No último dia 2, eu, minha mulher e meu filho fomos à Agência da Caixa Econômica em Ilhéus, situada na Av. Almirante Aurélio Linhares (foto).
Não somos clientes, mas precisávamos resolver assunto relacionado ao financiamento estudantil, serviço prestado exclusivamente pelo banco.
Depois de termos colocado chaveiros e telefones na caixinha a isso destinada, dirigimo-nos à porta giratória. Eu e meu filho conseguimos atravessá-la sem que travasse. Minha mulher não teve o mesmo sucesso. Foram quatro tentativas frustadas de passar pela tal porta.
Ela tinha ido à agência na qualidade de fiadora de nosso filho, por isso era necessário adentrar ao recinto. E estava com a bolsa cuja foto é mostrada abaixo.
Depois da quarta tentativa sem sucesso, um dos agentes de segurança chamou-a ao lado e pela parede de vidro iniciou uma revista de sua bolsa. Imediatamente, peguei o celular e estava me praparando para fotografar a cena inusitada e constrangedora. Ao verificar que eu pretendia registrar o fato, um outro agente me fez uma abordagem de forma ríspida e estúpida. Comecei uma discussão com ele que chamou a atenção de todos os presentes.
Segundos depois, aproxima-se de mim um funcionário da empresa. Posta-se à minha frente, ao mesmo tempo em que um outro agente de segurança posiciona-se à minha retaguarda. Outros dois agentes observam o mais próximo possível. Cercado por todos os lados, senti-me como se fosse o mais periculoso dos marginais.
Digo ao funcionário o meu nome e pergunto com quem estou falando. O funcionário apresenta-se como o gerente da agência. Digo-lhe que não é lícito fazer as pessoas passarem por constrangimentos como o que ocorreu com a minha mulher e que eu não admitia esse tipo de atitude e,por isso, estava reclamando.
Demonstrando pouca habilidade para resolver a situação, houve uma tentativa do gerente em recriminar-me pela reação. Fui obrigado a interrompê-lo e sugerir que voltasse ao seu posto de trabalho, porque ele não estava ajudando em nada. O inábil se foi... sentei-me para aguardar o atendimento.
Sei que esse tipo de constrangimento pode ocorrer em qualquer instituição bancária, mas, em razão da inabilidade dos agentes citados (gerente e seguranças), não posso deixar de fazer as seguintes recomendações:
1) se você não é correntista da Caixa e está relativamente satisfeito com as outras porcarias que atuam no mercado bancário, não pense em mudar. Vai correr o risco de trocar uma porcaria por outra;
2) se você é correntista do sexo masculino, nunca se faça acompanhar do cônjuge portando bolsas como essa que aparece na imagem acima;
3) se você é correntista do sexo feminino, nunca porte bolsa como a que aparece na imagem acima. Caso não queira abrir mão de sua linda bolsa ornada com fechos, aros e outros balangandãs de metal, faça-se acompanhar por outra pessoa para que possa permanecer do lado de fora da agência tomando conta de sua bolsa. Cuide para que essa outra pessoa seja uma mulher. Se for homem será olhado com desconfiança pelos passantes pelo fato de estar portando uma bolsa feminina;
4) se você não é correntista e, eventualmente, precisa comparecer à referida agência para tratar de negócios, adote uma das seguintes recomendações: homem - recomendação 2; mulher - recomendação 3.
José Antonio de Souza Neto
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