado, por isso, fracassa continuamente como comandante em chefe.


Quanto à onça, está quieta além do desejável, parecendo frouxa, como já disseram alguns, mas está alerta, felinamente alerta. É bom não cutucá-la com o canetaço do poder, instrumento mais adequado ao demagógico assistencialismo, corrosivo meio de submeter o povo, já de natureza, servil.


Aileda de Mattos Oliveira é Professora Dr.ª em Língua Portuguesa. Membro da Academia Brasileira de Defesa.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

FUZILEIROS NAVAIS - Tudo isso me fez ficar 30 anos!

Subex-Ref 2012: Fuzileiros Navais treinam pesado no Espírito Santo

SUBEX-REF 2012
Ronaldo Olive


No período de 4 a 14 de julho, a Marinha do Brasil realizou uma grande Manobra Operativa na região de Itaóca, na costa sul do Espírito Santo, reunindo cerca de 650 militares e quase 100 viaturas e equipamentos de engenharia. A coordenação da SUBEX-REF 2012 foi do Comando da Tropa de Reforço e envolveu todas as suas unidades subordinadas, como o Batalhão de Viaturas Anfíbias, o Batalhão Logístico de Fuzileiros Navais, o Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais, a Unidade Médica Expedicionária da Marinha, a Companhia de Apoio ao Desembarque, a Companhia de Polícia e a própria Base de Fuzileiros Navais da Ilha das Flores. O importante evento do calendário operativo do Corpo de Fuzileiros Navais teve como propósito adestrar a TrRef no provimento do apoio logístico e do apoio em movimento aos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais formados no âmbito da Força de Fuzileiros da Esquadra.


TECNOLOGIA & DEFESA acompanhou o evento com exclusividade e, em sua próxima edição impressa, apresentará completa cobertura do mesmo. As fotos a seguir são uma pequena amostra das atividades realizadas no transcorrer da Manobra.
Fuzileiro Naval utiliza detector de minas terrestres
Equipe da Companhia de Polícia faz a guarda de um "prisioneiro"
O moderno hospital de campanha da Unidade Médica Expedicionária da Marinha
Um CLANF do Batalhão Anfíbio utilizando o kit adicional de blindagem reativa
CLANF em progressão por terreno repleto de obstáculos erguidos pelo "inimigo"
Remoção de fuzileiro ferido para a retaguarda, realizada por equipe de socorristas trajando apatrechos de proteção NQB
Fuzileiro Naval equipado com máscara, luvas e demais apetrechos de proteção NQB
Modernas instalações de descontaminação são utilizadas pela Cia NQBR
A Unidade Médica Expedicionária da Marinha conta com avançados recursos para salvar a vida dos feridos em combate
CLANF durante deslocamento anfíbio
Travessia de curso dágua realizada por equipes de engenharia
Transposição de curso dágua com transporte de suprimentos e veículos, realizado pelo pessoal da engenharia de combate
Equipes da engenharia de combate preparam uma área de transposição de curso dágua
Uma ponte de travessia montada sobre pontões flutuantes pela engenharia de combate
As espartanas acomodações na base de Fuzileiros Navais em Itaóca, ES

sábado, 21 de julho de 2012

GBARBOSA ILHÉUS - PÉSSIMO ATENDIMENTO

Estou a mais de dois meses aguardando a aprovação e a expedição de um cartão do GBarbosa. Há cerca de dois meses, quando a loja de Ilhéus ainda não tinha entrado em funcionamento, fui abordada por prepostos daquela empresa com a sugestão de preencher um cadastro para o recebimento de um cartão de compras. Aceitei e forneci os dados solicitados.
Desde que a loja em Ilhéus foi inaugurada, compareci quatro (4) vezes ao setor de atendimento e cumpri todas as exigências que me foram feitas.
Hoje, sendo a quarta vez, e sem solução, decidi entrar no site do GBarbosa para solicitar o encerramento do processo de análise de cadastro, a retirada dos meus dados pessoais dos seus arquivos e uma resposta, via postal ou por e-mail,  de que minhas solicitações foram atendidas. Cliquei no link "Fale conosco", preenchi todos os campos obrigatórios (*) e tentei enviar a mensagem. Todas as vezes que foram clicadas no botão "ENVIAR", aparecia a recomendação "Preencha o campo CPF".  Acontece que o "campo CPF" só aparece quando o motivo escolhido é "Cartão", quando são solicitados além do CPF o número do cartão, que não tenho. 

ABAIXO PODE-SE OBSERVAR QUE NOS CASOS DE RECLAMAÇÕES NÃO EXISTE O "CAMPO CPF":

*
*
*

*
BA
*
Reclamações
*







* * Preenchimento obrigatório.

Depois disso, tentei entrar em contato com o SAC do GBarbosa, cujos telefones estão transcritos abaixo.

0800 979 3290, opção 1 – Assuntos de Lojas GBarbosa
Horário de funcionamento:
Segunda a Sexta das 08:00 às 17:45h
Sábado das 08:00 às 14:00h

Central de Atendimento Cartão GBarbosa
4002 2216 (capital e região metropolitana)
0800 284 1955
(demais localidades)

Infelizmente, isso também não foi possível, uma vez que não são aceitas ligações de telefones celulares. Como o número de pessoas que possuem telefones com linhas fixas diminui a cada dia, deduzo que brevemente ninguém poderá entrar em contato com o SAC do GBarbosa.

Na esperança de que alguém do GBarbosa possa tomar conhecimento, aí está a mensagem que tentei transmitir sem sucesso:

"Esse contato tem a finalidade de solicitar a retirada dos meus dados pessoais do site dessa empresa. O principal fato que motivou essa solicitação está no péssimo atendimento do setor responsável pela análise e expedição de cartões, conforme abaixo:
1) Fui abordada por um preposto da empresa numa das ruas da cidade de Ilhéus e concordei em preencher um formulário de cadastramento;
2) Naquela oportunidade só me foram solicitados nome, CPF, endereço e telefone;
3) Quando compareci à loja para retirar o cartão, fui informada que deveria apresentar um extrato pago de outro cartão ou de conta bancária. Ressalta-se que tal exigência não fora apresentada quando do preenchimento cadastral;
4) Retornei à loja levando meu extrato de conta bancária, o qual foi digitalmente ou por meio de FAX enviado ao setor competente para análise; e
5) Decorridos aproximadamente 30 dias, retornei à loja (hoje, 21/07/2012) e, depois de enfrentar longa fila, fui informada de que meu cadastro ainda encontra-se sob análise.
Diante do exposto, reitero que os meus dados pessoais, fornecidos durante o preenchimento do cadastro, sejam apagados dos arquivos dessa empresa e que o envio do cartão seja sustado.
Solicito ainda que essa empresa me envie resposta postal ou por e-mail informando que o que ora solicito foi atendido.

Atenciosamente,

Maria Gilma"







sábado, 7 de julho de 2012

MARINHA DO BRASIL PERDE PILOTO EM VÔO DE TREINAMENTO

Piloto da Marinha morre após se ejetar de Super Tucano no MS

Aeronáutica confirma morte de piloto em queda de caça em Campo Grande
Caça estava indo com outro avião para treinamento no Pará, diz FAB.
Acidente aconteceu em uma área de pastagem próximo ao Indubrasil.
Avião da FAB caiu em área rural de Campo Grande MS (Foto: Wendy Tonhati/G1 MS)
Com o impacto da queda, aeronave ficou parcialmente enterrada (Foto: Wendy Tonhati/G1 MS)

Uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu na manhã deste sábado (7) em Campo Grande. A queda do caça A-29 Super Tucano aconteceu às 7h40 (horário de MS) em uma área de pastagem próximo a um distrito industrial da cidade. O piloto, único ocupante do avião, morreu no local.
Conforme a FAB, o capitão-tenente Bruno de Oliveira Rodrigues, 32 anos, era oficial da Marinha e, desde o início de 2011, fazia o Curso de Líder de Esquadrilha da Aviação de Caça no Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação da FAB, na capital sul-mato-grossense.
A assessoria de imprensa da Marinha informou que Rodrigues nasceu no Rio de Janeiro e estava na corporação desde fevereiro de 1997. Ultimamente, estava lotado em Ladário, a 435 km de Campo Grande.


O comandante do Esquadrão de Comando da Base Aérea de Campo Grande (BACG), major Luciano Sivieri, disse ao G1 que o A-29 Super Tucano estava indo com outra aeronave do mesmo modelo para um operação de uso de armas na Base Aérea do Cachimbo, em Novo Progresso (PA). Os dois caças pertencem ao Esquadrão Flecha, sediado na capital de Mato Grosso do Sul, e foram fabricados pela Embraer.
Quando uma das aeronaves caiu, a outra voltou para a Base em Campo Grande. Segundo a FAB, o piloto se ejetou às 7h40 (horário de MS) antes da queda na área de pastagem.
O corpo dele foi localizado em outro local e foi resgatado por helicópteros da Aeronáutica. Com o impacto da queda, a aeronave ficou parcialmente enterrada, ficando apenas com a parte traseira visível.
Helicóptero que resgatou corpo de piloto da FAB após queda de caça (Foto: Wendy Tonhati/G1 MS)
Trabalhadores de uma indústria da região foram os primeiros que viram o acidente. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a área do acidente foi isolada em um raio de 300 metros porque havia risco de explosão, já que vazou combustível da aeronave.
Conforme a nota da Força Aérea, “a Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os fatores que contribuíram para o acidente e está prestando todo apoio aos familiares”.

FRAGATA UNIÃO - REGRESSO APÓS 9 MESES EM MISSÃO DE PAZ

Fragata da Marinha retorna ao RJ após nove meses no Líbano

Após missão de 9 meses no Líbano, fragata da Marinha desembarca no RJ
Embarcação chegou ao porto do Rio neste sábado (7).

Equipe participou da Missão de Paz da ONU.

Filha se emociona ao reencontrar pai (Foto: Rudy Trindade / Frame / AE)
Filha se emociona ao reencontrar pai (Foto: Rudy Trindade / Frame / AE)
A fragata passou seis meses na patrulha da costa libanesa e integrou a Força Tarefa-Marítima, da Força Interina das Nações Unidas no Líbano. Segundo a Marinha, a fragata União atuou para evitar a entrada de armamento ilegal no Líbano e ajudar na formação do pessoal da Marinha Libanesa, além de realizar atividades de controle do trânsito de embarcações e aeronaves na área de operações.
A fragata brasileira União, da Marinha, chegou ao porto do Rio de Janeiro neste sábado (7), após missão de nove meses no Líbano.  O grupo participou da Missão de Paz das Organizações das Nações Unidas (ONU) naquele país. (Foto: Rudy Trindade / Frame / AE)A fragata brasileira União, da Marinha, chegou ao porto do Rio de Janeiro neste sábado (7), após missão de nove meses no Líbano. O grupo participou da Missão de Paz das Organizações das Nações Unidas (ONU) naquele país. (Foto: Rudy Trindade / Frame / AE)
Casal se beija após ficar nove meses sem se ver (Foto: Rudy Trindade / Frame / AE)Casal se beija após ficar nove meses sem se ver (Foto: Rudy Trindade / Frame / AE)
Fragata União
A embarcação foi incorporada à Marinha do Brasil em 12 de setembro de 1980. Totalmente construída no Arsenal de Marinha no Rio de Janeiro, é empregada em missão de escolta na costa brasileira. A tripulação é composta por quase 300 militares.
 
G1/montedo.com

O povo é quem paga o pato do político sem vergonha!

Poema no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Merlânio Maia


Escute aqui Deputado:

Que cara de pau é esta?
Ter seu salário aumentado
No apagar da luz da festa?

Veja quanto ganha o povo

Que vive dentro de um ovo
E sequer de longe sonha
Que votou num carrapato
E o povo é quem paga o pato
Do político sem vergonha!

O malandro bota a cara

Num santinho colorido
É promessa que não para
Depois se faz esquecido
E nem bem ganhou de novo
Começa a enganar o povo
Com safadeza medonha
Logo se transforma em rato
E o povo é quem paga o pato
Do político sem vergonha!

Vota aumento do salário

Porém não é o do povo
É o soldo salafrário
No seu contra cheque novo
É tão grande a safadeza
Que desliza com destreza
Negocia sua peçonha
Votam juntos, fazem trato
E o povo é quem paga o pato
Do político sem vergonha!

Tenha vergonha na cara

Olhe a miséria do mundo
Deixe dessa sua tara
De ir ao poço até o fundo
Honre o mandato que tem
Zele o eleitor que inda tem
Deixe de tanta mangonha
Que amanhã é um fato
E o povo arranca o mandato
Do político sem vergonha!


Merlânio Maia é Poeta.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

R$ 11 mil: encanador da Câmara Municipal de São Paulo ganha mais que um coronel do Exército

Encanador da Câmara Municipal de São Paulo ganha R$ 11 mil mensais
Lista completa de remuneração da Casa, divulgada na segunda, mostra mais discrepâncias nos salários

Diego Zanchetta e Rodrigo Burgarelli
É a 1ª vez que se discute isso, pois é a 1ª vez que
se deu essa informação', diz presidente da Casa
Tiago Queiroz/AE
SÃO PAULO - Funcionários de nível básico contratados pela Câmara Municipal de São Paulo ganham salários mais de dez vezes maiores do que se paga no mercado para recém-contratados. Um encanador lotado no departamento de Zeladoria da Casa tem salário de R$ 11 mil. Um chaveiro, da mesma seção, recebe R$ 10,9 mil todo mês. E até um operador de máquina copiadora, outro cargo que exige apenas ensino fundamental para a contratação, ganha R$ 9,3 mil mensais.
 
Tiago Queiroz/AE
 
Os dados fazem parte da segunda e última leva de funcionários do Legislativo que tiveram os salários divulgados no site oficial da Casa. A Câmara Municipal de São Paulo foi o primeiro órgão desse poder em todo o Brasil a divulgar os subsídios de seus servidores. No total, a Câmara tem 662 funcionários concursados e 1.196 que ocupam cargos em comissão - ou seja, podem ser livremente nomeados por vereadores ou pela Mesa Diretora.
A reportagem comparou os números com a média dos salários de recém-admitidos na capital paulista desde janeiro deste ano divulgada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. A média salarial para os encanadores contratados foi de R$ 1,2 mil. Para os chaveiros, de R$ 895. E para os operadores de copiadoras, de apenas R$ 799.
As explicações para os salários tão altos estão na legislação que rege o serviço público municipal. Uma série de gratificações e aumentos automáticos já é programada de acordo com o tempo de serviço, o que leva funcionários que executam funções simples, mas que estão há mais de 20 anos na Casa, como o chaveiro, o encanador e o fotocopiador, a ganharem mais do que servidores com curso superior.

Limpeza
Outros exemplos de altos salários estão no setor de Copa e Limpeza. Lá, 13 garçons que trabalham nos coquetéis e eventos realizados nas dependências da Câmara recebem, em média, cerca de R$ 7,5 mil por mês. O maior salário é de um funcionário com 24 anos e 11 meses de serviço: R$ 10.294,71 mensais. Na iniciativa privada, o salário médio dos garçons recém-contratados é de R$ 872, segundo o Caged. Nesse mesmo departamento, sete auxiliares de copeira recebem até R$ 9,7 mil por mês, ante R$ 825 no mercado.
No setor de Frota e Garagem, também há salários que chamam a atenção do contribuinte. Além do garagista que ganha R$ 11 mil por mês, conforme noticiado pelo Estado no mês passado, trabalham ali dois lavadores de carro com salário maior que R$ 6 mil. Um deles, com 26 anos de casa, recebe R$ 8,3 mil brutos. A média da cidade para essa profissão é de R$ 783 mensais.
Reforma administrativa. Os altos salários da Câmara estão concentrados em servidores com mais de 20 anos de trabalho, que foram beneficiados por regras que permitiam a incorporação de gratificações e bônus ao salário-base. Em 2003, uma reforma idealizada pelo vereador Cláudio Fonseca (PPS) limitou o ganho dos novos funcionários de nível básico a cerca de R$ 4 mil.
Essa regra, porém, só vale para quem prestou concurso após essa data. "Na minha opinião, o teto do salários da Câmara deveria ser o dos vereadores (cerca de R$ 9,2 mil)", diz Fonseca. Já o presidente da Câmara, José Police Neto (PSD), afirmou que é a primeira vez que "se vai discutir esse tema porque é a primeira vez que se deu essa informação".
 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

COMO SE DIZ NO BOXE: "ALGUÉM ACUSOU O GOLPE"


Por Jorge Alberto Forrer Garcia * 

Acredito que alguns setores das esquerdas brasileiras subestimaram a capacidade dos militares da Reserva de reagirem contra o estado de coisas por que passa o País.
Era de se esperar que parte da Intelligentsia nacional fosse, no mínimo, mais inteligente, ou menos parcial.
O jornal O Estado de São Paulo, de 6 de março de 2012, faz referência a um manifesto de cineastas brasileiros no qual, entre outras coisas, repudiam as recentes declarações de militares, com destaque para a inquietação de oficiais da reserva, com relação à Comissão da Verdade.


Em meio àqueles surrados chavões esquerdistas, o manifesto diz que os diretores de cinema repudiam os ataques "desses setores minoritários das Forças Armadas" que, de forma alguma, poderão obstruir as investigações que deverão ser iniciadas o quanto antes (destaco: o quanto antes...). Diz, ainda: "estaremos atentos para que tal comissão seja composta por pessoas comprometidas com a democracia e com a verdade."

 Gostaria inicialmente, com a devida vênia, de levar ao conhecimento dos senhores diretores de cinema que nas Forças Armadas não existem "setores minoritários", embora seja isso o que muita gente queira fazer parecer. O "setor minoritário" a que os senhores fazem referência, nada mais é do que a Reserva militar mobilizável do Brasil. Um dia, os integrantes dessa Reserva estiveram no serviço ativo. E foi nessa época que viveram, presenciaram ou construíram outra parte da verdade que agora, por ser extremamente oportuno, eles querem que seja esclarecida também.

Os militares que combateram a subversão, a guerrilha e o terrorismo não formavam uma milícia de loucos desgovernados que combatiam de forma acéfala. Eles formavam organizações militares, normalmente de pequeno efetivo, mas legalmente constituídas por leis, atos e diretrizes específicas.

Esses militares, hoje na Reserva, não eram um grupo de facínoras. Eles compunham uma força lutando por ordem do Estado contra uma força, completamente irregular, cujas principais armas eram a surpresa e a traição. O que cabia a esses militares era de uma forma ou de outra, vencer a parte que lhes opunha resistência de armas na mão. O que foi feito. E bem.

Guerrilha? Subversão? Terrorismo? Muito mais do que temas para filmes, foram coisas que existiram no "mundo real". E causaram muitos danos à população brasileira, essa mesma que no seu manifesto os diretores de cinema querem jogar contra os militares da Reserva. Mas isso já é assunto por demais sabido e comentado.

Talvez seja o caso de lembrar aos senhores diretores de cinema que muitos de seus filmes não teriam enredo se não fosse o papel, ainda que estereotipado, que sempre reservaram para os militares.

Iniciamos com um "campeão de bilheteria": O que é isso companheiro?”“. Há como dizer, de sã consciência, que esse filme não retrata as articulações de associações criminosas para o cometimento de um crime? Ou planejar e executar um sequestro, mantendo a vítima em cárcere privado por dias, e, assim, submeter sua família à tortura, não pode ser considerado como um crime?

 Tomemos "Lamarca. O Capitão da Guerrilha". Não obstante todo o engajamento ideológico de seu diretor e do ator principal, é possível, à luz da lógica, negar o fato de Lamarca ter sido um traidor, um desertor e um ladrão, e, por isso, ter sido buscado pelos militares Brasil afora?

Vejamos "Hércules 56". Por acaso não trata o filme de uma reunião, na vida real, de pessoas que cometeram todos os tipos de crimes como assaltos, mortes e sequestros de pessoas? E que no filme revelam suas verdadeiras ações e intenções da época? O filme não retrata verdadeira reunião festiva para relembrar uma pretérita associação para o crime?

Quem sabe... "Batismo de Sangue"? “““ Por mais que se torne os padres adeptos da luta armada em “anjos” e” mártires”, não há como negar que seu "guia espiritual" era Marighella, líder de organização criminosa e autor de um opúsculo denominado "Mini manual do Guerrilheiro Urbano".

Se observarmos "Araguaia. Conspiração do Silêncio", o subversivo "Oswaldo" que ali é retratado não parece um semideus descido do Olimpo diretamente para a selva amazônica? Só que o diretor esqueceu-se de mostrar os crimes que ele cometeu e levou seu grupo a cometer. Esse senhor chegou a negar aos militares uma trégua para que retirassem do campo de batalha o corpo de um soldado morto por ele. Quando se conseguiu recolher o corpo, pouco restava, senão a parte protegida pelo calçado.

Então senhores diretores de cinema do Brasil, não seria a Comissão da Verdade uma excelente oportunidade para, como num filme, estabelecer-se quem deu o primeiro tiro? Quem detonou a primeira bomba? Quem fez as primeiras vítimas? Quem assaltou bancos, carros-fortes e trens? Quem matou e aleijou pessoas inocentes, algumas delas mortas com extrema violência, tomando-as como simples efeitos colaterais? O que foi feito dos milhões roubados? Como se negociaram as armas que Lamarca roubou? Por que treinar em Cuba, Coréia do Norte e noutros países que se destacam por suas "democracias"? Tudo isso daria bons filmes.

 Caso os diretores de cinema, como dizem no seu manifesto, estivessem cuidando da memória nacional, como poderiam não ser a favor de uma comissão da verdade que ouvisse ambos os lados? Para o bem da cinematografia nacional, seria bom, e a sociedade agradeceria, se os senhores ajudassem a mostrar o outro lado. Seriam mais filmes... Embora, devo admitir, o patrocínio viria a ser mais difícil.

É bem como disse no manifesto a Sra. Lúcia Murat: "Se a gente, a sociedade civil, que é maioria, não defender nosso direito de conhecer a história do Brasil, quem vai?" Caso a senhora me permita, posso indicar-lhe uma resposta: por incrível que pareça, serão os militares da Reserva e um significativo número de civis, que concordam com aqueles, que lhes ajudarão. Pois, ao que parece, são os únicos a quererem ver a História do Brasil completamente contada.

* Coronel Reformado - Curitiba/PR

DIRETO DO "A VERDADE SUFOCADA"

Até quando tripudiarão sobre nossa paciência? 

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Amiúde, encontramos militares, mormente da Reserva, e civis, que estão possessos de indignação.
Os revoltados, em alto e bom som, esbravejam contra tudo e contra todos, e motivos não faltam. Ensandecidos enumeram um rosário de patifarias no varejo e no atacado e, também, as infames cusparadas na face dos militares.
Coitados, falam de roldão sobre a Comissão da Verdade, muitos nem sabem dos Comitês pró – Comissão que foram criados em cada estado, e que realizam mutirões para coletar as vítimas da repressão e os seus algozes. Sem contar a turma do “esculacho”, pronta para denegrir e crucificar a quem caiu na sua alça de mira.

Aqui e acolá surgem, em grupos, com palavras de ordem, ou desordem, com pichações, com escárnio, infernizando a vida de quem participou, honradamente, na luta contra a subversão, e mesmo daqueles, que apenas passaram por perto. Mas, ai dos vencidos.

Outros enrubescem, lembrando o caso do Cadete Lapoente. Que vergonha. E dos uniformes com propaganda no uniforme da tropa de pacificação do EB nos morros do Rio de Janeiro.

E relembram como as instituições militares caíram nas mãos do famigerado Grupo “Tortura Nunca Mais” e na sanha de seus acólitos, inclusive dos membros de altíssimo coturno do desgoverno.

Também os mais otimistas comentam com tristeza o que esperam do julgamento do Mensalão, pois são tantos os Ministros do STF nomeados pelos desgovernos, que só por milagre poderá acontecer algo de depreciativo para os acusados de maior relevância.

Se o Dirceu for sacrificado, o que ninguém espera, continuará nos bastidores, desempenhando o seu conhecido papel. Se absolvido, sabe – se lá, não será o nosso próximo Vice?

E a CPMI do Cachoeira?

A água despenca aos turbilhões, e vemos nadar, sofregamente, um cardume de tubarões, nadadeira dorsal à mostra, prontos para estraçalhar aqueles peixinhos que podem trazer - lhes algum problema, e nada mais. Breve, da enxurrada, sobrará na terra árida da falta de justiça, um miserável filete.

Aos poucos, os exaltados vão baixando o tom de voz, e a indignação passa à decepção, à tristeza, à magoa, pois aos canalhas de hoje juntam – se os de ontem, e lembram como a metamorfose atacava ao Sarney, à Roseana, ao Maluf, ao Collor e uma melancolia angustiada invade o coração daqueles amarrotados brasileiros, ao vê-los, lépidos, sorridentes e calorosamente abraçados.

É triste, mas é a mais pura verdade.

Resta esperar um tsunami, não um vagalhão de águas arrasador, que desabe sobre o Brasil varonil, porém uma onda de moralidade que se abata sobre a canalhice trigueira, e faça uma faxina no mar de lama que encobre a nossa terra.

O Brasil é um botim valioso, rendoso, tanto que unem – se os mais deploráveis e velhacos nativos, para cada sacar o que puder.

Para alguns, basta saciar a sedenta vaidade mas o poder, não vem só, traz mordomias, adoradores e riquezas; para outros, move a cobiça, a presença na mídia, a proximidade com o poder e suas vantagens, como a impunidade.

Todos, independentemente da raça, da cor, da crença, da ideologia, são abomináveis patifes, dispostos a pegarem o que puderem, enquanto não houver um pingo de dignidade e de homens com um mínimo de determinação dispostos a dar um basta em tamanho descalabro.

Sim, nós nascemos assim, sem vergonha, sem atitude, e vamos vivendo como zumbis, ou ao que tudo indica sucumbiremos na mais nojenta cova rasa.
 
Brasília, DF, 20 de junho de 2012,

 

domingo, 17 de junho de 2012

"PILOTOS DE ELEVADOR" DO SENADO GANHAM MAIS DO QUE ELES

 

 

OS MILITARES E AS MOVIMENTAÇÕES

Fugindo do RJ: militares das Forças Armadas entram na justiça contra transferências

Militares entram na Justiça para não prestar serviço no Rio

MARCO AURELIO REIS
A defasagem dos soldos das Forças Armadas em relação ao custo de vida do Rio chegou ao extremo de militares de outros estados, sobretudo do Nordeste, recorrem ao Judiciário para reverter transferências para cá. O grupo que evita vir é espantando pela falta de vagas em vilas militares, pelos elevados preços dos aluguéis e pelo bilhete único (que retira do contracheque a verba do auxílio-transporte, atrapalhando manobras financeiras tão comuns em tempos de soldos baixos).
Vem de praças da Marinha a reação mais forte contra as transferências. Quem está com ação na Justiça Federal tem alegado imperativo familiar para não vir. Com isso, evocam dispositivo constitucional de proteção à família contra o ordenamento interno dos quartéis.
Tem pesado ainda provas anexadas pelos praças indicando que oficiais, mesmo com seis anos na mesma localidade, não são transferidos quando não solicitam.
“Tem praça sendo transferido faltando poucos dias para entrar no prazo legal de permanência (dois anos antes de completar o tempo de serviço para ir para reserva”, conta à Coluna militar que está na Justiça contra transferência para o Rio em 2013.

RESPOSTA OFICIAL
Procurada, a Marinha informou “não proceder a alegada diferenciação entre movimentações de oficiais e praças”. Explicou que as transferências se dão por “interesse do serviço”

NOTA OFICAL DA MARINHA

QUEIXAS SOBRE TRANSFERÊNCIAS PARA O RIO
Senhor jornalista,
Em atenção à sua solicitação, participo a Vossa Senhoria que as movimentações de Pessoal Militar na Marinha do Brasil (MB) são reguladas pelas "Normas para designação, nomeação e afastamentos temporários do serviço do Pessoal Militar da Marinha do Brasil (DGPM-310 - 4ªRev/Mod2)", aplicada a Oficiais e Praças. Tais movimentações são realizadas, na maioria das vezes, por interesse do Serviço, com o propósito de atender às necessidades de preenchimento dos cargos, funções e incumbências das tabelas de lotação das Organizações Militares (OM) da MB, distribuídas por todo o território nacional. 
Excepcionalmente, poderão atender ao Interesse do Próprio Militar (Oficial ou Praça), por troca, por motivo social, para acompanhar cônjuge ou para cumprir cláusula de embarque. Essas também atendem ao previsto na supracitada norma e envolvem condições especiais, tais como ocorrer sem ônus para a MB, atender à criteriosa avaliação social, etc. 
As necessidades de pessoal das OM da MB são distintas em termos quantitativos e qualitativos, em função de fatores condicionantes tais como: área de conhecimento, habilitações, setor de emprego do pessoal (operativo / apoio), entre outros. Neste contexto, considerando que as carreiras são totalmente distintas, as movimentações de Oficiais e Praças são precedidas de análises independentes para cada caso, sem deixar de cumprir as normas estabelecidas. 
As normas em questão preveem, em seu art 2.4, alínea g, que a permanência de um militar servindo em uma determinada Organização Militar é, para Oficiais: mínimo de dois e máximo de quatro anos; e para Praças: mínimo de três e máximo de seis anos. 
Cumpre ressaltar que o inciso 3.3.1, alínea f, da DGPM-310 (4ªRev-Mod2), citado no e-mail, além de estabelecer como seis anos o tempo que a Marinha do Brasil considera que o militar, Oficial ou Praça, não deverá ultrapassar fora da área do Rio de Janeiro, também normatiza exceções a esses casos, que são a absoluta necessidade do serviço, por motivo social ou quando o militar estiver respondendo na Justiça, em liberdade. Tais exceções são válidas para Oficiais e Praças. 
Adicionalmente, na subalínea II, citada no e-mail, e válida apenas para as Praças, as seguintes ocorrências podem motivar uma prorrogação do tempo máximo em uma região fora da área do Rio de Janeiro: caso esteja autorizada a iniciar gozo de qualquer tipo de licença; cumprindo requisito de carreira; com tempo de serviço que lhe faculte requerer Transferência para a Reserva Remunerada com menos de dois anos na nova sede; ou que não tenha a previsão de permanecer na nova comissão, pelo tempo mínimo previsto. 
Do exposto, fica claro que não procede a alegada diferenciação entre as movimentações de Oficiais e Praças.
Atenciosamente,
PAULO MAURICIO FARIAS ALVES
Vice-Almirante 
Diretor