quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

ESSA É MUITO BOA!

Quiseram botar a Besta Fubano "no pau"! E olhe que o assunto era sobre "pau"!

Leia:

UM EDIFICANTE DEBATE SOBRE PAJARACAS ERETAS


Em meio às centenas de mensagens diárias que chegam aqui no JBF, uma, de três dias atrás, foi particularmente interessante.
Ela dizia o seguinte:
“Na qualidade de advogada constituída do Sr. Fulano de Tal venho pela presente notifica-lo que o endereço (e citava uma postagem intitulada RAPARIGUEIRO RICO) tem conteúdo difamatório e injurioso, vez que o Sr. Fulano jamais proferiu referida frase.
Desta forma venho requerer a remoção do conteúdo, bem como dos comentários, no prazo de 48 horas sob pena de serem tomadas as medidas judiciais cabíveis.
Att”
A mensagem era assinada por uma causídica, em nome de uma grande banca de advocacia de São Paulo. E o Sr. Fulano de Tal, seu constituinte, é ninguém menos que um potentado do setor agroindustrial nacional, um dos homens mais ricos do Brasil, frequentador assíduo do notíciário. Tanto do noticiário econômico, quanto do político, quanto do mundano. Colunas e revistas de fofocas não cansam de destacar sua presença na vida noturna, invariavelmente acompanhado de belas jovens batalhadoras da vida…
No governo FHC, o deputado alagoano Mendonça Neto, já falecido, ocupou o microfone da câmara federal para protestar por ter o Presidente da República recebido o Sr. Fulano de Tal em palácio, “acompanhado de duas garotas de programa“, conforme disse em seu discurso o destemido parlamentar. O noticiário da época eternizou em fotos o tucano recebendo no Planalto a riquíssima celebridade cercado por duas jovens beldades, que ele apresentou como “amigas”.
Pois bem. O Sr. Fulano de Tal foi muito citado há algum tempo por conta de uma frase a ele atribuída. A frase é esta:
Mulher gosta é de dinheiro. Quem gosta de pau duro é viado
Pois foi exatamente esta frase que a advogada do Sr. Fulano de Tal me deu 48 horas pra eu tirar do JBF, sob pena de “medidas judiciais cabíveis”.
Ser ameaçado de processo por uma potência multinacional do calibre do Sr. Fulano de Tal, através de uma das maiores bancas de advogados do Brasil, é muita areia pro meu caminhãozinho. Nunca fiquei tão ancho na minha vida de editor desta gazeta da bixiga lixa!!! Já mandei acrescentar o fato ao meu currículo e, daqui pra frente, vou cagar goma que só a porra nas conversas de botequim.
Respondi à doutora que não iria esperar 48 horas porra nenhuma. Que, me obrando de medo, havia tirado a postagem do ar logo após ter lido sua mensagem. Uma briga judicial entre o Departamento Jurídico do JBF e uma das maiores bancas brasileiras, daria uma publicidade a esta gazeta de bixiga lixa que ela nem merece ainda. E jogaria seu “ibope” pra extratosfera. Todavia, eu tenho coisas infinitamente mais importantes pra cuidar do que me ocupar com as frases putísticas supostamente pronunciadas pelo Sr. Fulano de Tal.
Se gente dessa estatura e desse nível anda lendo as bestagens que saem no JBF e me ameaçando de processo por conta de sentenças que versam sobre quem prefere ou não uma pajaraca ereta, não é de causar admiração o pique que tivemos ontem na quantidade de acessos: 48.312.
Vou repetir: 48.312. Num quarta-feira, meio de semana.
Mas isto é assunto pra outra postagem…
Chefe do Departamento Jurídico do JBF consultando a legislação sobre “difamação e injúria na internet”, a fim de trocar tapas e tabefes com a banca advocatícia que representa o Sr. Fulano de Tal

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