quinta-feira, 28 de junho de 2012

QUARTEL-GENERAL DOS FUZILEIROS NAVAIS - PARADA DO POR DO SOL


quarta-feira, 20 de junho de 2012

COMO SE DIZ NO BOXE: "ALGUÉM ACUSOU O GOLPE"


Por Jorge Alberto Forrer Garcia * 

Acredito que alguns setores das esquerdas brasileiras subestimaram a capacidade dos militares da Reserva de reagirem contra o estado de coisas por que passa o País.
Era de se esperar que parte da Intelligentsia nacional fosse, no mínimo, mais inteligente, ou menos parcial.
O jornal O Estado de São Paulo, de 6 de março de 2012, faz referência a um manifesto de cineastas brasileiros no qual, entre outras coisas, repudiam as recentes declarações de militares, com destaque para a inquietação de oficiais da reserva, com relação à Comissão da Verdade.


Em meio àqueles surrados chavões esquerdistas, o manifesto diz que os diretores de cinema repudiam os ataques "desses setores minoritários das Forças Armadas" que, de forma alguma, poderão obstruir as investigações que deverão ser iniciadas o quanto antes (destaco: o quanto antes...). Diz, ainda: "estaremos atentos para que tal comissão seja composta por pessoas comprometidas com a democracia e com a verdade."

 Gostaria inicialmente, com a devida vênia, de levar ao conhecimento dos senhores diretores de cinema que nas Forças Armadas não existem "setores minoritários", embora seja isso o que muita gente queira fazer parecer. O "setor minoritário" a que os senhores fazem referência, nada mais é do que a Reserva militar mobilizável do Brasil. Um dia, os integrantes dessa Reserva estiveram no serviço ativo. E foi nessa época que viveram, presenciaram ou construíram outra parte da verdade que agora, por ser extremamente oportuno, eles querem que seja esclarecida também.

Os militares que combateram a subversão, a guerrilha e o terrorismo não formavam uma milícia de loucos desgovernados que combatiam de forma acéfala. Eles formavam organizações militares, normalmente de pequeno efetivo, mas legalmente constituídas por leis, atos e diretrizes específicas.

Esses militares, hoje na Reserva, não eram um grupo de facínoras. Eles compunham uma força lutando por ordem do Estado contra uma força, completamente irregular, cujas principais armas eram a surpresa e a traição. O que cabia a esses militares era de uma forma ou de outra, vencer a parte que lhes opunha resistência de armas na mão. O que foi feito. E bem.

Guerrilha? Subversão? Terrorismo? Muito mais do que temas para filmes, foram coisas que existiram no "mundo real". E causaram muitos danos à população brasileira, essa mesma que no seu manifesto os diretores de cinema querem jogar contra os militares da Reserva. Mas isso já é assunto por demais sabido e comentado.

Talvez seja o caso de lembrar aos senhores diretores de cinema que muitos de seus filmes não teriam enredo se não fosse o papel, ainda que estereotipado, que sempre reservaram para os militares.

Iniciamos com um "campeão de bilheteria": O que é isso companheiro?”“. Há como dizer, de sã consciência, que esse filme não retrata as articulações de associações criminosas para o cometimento de um crime? Ou planejar e executar um sequestro, mantendo a vítima em cárcere privado por dias, e, assim, submeter sua família à tortura, não pode ser considerado como um crime?

 Tomemos "Lamarca. O Capitão da Guerrilha". Não obstante todo o engajamento ideológico de seu diretor e do ator principal, é possível, à luz da lógica, negar o fato de Lamarca ter sido um traidor, um desertor e um ladrão, e, por isso, ter sido buscado pelos militares Brasil afora?

Vejamos "Hércules 56". Por acaso não trata o filme de uma reunião, na vida real, de pessoas que cometeram todos os tipos de crimes como assaltos, mortes e sequestros de pessoas? E que no filme revelam suas verdadeiras ações e intenções da época? O filme não retrata verdadeira reunião festiva para relembrar uma pretérita associação para o crime?

Quem sabe... "Batismo de Sangue"? “““ Por mais que se torne os padres adeptos da luta armada em “anjos” e” mártires”, não há como negar que seu "guia espiritual" era Marighella, líder de organização criminosa e autor de um opúsculo denominado "Mini manual do Guerrilheiro Urbano".

Se observarmos "Araguaia. Conspiração do Silêncio", o subversivo "Oswaldo" que ali é retratado não parece um semideus descido do Olimpo diretamente para a selva amazônica? Só que o diretor esqueceu-se de mostrar os crimes que ele cometeu e levou seu grupo a cometer. Esse senhor chegou a negar aos militares uma trégua para que retirassem do campo de batalha o corpo de um soldado morto por ele. Quando se conseguiu recolher o corpo, pouco restava, senão a parte protegida pelo calçado.

Então senhores diretores de cinema do Brasil, não seria a Comissão da Verdade uma excelente oportunidade para, como num filme, estabelecer-se quem deu o primeiro tiro? Quem detonou a primeira bomba? Quem fez as primeiras vítimas? Quem assaltou bancos, carros-fortes e trens? Quem matou e aleijou pessoas inocentes, algumas delas mortas com extrema violência, tomando-as como simples efeitos colaterais? O que foi feito dos milhões roubados? Como se negociaram as armas que Lamarca roubou? Por que treinar em Cuba, Coréia do Norte e noutros países que se destacam por suas "democracias"? Tudo isso daria bons filmes.

 Caso os diretores de cinema, como dizem no seu manifesto, estivessem cuidando da memória nacional, como poderiam não ser a favor de uma comissão da verdade que ouvisse ambos os lados? Para o bem da cinematografia nacional, seria bom, e a sociedade agradeceria, se os senhores ajudassem a mostrar o outro lado. Seriam mais filmes... Embora, devo admitir, o patrocínio viria a ser mais difícil.

É bem como disse no manifesto a Sra. Lúcia Murat: "Se a gente, a sociedade civil, que é maioria, não defender nosso direito de conhecer a história do Brasil, quem vai?" Caso a senhora me permita, posso indicar-lhe uma resposta: por incrível que pareça, serão os militares da Reserva e um significativo número de civis, que concordam com aqueles, que lhes ajudarão. Pois, ao que parece, são os únicos a quererem ver a História do Brasil completamente contada.

* Coronel Reformado - Curitiba/PR

DIRETO DO "A VERDADE SUFOCADA"

Até quando tripudiarão sobre nossa paciência? 

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Amiúde, encontramos militares, mormente da Reserva, e civis, que estão possessos de indignação.
Os revoltados, em alto e bom som, esbravejam contra tudo e contra todos, e motivos não faltam. Ensandecidos enumeram um rosário de patifarias no varejo e no atacado e, também, as infames cusparadas na face dos militares.
Coitados, falam de roldão sobre a Comissão da Verdade, muitos nem sabem dos Comitês pró – Comissão que foram criados em cada estado, e que realizam mutirões para coletar as vítimas da repressão e os seus algozes. Sem contar a turma do “esculacho”, pronta para denegrir e crucificar a quem caiu na sua alça de mira.

Aqui e acolá surgem, em grupos, com palavras de ordem, ou desordem, com pichações, com escárnio, infernizando a vida de quem participou, honradamente, na luta contra a subversão, e mesmo daqueles, que apenas passaram por perto. Mas, ai dos vencidos.

Outros enrubescem, lembrando o caso do Cadete Lapoente. Que vergonha. E dos uniformes com propaganda no uniforme da tropa de pacificação do EB nos morros do Rio de Janeiro.

E relembram como as instituições militares caíram nas mãos do famigerado Grupo “Tortura Nunca Mais” e na sanha de seus acólitos, inclusive dos membros de altíssimo coturno do desgoverno.

Também os mais otimistas comentam com tristeza o que esperam do julgamento do Mensalão, pois são tantos os Ministros do STF nomeados pelos desgovernos, que só por milagre poderá acontecer algo de depreciativo para os acusados de maior relevância.

Se o Dirceu for sacrificado, o que ninguém espera, continuará nos bastidores, desempenhando o seu conhecido papel. Se absolvido, sabe – se lá, não será o nosso próximo Vice?

E a CPMI do Cachoeira?

A água despenca aos turbilhões, e vemos nadar, sofregamente, um cardume de tubarões, nadadeira dorsal à mostra, prontos para estraçalhar aqueles peixinhos que podem trazer - lhes algum problema, e nada mais. Breve, da enxurrada, sobrará na terra árida da falta de justiça, um miserável filete.

Aos poucos, os exaltados vão baixando o tom de voz, e a indignação passa à decepção, à tristeza, à magoa, pois aos canalhas de hoje juntam – se os de ontem, e lembram como a metamorfose atacava ao Sarney, à Roseana, ao Maluf, ao Collor e uma melancolia angustiada invade o coração daqueles amarrotados brasileiros, ao vê-los, lépidos, sorridentes e calorosamente abraçados.

É triste, mas é a mais pura verdade.

Resta esperar um tsunami, não um vagalhão de águas arrasador, que desabe sobre o Brasil varonil, porém uma onda de moralidade que se abata sobre a canalhice trigueira, e faça uma faxina no mar de lama que encobre a nossa terra.

O Brasil é um botim valioso, rendoso, tanto que unem – se os mais deploráveis e velhacos nativos, para cada sacar o que puder.

Para alguns, basta saciar a sedenta vaidade mas o poder, não vem só, traz mordomias, adoradores e riquezas; para outros, move a cobiça, a presença na mídia, a proximidade com o poder e suas vantagens, como a impunidade.

Todos, independentemente da raça, da cor, da crença, da ideologia, são abomináveis patifes, dispostos a pegarem o que puderem, enquanto não houver um pingo de dignidade e de homens com um mínimo de determinação dispostos a dar um basta em tamanho descalabro.

Sim, nós nascemos assim, sem vergonha, sem atitude, e vamos vivendo como zumbis, ou ao que tudo indica sucumbiremos na mais nojenta cova rasa.
 
Brasília, DF, 20 de junho de 2012,

 

domingo, 17 de junho de 2012

"PILOTOS DE ELEVADOR" DO SENADO GANHAM MAIS DO QUE ELES

 

 

OS MILITARES E AS MOVIMENTAÇÕES

Fugindo do RJ: militares das Forças Armadas entram na justiça contra transferências

Militares entram na Justiça para não prestar serviço no Rio

MARCO AURELIO REIS
A defasagem dos soldos das Forças Armadas em relação ao custo de vida do Rio chegou ao extremo de militares de outros estados, sobretudo do Nordeste, recorrem ao Judiciário para reverter transferências para cá. O grupo que evita vir é espantando pela falta de vagas em vilas militares, pelos elevados preços dos aluguéis e pelo bilhete único (que retira do contracheque a verba do auxílio-transporte, atrapalhando manobras financeiras tão comuns em tempos de soldos baixos).
Vem de praças da Marinha a reação mais forte contra as transferências. Quem está com ação na Justiça Federal tem alegado imperativo familiar para não vir. Com isso, evocam dispositivo constitucional de proteção à família contra o ordenamento interno dos quartéis.
Tem pesado ainda provas anexadas pelos praças indicando que oficiais, mesmo com seis anos na mesma localidade, não são transferidos quando não solicitam.
“Tem praça sendo transferido faltando poucos dias para entrar no prazo legal de permanência (dois anos antes de completar o tempo de serviço para ir para reserva”, conta à Coluna militar que está na Justiça contra transferência para o Rio em 2013.

RESPOSTA OFICIAL
Procurada, a Marinha informou “não proceder a alegada diferenciação entre movimentações de oficiais e praças”. Explicou que as transferências se dão por “interesse do serviço”

NOTA OFICAL DA MARINHA

QUEIXAS SOBRE TRANSFERÊNCIAS PARA O RIO
Senhor jornalista,
Em atenção à sua solicitação, participo a Vossa Senhoria que as movimentações de Pessoal Militar na Marinha do Brasil (MB) são reguladas pelas "Normas para designação, nomeação e afastamentos temporários do serviço do Pessoal Militar da Marinha do Brasil (DGPM-310 - 4ªRev/Mod2)", aplicada a Oficiais e Praças. Tais movimentações são realizadas, na maioria das vezes, por interesse do Serviço, com o propósito de atender às necessidades de preenchimento dos cargos, funções e incumbências das tabelas de lotação das Organizações Militares (OM) da MB, distribuídas por todo o território nacional. 
Excepcionalmente, poderão atender ao Interesse do Próprio Militar (Oficial ou Praça), por troca, por motivo social, para acompanhar cônjuge ou para cumprir cláusula de embarque. Essas também atendem ao previsto na supracitada norma e envolvem condições especiais, tais como ocorrer sem ônus para a MB, atender à criteriosa avaliação social, etc. 
As necessidades de pessoal das OM da MB são distintas em termos quantitativos e qualitativos, em função de fatores condicionantes tais como: área de conhecimento, habilitações, setor de emprego do pessoal (operativo / apoio), entre outros. Neste contexto, considerando que as carreiras são totalmente distintas, as movimentações de Oficiais e Praças são precedidas de análises independentes para cada caso, sem deixar de cumprir as normas estabelecidas. 
As normas em questão preveem, em seu art 2.4, alínea g, que a permanência de um militar servindo em uma determinada Organização Militar é, para Oficiais: mínimo de dois e máximo de quatro anos; e para Praças: mínimo de três e máximo de seis anos. 
Cumpre ressaltar que o inciso 3.3.1, alínea f, da DGPM-310 (4ªRev-Mod2), citado no e-mail, além de estabelecer como seis anos o tempo que a Marinha do Brasil considera que o militar, Oficial ou Praça, não deverá ultrapassar fora da área do Rio de Janeiro, também normatiza exceções a esses casos, que são a absoluta necessidade do serviço, por motivo social ou quando o militar estiver respondendo na Justiça, em liberdade. Tais exceções são válidas para Oficiais e Praças. 
Adicionalmente, na subalínea II, citada no e-mail, e válida apenas para as Praças, as seguintes ocorrências podem motivar uma prorrogação do tempo máximo em uma região fora da área do Rio de Janeiro: caso esteja autorizada a iniciar gozo de qualquer tipo de licença; cumprindo requisito de carreira; com tempo de serviço que lhe faculte requerer Transferência para a Reserva Remunerada com menos de dois anos na nova sede; ou que não tenha a previsão de permanecer na nova comissão, pelo tempo mínimo previsto. 
Do exposto, fica claro que não procede a alegada diferenciação entre as movimentações de Oficiais e Praças.
Atenciosamente,
PAULO MAURICIO FARIAS ALVES
Vice-Almirante 
Diretor


QUEM ESTIVER NO RIO, TEM OBRIGAÇÃO DE PARTICIPAR!

Panelaço: é hoje!


É HOJE!





PANELAÇO da Família Militar na Rio+20

Concentração As 15h em frente ao calçadão do

Copacabana Palace.

Marcha até o Forte de Copacabana


Animação: Blog do Sgt Sarides

MAIS UMA MISSÃO CUMPRIDA - BRAVO ZULU

Fragata brasileira volta para casa após missão de paz no Líbano

A fragata brasileira União (F-45), que participou da missão de paz da ONU no Líbano, ficará dois dias nas Ilhas Canárias antes de retornar ao Brasil. Foto: Elvira Urquijo A./EFE
A fragata brasileira União (F-45), que participou da missão de paz da ONU no Líbano, ficará dois dias nas Ilhas Canárias antes de retornar ao Brasil - Foto: Elvira Urquijo A./EFE
A fragata brasileira União F-45 descansa por dois dias nas Ilhas Canárias antes de seguir sua viagem de volta ao Rio de Janeiro, após participar durante sete meses de uma missão de paz no Líbano.
O comandante, Ricardo Gomes, explicou, em entrevista coletiva em Las Palmas de Gran Canaria, onde o navio está atracado, que a embarcação participou, junto a outros oito navios, da Força Interina da Organização das Nações Unidas (ONU) no Líbano desde novembro de 2011.
Nesta missão de paz, a fragata União contribuiu em duas tarefas: evitar a entrada de armamento ilegal no Líbano e ajudar na formação do pessoal da Marinha libanesa.
Gomes destacou que o trabalho foi intenso, já que era necessário identificar todos os navios que transitavam pela área, onde o clima agora está um pouco mais tenso por causa dos conflitos na Síria. O comandante também acrescentou que a fragata participou há um mês na captura de uma embarcação que entrou no Líbano com armamento ilegal.
A tripulação da fragata, composta por 244 homens, aproveitará a escala na Espanha para descansar. Após sua partida, na próxima segunda-feira, a previsão é que a embarcação chegue ao Brasil em 7 de julho, primeiro, no porto de Recife e, finalmente, no Rio de Janeiro.
Sobre a próxima missão do navio, Gomes infomou que será na África do Sul, em colaboração com o exército do país e da Índia, e terá como objetivo reforçar a interoperabilidade de suas respectivas forças armadas.
 
EFE, via Terra/montedo.com

quarta-feira, 13 de junho de 2012

SOBERANIA LADEIRA ABAIXO

Artigo no Alerta Total – http://www.alertatotal.net
Por Marcos Coimbra


Soberania Nacional caracteriza-se pela "manutenção da intangibilidade da Nação, assegurada a capacidade de autodeterminação e da convivência com as demais Nações em termos de igualdade de direitos, não aceitando qualquer forma de intervenção em seus assuntos internos, nem participação em atos dessa natureza em relação a outras Nações, significando também a supremacia da ordem jurídica em todo o território nacional".


Com o advento da globalização, imposta pelos “donos do mundo”, através da maciça manipulação dos centros de irradiação de prestígio cultural, em especial dos meios de comunicação de massa, passa a ser prioritário para os apátridas, que cumprem as determinações oriundas do sistema financeiro internacional, destruir o Estado Nacional Soberano. Neste processo, tentam ridicularizar a noção de Soberania Nacional, procurando “vender” a idéia de soberania relativa.


Para isto é indispensável erodir as Instituições Nacionais (Igreja, Escola, Família, Forças Armadas e outras), o que vem sendo feito com relativo sucesso pelos títeres do capital transnacional. Os meios de comunicação sediados no Mundo e no Brasil (na mão de cinco grandes famílias), principalmente, dedicam-se incansavelmente a tentar desmoralizar nossos valores e princípios, a moral e a ética. A cada dia vão, através de insidiosas operações psicológicas, minando nossas crenças, distorcendo nossa História, desmoralizando nossos heróis e tradições, subtraindo do povo brasileiro nossa auto-estima.


São condições básicas para um país ser independente, no mundo de hoje, a auto-suficiência em alimentos, energia e remédios. Um exemplo disto pode ser encontrado observando-se a atuação da potência hegemônica, os EUA. Possuem capacidade de produzir alimentos, não só para abastecer o mercado interno, como também para exportarem para o Resto do Mundo. No campo de medicamentos, também dominam a tecnologia de vanguarda, sendo capazes de prescindir de auxílio externo. Contudo, na área de energia são dependentes. Daí é explicável a ação dos EUA no Oriente Médio, em especial no Golfo Pérsico, onde com o apoio de Israel conseguem controlar toda a região, mantendo em permanente defensiva o Irã. Até no Brasil, a quebra do monopólio estatal do petróleo é um indício flagrante das intenções dos nossos irmãos americanos.


Analisando a situação brasileira, diagnosticamos que no setor alimentos, há possibilidade de triplicar nossa atual produção de grãos, com a mesma área cultivada. Basta investir em pesquisa, assistência técnica e tecnologia. E ainda existe a possibilidade de expansão da área cultivada. Contudo, no setor de energia, o Brasil, até há pouco tempo atrás, tranquilo, passa a viver problemas com a construção de hidrelétricas, mercê de pressões externas de toda ordem. Somente com a ascensão ao poder de uma administração nacionalista, competente e verdadeiramente comprometida com os anseios nacionais, é que será possível retomar o caminho da independência no setor, perfeitamente viável no médio prazo.


Nossa maior vulnerabilidade reside justamente no setor medicamentos, pois somos muito dependentes dos alienígenas. Será necessário um esforço gigantesco, mas não impossível, da sociedade brasileira, para, com base na rica biodiversidade existente em particular na região Amazônica, aplicar investimentos vultosos em pesquisa, objetivando tornar a nação auto-suficiente em uma geração, pelo menos no tocante à medicina curativa essencial.


Infelizmente, a conclusão extraída da atual conjuntura é a de que a Soberania Nacional corre cada vez mais risco. A ordem jurídica não é mais respeitada no território nacional. As autoridades locais submetem-se a diretrizes determinadas pelo Resto do Mundo. E Soberania não possui meio termo. O país tem ou não tem.


Como principais exemplos de atos lesivos à Soberania Nacional, nas últimas duas décadas, em uma lista não exaustiva, citamos a seguir. De início, no período Collor, a demarcação da “reserva Ianomâmi”. Com FHC, a assinatura do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e a criação do ministério da Defesa. No período Lula, a demarcação da “reserva Raposa/Serra do Sol” e a assinatura da Declaração Universal dos Direitos Indígenas. Na administração Dilma, o triste episódio de aceitação passiva da direta intervenção da Comissão de Direitos Humanos da OEA em assuntos internos do Brasil, passando por cima da Justiça brasileira, no episódio ocorrido na AMAN, resultante da morte do cadete Lapoente.


Para mantermos os Objetivos Nacionais Brasileiros, em especial a Soberania Nacional é indispensável o urgente fortalecimento das nossas Instituições, em especial de nossas Forças Armadas, além da existência de um governo apto a enfrentar o que será talvez um dos maiores desafios da nossa História. Preservar para os nossos filhos aquilo que foi tão duramente conquistado pelos nossos antepassados. Afinal, o Brasil é dos brasileiros!


Marcos Coimbra é Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br - Página: www.brasilsoberano.com.br

terça-feira, 12 de junho de 2012

O PODER EM MÃOS DE TERRORISTAS

11/06 - Respondendo a um idiota anônimo, por ser covarde.
 Lourinaldo Teles Bezerra
 
Os assassinos, terroristas, sequestradores, assaltantes de bancos, torturadores e mentirosos de todos os tipos, conspiradores, agentes de países comunistas da Europa, Ásia e Caribe, não têm moral para se considerarem apóstolos da verdade, pois foram, são e serão sempre vilipendiadores daquilo de que querem se tornar hoje os verdadeiros donos.
O Contragolpe Preventivo contra a traição sangrenta planejada por Carlos Marighela, Mauricio Grabois, João Amazonas, Luiz Carlos Prestes, Mário Alves, Elza Monerat, Giocondo Dias, Miguel Arraes, Elson Costa, Joaquim Câmara Ferreira, Francisco Gomes, Jacob Gorender e tantos outros lacaios do comunismo internacional, acobertados pelo gigolô de comunistas João Belchior Goulart, então presidente da República, nãofoi golpe militar e sim uma reação vigorosa da sociedade lúcida brasileira, que exigiu do seu braço armado um soco nas fuças do grande rato vermelho que se preparava para devorar as entranhas da nossa Pátria, entidade jamais reconhecida como tal pela sífilis marxista da época.
Uma Comissão da Verdade legítima, não pode se constituir de elementos oriundos das corjas de bandidos que atormentaram o povo brasileiro desde 1922. Uma Comissão da Verdade, para ser legítima, deve ser formada por pessoas sem vínculos e ideologia comungados com a verminose que assolou o Brasil no passado e que hoje, ao assumirem o Poder, assaltam os cofres públicos despudoradamente como ladrões apátridas que são.
Tentem apagar da memória dos brasileiros o sangrento golpe desferido por comunistas canalhas contra militares, irmãos de armas, mortos covardemente, muitos deles ainda dormindo ou pelas costas, na Intentona de 1935. Neguem que isso nunca aconteceu e vão dizer essa "verdade" aos filhos, netos e bisnetos dos assassinados daquela traição ensandecida comandada por Luiz Carlos Prestes e seus agentes stalinistas enviados pelo bandido líder da URSS. Façam-nos esquecerem dessa traição imunda! Digam aos familiares de 'Elza Fernandes', que ela morreu de alegria e não estrangulada a mando do patife Luiz Carlos Prestes; Vão até a região do Araguaia e digam na cara de Antonio Pereira, pai de um garoto de apenas 17 anos (João Pereira) que é tudo mentira, que ele não foi friamente esquartejado vivo, na frente de sua família, por sicários de Mauricio Grabois; neguem os atentados em Recife, sendo o mais grave o do Aeroporto dos Guararapes, que matou duas pessoas inocentes e mutilou e feriu gravemente mais de uma dezena de outras pessoas também inocentes, inclusive uma criança de apenas 6 aninhos e sua mãe.
Essas Verdades serão escamoteadas pelos comissionados, recebedores de grana alta para forjarem as mentiras finais que servirão para enganar os incautos e imberbes, que servirão de massa de manobra para que os derrotados tentem se vingar daqueles que lhes infringiram uma tremenda surra.
Jacob Gorender, um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário, PCBR, em seu livro célebre e verdadeiro, COMBATE NAS TREVAS, descreve, no título do 8º capítulo, o movimento militar como 'Golpe Preventivo' sobre a 'Pré-revolução', que estava programada pela súcia acima referida, para os primeiros dias de maio de 1964. O título do 8º capítulo da obra maiúscula de Jacob Gorender é: "Pré-Revolução e Golpe Preventivo" (página 55). Esse livro é tão verdadeiro e revelador das patifarias produzidas pelos traidores do Brasil que, depois de várias edições esgotadas, foi retirado do prelo para não servir de prova contundente contra a gonorréia que urdia contra os brasileiros e sua liberdade.
Não adianta tentar reescrever a história. Esta já foi escrita e está na memória dos homens e mulheres de bem da Pátria Brasileira; das milhares de famílias enlutadas que perderam seus entes queridos por terem sido ludibriados por uma corja de bandidos. Da mesma forma, mas do lado oposto, as outras famílias que perderam seus filhos combatendo a hidra vermelha infecta que invadiu nossa Terra Sagrada a mando de tiranos estrangeiros.
Todos os ladrões e assassinos que foram derrotados pelos valorosos homens fardados, que tanto orgulho dão aos verdadeiros cidadãos e cidadãs brasileiros, mereceram cada bala ou cada pancada que receberam por se atreverem a vender a Pátria dos brasileiros. Não tentem novamente, porque novamente serão escorraçados, canalhas nojentos!
Criminosos imundos são vocês que não sabem e nunca souberam diferenciar a verdade da mentira, porque sempre foram e serão falsos como produtos oriundos no Paraguai.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

VIDA DE MILITAR (E DE SEUS DEPENDENTES)


 Depois de ler o artigo, clique no link para conhecer o Blog elaborado por três esposas de militares das Forças Armadas.

http://www.transferieagora.com.br/

Como é ser esposa de militar?


Por Carol Ribeiro

Muitas pessoas me perguntam como é ser esposa de militar, como é se mudar para uma cidade sabendo que ficará pouco tempo ali, como é ficar longe da família em momentos importantes da vida, como é ter que explicar para os filhos que está na hora de mudar de casa, cidade e escola... É pessoal, o post de hoje vai abordar justamente isso: A vida da mulher de militar.



Quando um dos cônjuges tem que se mudar por causa do trabalho sempre tem quem pense, vou ou não?? No caso do militar, que vive se mudando, raramente tem essa possibilidade, pois senão o casal e os filhos pouco terão a oportunidade de conviver como uma família.

Passada aquela fase "romântica" de estou casando com um militar, para algumas vem o pesadelo de abdicar da vida de antes e levantar acampamento e seguir pelo Brasil. Vejam bem, não estou aqui reclamando, apenas estou fazendo um post pra contar o que passamos já que muitas vezes as pessoas que não estão no nosso meio não entendem como nos sentimos.

No meu caso, como filha de militar, já sabia como seria minha vida depois de casada. O que não acontece com todas. Mas nem por isso foi ou é mais fácil... Na adolescência, precisei de ajuda profissional o que me deu bastante base para seguir adiante. Ser filha de militar também me ajudou, por exemplo, a saber como meus filhos se sentem a cada mudança.

Seja qualquer uma das forças, ou qualquer formação dos militares de carreira é fato que quando eles se formam já de cara enfrentam uma transferência. Guerreiras são as namoradas que enfrentam o namoro a distância... Nesse meio tempo muitos relacionamentos já se desfazem, mas podem também se fortalecer. É difícil dizer se há uma fórmula, nem estou aqui querendo isso, mas todo relacionamento que tem como base a confiança tende a dar certo, a distancia ou não.

Além das constantes mudanças, temos que nos adaptar com as ausências de quando eles tiram serviço (ficam 24 horas direto na unidade), quando vão para os campos (exercícios militares), quando vão para cursos de aperfeiçoamentos e missões/operações (seja no país ou no exterior). Quando essas atividades são prolongadas, o transtorno é bem grande já que ficamos responsáveis por administrar tudo sozinha (como disse a Paula nesse post: marido em missão no exterior)... Pra quem tem filhos fica bem complicado... Como quando estava em Recife e meu marido foi fazer um curso de cinco meses no Rio de Janeiro, na época tinha uma filha com três anos, estava grávida e fazia faculdade.

E as transferências??? Ah, essa tira o sono de muita gente, inclusive o meu! Pensar em ter que desmontar a casa toda, chegar numa cidade desconhecida, arrumar tudo de novo e se acostumar com toda nova rotina e costumes da região não é fácil. Para as que têm profissão, ter que fazer uma nova rede de relacionamentos, procurar emprego... E ainda ouvir muito: mulher de militar? Vai ficar quanto tempo na cidade?

Mas só posso finalizar com uma coisa... Tudo isso vale a pena e se torna pequeno quando temos o AMOR da nossa família!!!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

FORÇAS ARMADAS: REAJUSTE DOS SOLDOS

Alerta Total: Planalto já se preocupa com endividamento dos militares que fazem marcha virtual por aumento ao Senado

Depois de O Dia, o Alerta Total também abre espaço para a proposta de audiência pública para tratar do vencimento das Forças Armadas. Confira:

Planalto já se preocupa com endividamento dos militares que fazem marcha virtual por aumento ao Senado

Jorge Serrão
Os militares brasileiros encontraram uma forma legal de lutar por melhores salários: a pressão virtual – que costuma surtir efeitos positivos no mundo real. Sem o tradicional apoio da mídia, e há 11 anos sem revisão anual de proventos conforme manda a Lei 10.331, de 18 de dezembro de 2001, os integrantes das Forças Armadas colocaram na internet uma petição aos senadores. Resultado: a campanha já tem mais de 172 mil apoios, até a manhã desta segunda-feira. O objetivo é chegar a pelo menos 500 mil assinaturas.
A “marcha virtual!” dos militares, pacífica e legítima, já acendeu mais um sinal de alerta no Palácio do Planalto. O Ministério da Defesa já tem informes preocupantes sobre o elevado endividamento dos militares, na ativa e na reserva, o que é um fator psicológico de alto risco. Quem não está pendurado no cheque especial fica com restrições de dinheiro para pagar os empréstimos consignados. Uma crise militar é tudo que o governo não deseja nesta conjuntura de crise econômica internacional e de crises políticas internas – por causa das trapalhadas do Presidente Virtual Lula da Silva com o Mensalão e a CPI do Cachoeira.
Coincidindo e somando-se à insatisfação nas casernas, o governo agora é obrigado a lidar com problemas no banco que mais fornece crédito consignado aos militares: o Cruzeiro do Sul. Ontem, fracassou a operação para que a instituição fosse comprada pelo BGT Pactual. O banco da família Índio da Costa teria um rombo de R$ 1,5 bilhão em créditos fictícios no balanço, além de um patrimônio líquido negativo de R$ 400 milhões. O Fundo Garantidor de Crédito deve ser obrigado a assumir o controle do Cruzeiro do Sul.
A mobilização da opinião pública tem tudo para fortalecer os militares que travam uma longa batalha, por melhores salários e condições materiais de trabalho, contra os governos FHC, Lula e Dilma (que sempre apostaram no sucateamento e esvaziamento do papel das Forças Armadas brasileiras). Uma coisa é certa. Se Dilma sentir a pressão, vai mandar liberar algum reajuste para os militares.
Assine a petição em:
Alerta Total/montedo.com

PREPARADOS PARA A GUERRA E ATUANDO NA ARTE DA PAZ

Tropas da Força de Paz no Haiti e do Complexo do Alemão, no Rio, recebem curso sobre Direitos Humanos

Foto: Tereza Sobreira
Os 1.878 militares brasileiros que integram o 16º Contingente da Missão de Paz das Nações Unidas para a estabilização do Haiti (Minustah) e os 823 militares que atuam no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, cursaram uma disciplina específica sobre direitos humanos antes de embarcarem para Porto Príncipe, capital do país.
A iniciativa atende a uma diretriz estabelecida pela Estratégia Nacional de Defesa (END), aprovada em 2008. Segundo a END, o curso representa mais um passo para a identificação dos militares com o povo brasileiro.
Além dos integrantes da Minustah, tiveram aulas de “Ética Profissional Militar com ênfase em Direitos Humanos” os militares da tropa que atuou na pacificação no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Até o fim de 2012, efetivos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica também deverão cursar a disciplina.
A medida é considerada um passo importante para a padronização e aperfeiçoamento dos conteúdos programáticos sobre Direitos Humanos nas Forças Armadas. As primeiras turmas frequentaram as salas de aula entre março a maio deste ano.
Além daquilo que preconiza a END, o curso também atende a acordos internacionais ratificados pelo Brasil. Numa primeira etapa, as Forças Armadas difundiram conhecimentos padronizados para todos os militares envolvidos em missões de paz e operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), permitindo a atualização dos temas relativos às legislações nacionais e internacionais sobre Direitos Humanos.
A Marinha do Brasil promoveu o curso no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC), na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, no período de 12 a 14 de março. Os efetivos enviados ao Haiti participaram dessa turma. Ainda em 2012, o curso alcançará os demais oficiais e praças das diversas organizações militares da Marinha.
Já o Exército Brasileiro inseriu o Programa de Direitos Humanos no Período de Adestramento de Garantia da Lei e da Ordem – PAB GLO, iniciado na semana de 21 a 25 de maio e que se desenvolverá em todas as organizações militares distribuídas no território nacional ao longo deste ano.
Por sua vez, a Aeronáutica tem ministrado curso aos militares designados para as missões de paz, no Batalhão de Infantaria Especial da Aeronáutica, em Brasília.
A partir do próximo ano, o mesmo conteúdo programático será inserido nas escolas militares de formação inicial e continuada das Forças Armadas.
De acordo com avaliações preliminares, as realidades e conjunturas atuais mostram a necessidade da constante atualização de conhecimento e da adequação de condutas relativas aos Direitos Humanos, seguindo os históricos de compromissos de respeito à dignidade humana e às instituições democráticas.
Desde a promulgação da Constituição de 1988, as aulas de direito foram valorizadas nas escolas militares de formação. Antes da criação do novo curso, cada Força Armada usava critérios próprios para o ensino de direitos humanos. Com a sistemática implantada este ano, um conteúdo programático único é aplicado, levando em consideração as necessidades atuais relativas ao assunto.
DefesaNet/montedo.com

sábado, 2 de junho de 2012

CARTA DA JUÍZA DRA. MARLI NOGUEIRA ÁS FORÇAS ARMADAS

Dra. Marli Nogueira
Juíza do Trabalho em Brasília
"...É graças aos soldados, e não aos sacerdotes, que podemos ter a religião que desejamos. É graças aos soldados, e não aos jornalistas, que temos liberdade de imprensa. É graças aos soldados, e não aos poetas, que podemos falar em público. É graças aos soldados, e não aos professores, que existe liberdade de ensino. É graças aos soldados, e não aos advogados, que existe o direito a um julgamento justo. É graças aos soldados, e não aos políticos, que podemos votar..."
(BARACK OBAMA no MEMORIAL DAY, durante a cerimônia do Dia do Veterano)
Juíza Dra. Marli Nogueira,
Juíza do Trabalho em Brasília.

Juíza às Forças Armadas

Os militares precisam descobrir a força que a instituição tem.
Há anos venho acompanhando as notícias sobre o desmantelamento das Forças Armadas e sobre a relu­tância dos governos de FHC e de Lula em reajustar dignamente os salários dos militares.
O cidadão ingênuo até pensaria que os sucessivos cortes no orçamento do Ministério da Defesa e a insis­tência em negar os reajustes salariais à categoria poderiam, mesmo, decorrer de uma contenção de gastos, dessas que as pessoas honestas costumam fazer para manter em equilíbrio o binômio receita/despesa, sem com­prometer a dignidade de sua existência.
Mas, depois de tanto acompanhar o noticiário nacional, certamente já ficou fácil perceber que não é esse o motiv o que leva o governo a esmagar a única instituição do país que se pauta pela ampla, total e irrestrita serie­dade de seus integrantes e que, por isso mesmo, goza do respaldo popular, figurando sempre entre as duas ou três primeiras colocadas nas pesquisas sobre credibilidade.
A alegação de falta de dinheiro é de todo improcedente ante os milhões (ou bilhões?) de reais que se des­viaram dos cofres públicos para os ralos da corrupção política e financeira, agora plenamente demonstrada pelas CPIs em andamento no Congresso Nacional.
O reajuste salarial concedido à Polícia Militar do Distrito Federal, fazendo surgir discrepâncias inadmissí­veis entre a PM e as Forças Armadas para os mesmos postos, quando o dinheiro provém da mesma fonte paga­dora - a União - visa criar uma situação constrangedora para os que integram uma carreira que sempre teve entre suas 
funções justamente a de orientar todas as Polícias Militares do paà ­s, consideradas forças auxiliares e reser­va do Exército (art. 144, § 6º da Constituição Federal).
Mas agora a charada ficou completamente desvendada. E se você, leitor, quer mesmo saber por que raios o governo vem massacrando as Forças Armadas e os militares, a ponto de o presidente da República sequer re­ceber seus Comandantes para juntos discutirem a questão, eu lhe digo sem rodeios: é por pura inveja e por medo da comparação que, certamente, o povo já começa a fazer entre os governos militares e os que os sucede­ram. Eis algumas das razões dessa inveja e desse medo:

1) Porque esses políticos (assim como os 'formadores de opinião'), que falam tão mal dos militares, sabem que estes passam a vida inteira estudando o Brasil - suas necessidades, os óbices a serem superados e as soluções para os seus problemas - e, com isso, acompanham perfeitamente o que se passa no país, podendo detectar a verdadeira origem de suas mazelas e também as suas reais potencialidades. Já os políticos profissionais - salvo exceções cada vez mais raras - passam a vida tentando descobrir uma nova fórmula de enganar o eleitor e, quando eleitos, não têm a menor idéia de por onde começar a trabalhar pelo país porque desconhecem por com­pleto suas características, malgrado costumem, desde a candidatura, deitar falação sobre elas como forma de impressionar o público. Sem falar nos mais desonestos, que, além de não 
saberem nada sobre a terra que pre­tendem governar ou para el a legislar, ainda não têm o menor desejo de aprender o assunto. Sua única preocu­pação é ficar rico o maisrápido possível e gastar vultosas somas de dinheiro (público, é claro) em demonstra­ções de luxo e ostentação.
2) Porque eles sabem que durante a 'ditadura' militar havia projetos para o país, todos eles de longo prazo e em proveito da sociedade como um todo, e não para que os governantes de então fossem aplaudidos em comícios (que, aliás, jamais fizeram) ou ganhassem vantagens indevidas no futuro.
3) Porque eles sabem que os militares, por força da profissão, passam, em média, dois anos em cada região do Brasil, tendo a oportunidade de conhecer profundamente os aspectos peculiares a cada uma delas, dedicando-se a elaborar projetos para o seu desenvolvimento e para a solução dos problemas existentes. Projetos esses, diga-se de passagem, que os políticos, é lógico, não têm o mínimo interesse em conhecer e implementar.
4) Porque eles sabem que dados estatísticos são uma das ciências militares e, portanto, encarados com seriedade pelas Forças Armadas e não como meio de manipulação para, em manobra tipicamente orwelliana, justificar o injustificável em termos de economia, educação, saúde, segurança, emprego, índice de pobreza, etc.
5) Porque eles sabem que os militares tratam a coisa pública com parcimônia, evitando gastos inúteis e conservando ao máximo o material de trabalho que lhes é destinado, além de não admitirem a negligência ou a malícia no trabalho, mesmo entre seus pares. E esses políticos porto não suportariam ter os militares como espelho a refletir o seu próprio desperdício e a sua própria incompetência.
6) Porque eles sabem que os militares, ao se dirigirem ao povo, utilizam um tom direto e objetivo, falando com honestidade, sem emprego de palavras difíceis ou de conceitos abstratos para enganá-lo.
7) Porque eles sabem que os militares trabalham duro o tempo todo, embora seu trabalho seja excessivo, perigoso e muitas vezes insalubre, mesmo sabendo que não farão jus a nenhum pagamento adicional, que, de resto, jamais lhes passou pela cabeça pleitear.
8) Porque eles sabem que para os militares tanto faz morar no Rio de Janeiro ou em Picos, em São Paulo ou em Nioaque, em Fortaleza ou em Tabatinga porque seu amor ao Brasil está acima de seus anseios pessoais.
9) Porque eles sabem que os militares levam uma vida austera e cultivam valores completamente apartados dos prazeres contidos nas grandes grifes, nas mansões de luxo ou nas contas bancárias no exterior, pois têm consciência de que é mais importante viver dignamente com o próprio salário do que nababescamente com o dinheiro público.
10) Porque eles sabem que os militares têm companheiros de farda em todos os cantos do país, aos quais juraram lealdade eterna, razão por que não admitem que deslize algum lhes retire o respeito mútuo e os envergonhe.
11) Porque eles sabem que, por necessidade inerente à profissão, a atuação dos militares se baseia na confiança mútua, vez que são treinados para a guerra, onde ordens emanadas se cumpridas de forma equivocada podem significar a perda de suas vidas e as de seus companheiros, além da derrota na batalha.
12) Porque eles sabem que, sofrendo constantes transferências, os militares aprendem, desde sempre, que sua família é composta da sua própria e da de seus colegas de farda no local em que estiverem, e que é com esse convívio que também aprendem a amar o povo brasileiro e não apenas os parentes ou aqueles que possam lhes oferecer, em troca, algum tipo de vantagem.
13) Porque eles sabem que os militares jamais poderão entrar na carreira pela 'janela' ou se tornar capitães, coronéis ou generais por algum tipo de apadrinhamento, repudiando fortemente outro critério de ingresso e de ascensão profissional que não seja baseado no mérito e no elevado grau de responsabilidade, enquanto que os maus políticos praticam o nepotismo, o assistencialismo, além de votarem medidas meramente populistas para manterem o povo sob o seu domínio.
14) Porque eles sabem que os militares desenvolvem, ao longo da carreira, um enorme sentimento de verdadeira solidariedade, ajudando-se uns aos outros a suportar as agruras de locais desconhecidos - e muitas vezes inóspitos -, além das saudades dos familiares de sangue, dos amigos de infância e de sua cidade natal.
15) Porque eles sabem que os militares são os únicos a pautar-se pela grandeza do patriotismo e a cultuar, com sinceridade, os símbolos nacionais notadamente a nossa bandeira e o nosso hino, jamais imaginando acrescentar-lhes cores ideológico-partidárias ou adulterar-lhes a forma e o conteúdo.
16) Porque eles sabem que os militares têm orgulho dos heróis nacionais que, com a própria vida, mantiveram íntegra e respeitada a terra brasileira e que esses heróis
não foram fabricados a partir de interesses ideológicos, já que, não dependendo de votos de quem quer que seja, nunca precisaram os militares agarrar-se à imagem romântica de um guerrilheiro ou de um traidor revolucionário para fazer dele um símbolo popular e uma bandeira de campanha.
17) Porque eles sabem que para os militares, o dinheiro é um meio, e não um fim em si mesmo. E que se há anos sua situação financeira vem se degradando por culpa de governos inescrupulosos que fazem do verbo inútil - e não de atos meritórios - o seu instrumento de convencimento a uma população em grande parte ignorante, eles ainda assim não esmorecem e nem se rendem à corrupção.
18) Porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos Governos Militares, foi ela pontual e episódica, mas jamais uma estratégia política para a manutenção do poder ou o reflexo de um desvio de caráter a contaminá-lo por inteiro.
19) Porque eles sabem que os militares passam a vida estudando e praticando, no seu dia-a-dia, conhecimentos ligados não apenas às atividades bélicas, mas também ao planejamento, à administração, à economia o que os coloca em um nível de capacidade e competência muito superior ao dos políticos gananciosos e despreparados que há pelo menos 20 anos nos têm governado.
20) Porque eles sabem que os militares são disciplinados e respeitam a hierarquia, ainda que divirjam de seus chefes, pois entendem que eles são responsáveis e dignos de sua confiança e que não se movem por motivos torpes ou por razões mesquinhas.
21) Porque eles sabem que os militares não se deixaram abater pelo massacre constante de acusações contra as Forças Armadas, que fizeram com que uma parcela da sociedade (principalmente a parcela menos esclarecida) acreditasse que eles eram pessoas más, truculentas, que não prezam a democracia, e que, por dá cá aquela palha, estão sempre dispostos a perseguir e a torturar os cidadãos de bem, quando na verdade apenas cumpriram o seu dever, atendendo ao apelo popular para impedir a transformação do Brasil em uma ditadura comunista como Cuba ou a antiga União Soviética, perigo esse que já volta a rondar o país.
22) Porque eles sabem que os militares cassaram muitos dos que hoje estão envolvidos não apenas em maracutaias escabrosas como também em um golpe de Estado espertamente camuflado de 'democracia' (o que vem enfim revelar e legitimar, definitivamente, o motivo de suas cassações), não interessando ao governo que a sociedade perceba a verdadeira índole desses guerrilheiros-políticos aproveitadores, que não têm o menor respeito pelo povo brasileiro. Eles sabem que a comparação entre estes últimos e os governantes militares iria revelar ao povo a enorme diferença entre quem trabalha pelo país e quem trabalha para si próprio.
23) Porque eles sabem que os militares não se dobraram à mesquinha ação da distorção de fatos que há mais de vinte anos os maus brasileiros impuseram à sociedade, com a clara intenção de inculcar-lhe a idéia de que os guerrilheiros de ontem (hoje corruptos e ladrões do dinheiro público) lutavam pela 'democracia', quando agora já está mais do que evidente que o desejo por eles perseguido há anos sempre foi - e continua sendo - o de implantar no país um regime totalitário, uma ditadura mil vezes pior do que aquela que eles afirmam ter combatido.
24) Porque eles sabem que os militares em nada mudaram sua rotina profissional, apesar do sistemático desprezo com que a esquerda sempre enxergou a inegável competência dos governos da 'ditadura', graças aos quais o país se desenvolveu a taxas nunca mais praticadas, promovendo a melhoria da infra-estrutura, a segurança, o pleno emprego, fazendo, enfim, com que o país se destacasse como uma das mais potentes economias do mundo, mas que ultimamente vem decaindo a olhos vistos.
25) Porque eles sabem que os militares se mantêm honrados ao longo de toda a sua trajetória profissional, enquanto agora nos deparamos com a descoberta da verdadeira face de muitos dos que se queixavam de terem sido cassados e torturados, mas que aí estão, mostrando o seu caráter abjeto e seus pendores nada democráticos.
26) Porque eles sabem que os militares representam o que há de melhor em termos de conduta profissional, sendo de se destacar a discrição mantida mesmo frente aos atuais escândalos, o que comprova que, longe de terem tendências para golpes, só interferem - como em 1964 - quando o povo assim o exige.
27) Porque eles sabem que os militares, com seus conhecimentos e dedicação ao Brasil, assim como Forças Armadas bem equipadas e treinadas são um estorvo para quem deseja implantar um regime totalitarista entre nós, para tanto se valendo de laços ilegítimos com ditaduras comunistas como as de Cuba e de outros países, cujos povos vêem sua identidade nacional se perder de forma praticamente irrevogável, seu poder aquisitivo reduzir-se aos mais baixos patamares e sua liberdade ser impiedosamente comprometida.
28) Porque eles sabem que os militares conhecem perfeitamente as causas de nossos problemas e não as colocam no FMI, nos EUA ou em qualquer outro lugar fora daqui, mas na incompetência, no proselitismo e na desonestidade de nossos governantes e políticos profissionais.
29) Porque eles sabem que ninguém pode enganar todo mundo o tempo todo, o governo temia que esses escândalos, passíveis de aflorar a qualquer momento, pudessem provocar o chamamento popular da única instituição capaz de colocar o país nos eixos e fazer com que ele retomasse o caminho da competência, da segurança e do desenvolvimento.
30) Porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui aos militares e às Forças Armadas - por maiores que sejam seus defeitos e limitações não tem respaldo na Verdade histórica que um dia há de aflorar.
Juíza Dra. Marli Nogueira,

Juíza do Trabalho em Brasília.
Abraços a todos da família militar.

SOBERANIA NACIONAL X GOVERNANÇA MUNDIAL (2)

Petróleo é Poder

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Metri


“O Pré-Sal pertence à humanidade” é a tradução do título do editorial do “The New York Times” que irá sair em um futuro não muito distante. A pregação diz que o Pré-Sal é da humanidade porque está em área do globo terrestre que não pertence a nenhum país. Logo após esta afirmação, o jornal lança o conceito de que quem chegar primeiro passa a ter a propriedade do petróleo e do gás produzidos. Estas são as teses principais do editorial, representando a opinião de fortes grupos de interesse do capitalismo internacional.


A maioria das áreas do Pré-Sal está realmente em mar internacional. Os Estados Unidos não ratificaram o tratado internacional que aceita a faixa de 12 até 200 milhas da costa como pertencente ao domínio econômico exclusivo do país, apesar de 150 nações das 190 existentes já o terem ratificado. Porém, este editorial esconderá o fato de que é muito custoso explorar o Pré-Sal sem utilizar bases logísticas no Brasil. Talvez porque esta seja uma batalha posterior.


Apesar de o editorial ser uma ficção, é bem possível que a tese descrita já esteja sendo germinada. O tema petróleo sofre manipulação da mídia do capital, devido a sua importância estratégica e valor econômico. Tenta-se convencer a pequena parcela da população mundial que está atenta aos acontecimentos sobre a atratividade das posições do capital, que, via de regra, não são benéficas à sociedade.


Usa-se de todos os métodos necessários para tal convencimento, desde o fato de salientar aspectos irrelevantes na análise, para confundir, até mentiras deslavadas. Tem-se liberdade total para criar versões substitutas dos fatos reais. Comunicadores excelentes, capazes de distorcer os fatos, criadores de verdades infundadas, além de analistas hábeis, despojados de compromissos para com a sociedade, estão sempre a serviço do capital petrolífero privado, ofuscando aspectos e valores de maior interesse para o povo brasileiro.


Como a acumulação máxima de riqueza é a única meta do capital, este vê, no negócio petróleo, uma imensa oportunidade para tal acumulação; 58% da energia comercial consumida no mundo são oriundos de petróleo e gás natural, que comprova a grande dependência da economia mundial ao petróleo. A escassez futura do petróleo está próxima, tanto que o barril se mantém acima de US$ 110, apesar do baixo crescimento da economia mundial. Além disso, não há fontes substitutivas ao petróleo, no curto prazo. Obviamente, no médio prazo, outras energias mais caras tornar-se-ão viáveis, elevando o patamar de preços das economias.


Desta forma, quem possui petróleo pode garantir às economias mundiais a fonte de energia ainda barata a que seu aparato produtor está adaptado. Pode garantir à sociedade mundial o aquecimento no inverno, o combustível para o transporte e as indústrias e, em alguns países, o combustível para a geração de eletricidade. Pode garantir também ao capitalismo internacional insumo vital para a acumulação de riqueza.


Para fechar este pano de fundo, todos os países desenvolvidos, nos quais o capital internacional sente-se protegido, não têm reservas de petróleo, com exceção de Canadá e Noruega. Só os Estados Unidos foram responsáveis, em 2010, por 21,1% do petróleo consumido mundialmente e, entretanto, se usassem o próprio petróleo para seu abastecimento, teriam garantidos somente 4,4 anos.


Em compensação, alguns países em desenvolvimento, de baixa industrialização, são detentores de reservas de petróleo que ultrapassam centenas de anos de abastecimento próprio, e têm estruturas democráticas frágeis, com populações fáceis de enganar, mais parecendo gazelas na pradaria com leões à espreita. No nosso país, infelizmente, uma lei contrária aos interesses da sociedade, que traz benefícios para grupos econômicos, pode ser aprovada sem grandes contestações no Congresso, haja vista a aprovação da lei das concessões de petróleo (no 9.478 de 1997).


Assim, a Petrobras descobriu para o Brasil, na área do Pré-Sal, em torno de 90 bilhões de barris de petróleo. O petróleo já medido é bem menor, em torno de 14 bilhões, entretanto, a reserva total da área do Pré-Sal certamente não ficará neste número. A reserva estimada do Pré-Sal vem a ser um acréscimo de 6,5% nas reservas mundiais de 2010. Partindo de um lucro conservador por barril, em torno de US$ 50, em valores de 2010, esta reserva representa um lucro total de US$ 4,5 trilhões.


Além deste lucro, a economia mundial viciada em petróleo terá uma sobrevida, se hipoteticamente o Pré-Sal abastecesse sozinho o mundo, de três anos. O Iraque foi invadido por causa de uma reserva não muito diferente, de 115 bilhões de barris. Hoje, 28% das áreas do Pré-Sal já foram leiloadas, com o pior dos modelos, o da lei das concessões. Se existe algum interesse público nos congressistas atuais, esta lei deve ser substituída, rapidamente, pelo menos por uma análoga à lei dos contratos de partilha (no 12.351, de 2010).


Este é o quadro de enorme pressão reinante sobre o governo. Entenda-se por pressão os recados de chefes de governos estrangeiros, as chantagens de representantes de governos e órgãos multilaterais, a reativação da Quarta Frota Naval dos EUA, os artigos recriminatórios de jornais e revistas de países-sede do capital internacional, os discursos de políticos nacionais prepostos das empresas petrolíferas estrangeiras e os artigos e entrevistas na mídia nacional entreguista, dos ditos “especialistas” (regiamente remunerados pelo capital petroleiro).


Todos os brasileiros compromissados com nossa sociedade, preocupados com o setor do petróleo, deviam concentrar esforços na seguinte agenda de reivindicações ao governo:


Nenhuma nova área deve ser concedida ou contratada através de leilão.


Se existir a necessidade de serem aumentadas as reservas nacionais, áreas do Pré-Sal seriam entregues diretamente à Petrobras, sem leilão, para exploração e produção de petróleo, utilizando-se o artigo 12 da lei no 12.351.


Os contratos de concessão de áreas do Pré-Sal, já assinados pela lei no 9.478, 28% do total da área, devem ser reformulados para não existir a possibilidade de ser explorado petróleo abaixo da camada de sal. Originalmente, as empresas em seus planos de exploração não mencionaram para a ANP a ida abaixo desta camada.


A Petrobras seria proibida de formar consórcios para atuação em todas as áreas recebidas sem leilão.


Abrir comissão de averiguação para identificar a razão de dez blocos da chamada “franja do Pré-Sal” terem sido recolocados na nona rodada, depois de retirados. Nenhuma outra área do Pré-Sal foi leiloada nesta rodada.


O Secretário da Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, disse, em palestra na Escola Superior de Guerra, no Rio de Janeiro, que “os Estados Unidos estão retomando os acordos de segurança com seus parceiros e construindo novas alianças ao redor do mundo”. E, mais à frente, disse que “além disso, estamos convidando a Marinha do Brasil para participar de exercícios desde a costa do Rio até a da África”. Neste espaço, encontra-se o Pré-Sal.


Paulo Metri é Conselheiro da Federação Brasileira de Associações de Engenheiros e do Clube de Engenharia. Originalmente publicado no Correio da Cidadania a partir de 18 de maio de 2012.

SOBERANIA NACIONAL X GOVERNANÇA MUNDIAL (1)

A Rio+20 e as 800 mil assinaturas dos desenvolvidos

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net  
Por Guilhermina Coimbra


Decodificar o discurso significa trabalhar em benefício de todos, tentando fazer compreender os discursos competentes de autoridades nacionais e internacionais; significa tentar esclarecer e fornecer argumentos para que a população brasileira, devidamente esclarecida, mude o curso das políticas que pretendem para o Brasil.

Os brasileiros estão atentos à Rio+20.


As oitocentas mil assinaturas dos super-desenvolvidos, superalimentados e super-supridos enviadas ao Governo do Brasil expressam explicitamente a inconformação dos super-desenvolvidos, superalimentados e super-supridos, com o que consideram uma ameaça: a de se obrigarem a aceitar e a respeitar, o desejo da maior parte humanidade, aquela que ainda está, à força e por força, sub-desenvolvida, ou, em desenvolvimento eterno.


As oitocentas mil assinaturas de super-desenvolvidos, bem-alimentados e bem-supridos endereçadas ao Governo brasileiro não valem absolutamente nada: são menos de 1% do total do número de seres humanos a beira da miséria crítica, vivendo em países sub-desenvolvidos, em países famintos, em países sem água pótável, em países impedidos de construir hidroelétricas, em países impedidos de construir usinas nucleares, em países impedidos de irrigar terras áridas, em países impedidos de cultivar áreas agricultáveis, em países impedidos cultivar pastagens, em países impedidos de explorar minérios transformáveis em combustíveis, entre outras centenas de impedimentos - impostos pelos governos daqueles que firmam o documento.


Somente o Brasil tem como população 200 milhões de habitantes. Logo, as oitococentas mil assinaturas de super-desenvolvidos, bem-alimentados e bem-supridos, enviadas ao Governo brasileiro representam menos de 1% da população brasileira.


Consultem o Globo Terrestre, pesquisem nas enciclopédias, livros de geografia e verifiquem como supera em trilhões, essas vergonhosas oitocentas mil assinaturas a favor da manutenção do status quo de sub-desenvolvimento e pobreza do restante do mundo: até aqui espoliado e lesado pelos governos dos signatários do vergonhoso documento.


Toda a atenção é preciso para não arriscar ver os interessados garantirem a secessão das áreas indígenas, para se apoderarem das jazidas minerais brasileiras.


Toda a atenção é preciso, porque, segundo declarações da Ministra do Meio-Ambiente, os países subdesenvolvidos e os países eternamente em desenvolvimento não têm necessidade de melhorar o padrão de vida de suas populações, de modo a torná-lo igual aos dos Estados desenvolvidos. Segundo a Ministra o desejo de se auto-determinar e se desenvolver é que está poluindo o mundo. Para a Ministra há que se imobilizar o desenvolvimento do Brasil para que o Brasil, deixando de se desenvolver, deixe de poluir.


Não há como aceitar que o Governo do Brasil, na Conferência da Rio+20, contente interesses contrários ou impeditivos do desenvolvimento do Brasil.


As “bases políticas” descontentes aproveitariam para abandonar o a governante. Idem, com os ministros do STF os quais teriam que salvar as respectivas reputações, ou, respectivos cargos, que, em época normal, seriam vitalícios.


Não há como o Governo brasileiro arriscar ver os interessados forçarem tratados cedendo o pré-sal, ou impondo a abertura do mercado sem contrapartida eficiente e eficaz.


Toda a atenção é preciso e há que se abortar as tentativas de venais Partidos Políticos brasileiros, em troca de apoio eficaz, ceder vantagens aos interesses contrários aos interesses dos residentes no Brasil.


Isto sim, seria "o escândalo" merecedor de CPIs e quebras de sigilos bancários, porque o resto...é o resto, somente para disfarçar, e distrair a atenção sobre os verdadeiros interesses!


O Brasil merece e exige respeito!


Guilhermina Coimbra, Professora e Advogada, é Presidente do Instituto Brasileiro de Integração das Nações-IBIN e Membro da International Nuclear Law Association/INLA/Bruxelas, Bélgica, desde 1979; Mestrado em Direito e Desenvolvimento/Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/PUC/RJ, Brasil; Doutorado em Direito e Economia/UGF/Rio de Janeiro, Brasil; Professora-Adjunto de Direito Constitucional, Teoria Geral do Estado, Direito Internacional, Instituições de Direito Público e Privado, Legislação Profissional e Social, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro-UFRRJ, Brasil, 1988-2012, Participações em Livros de direito Internacional, das Editoras, Quartier Latin e Saraiva. E.mail: coimbra@ibin.com.brr Home page: www.ibin.com.br