sábado, 31 de março de 2012

O ESTOPIM DA REVOLUÇÃO CONTRA OS COMUNISTAS

1964: porque Jango caiu

ADIRSON DE BARROS


O SENHOR João Goulart perdeu o jôgo no momento em que, abandonando a tática da conciliação política, que prevaleceu nos dois primeiros anos de seu govêrno, preferiu comandar ostensivamente o esquema da esquerda radical que tinha numa entidade juridicamente ilegal, o Comando Geral dos Trabalhadores, o centro de suas atividades revolucionárias.
Chegando ao Poder pela sua extraordinária habilidade política, usada principalmente no amaciamento dos impulsos revolucionários do seu cunhado Leonel Brizola e de uma paciente e longa viagem da Ásia a Pôrto Alegre quando ganhou tempo para assumir de modo pacífico a Presidência vaga com a renúncia de Jânio, o Sr. João Goulart passou a estruturar um dispositivo de segurança baseado em alguns oficiais de sua confiança pessoal.
Êsse dispositivo teve que ser revisto mais de uma vez. As contingências do regime parlamentarista obrigaram o Presidente Goulart a manter no Ministério da Guerra o General Nelson de Melo, notòriamente anticomunista. Derrubado o sistema parlamentar de govêrno, através de uma intensa pressão política, sindical e militar, pôde, então, o Sr. João Goulart preparar o caminho para sua futura aliança total com as esquerdas.
A Marinha e a Aeronáutica passaram a ter, a partir do primeiro ano de govêrno presidencialista, comandos fiéis ao Presidente. O Ministério da Guerra foi entregue, então, ao General Amaury Kruel, amigo pessoal do Presidente mas oficial tão anticomunista quanto o seu antecessor na Pasta. O Sr. Leonel Brizola iniciou, então, e vitoriosamente, uma intensa campanha, pelo rádio e televisão, contra a permanência de Kruel no comando-geral do Exército.
O General legalista Jair Dantas Ribeiro foi convocado para assumir o Ministério da Guerra. Construiu, então, um esquema militar inteiramente legalista e anticomunista, substituindo mais de cem comandos em todo o território nacional. Para manter, porém, um dispositivo militar esquerdista, fiel às reformas econômicas que propunha e à sua futura aliança com a esquerda, o Sr. João Goulart levou para a chefia de seu gabinete militar o General Assis Brasil. Aí começou a estruturação de uma ampla frente esquerdista, política, sindical e militar, sob a orientação política da Casa Militar da Presidência.
A um ano e meio das eleições presidenciais o Senhor João Goulart recusava-se a conversar sôbre a sua sucessão. O Sr. Juscelino Kubitschek, que seria o candidato natural do esquema governista, teve seu nome sumàriamente vetado pelas fôrças esquerdistas mais radicais, que obedeciam ao comando do Deputado Leonel Brizola. Deu-se o esvaziamento da candidatura Kubitschek e o crescimento da candidatura Lacerda, na área oposta.
As lideranças políticas, inclusive as mais próximas do Presidente Goulart, passaram a desconfiar das intenções continuístas do chefe trabalhista. O PSD não lhe dava cobertura parlamentar para as reformas. A UND liderava, no Congresso, a anti-reforma. Estruturava-se, assim, um dispositivo de defesa do regime democrático, que os principais partidos e vários governadores comandados por Adhemar e Lacerda puseram a funcionar inicialmente na área puramente política para, mais tarde, ganhar a consciência e o apoio das Fôrças Armadas.
O Govêrno fêz várias tentativas de contenção dêsse dispositivo oposicionista. Mal aconselhado tanto política quanto militarmente, o Sr. João Goulart contava, apenas, com apoios populares, suportes sindicais e sua intuição e habilidade política para sobreviver. A inflação se agravava, desmoronavam-se os planos administrativos do Govêrno. Necessário que o Presidente apressasse sua aliança com as esquerdas, passasse a comandá-las ostensivamente a fim de ocupar o espaço de tempo, os dois meses que separavam a primeira quinzena de março da oficialização da candidatura Lacerda, já marcada para princípios de abril. Com a candidatura Kubitschek já lançada pelo PSD, restava ao Sr. João Goulart fazer a sua opção: ou marcharia com ela, ou concentraria seus esforços para a esquematização de uma candidatura esquerdista com tintas democráticas. Êle desprezou a solução eleitoral e decidiu romper a barreira da conciliação política, indo ao encontro das lideranças identificadas com o pensamento marxista.
Estaria absolutamente convencido o Presidente Goulart de contar com apoios militares para essa jogada? Estaria certo que as fôrças militares dariam cobertura, ao menos parcial, às teses defendidas pela esquerda radical e comunistas no palanque armado em frente ao Ministério da Guerra no dia 13 de março? O simples fato da presença do General Jair Dantas Ribeiro naquele palanque não autorizava a ninguém a acreditar que Exército, Marinha e Aeronáutica estavam solidárias com a nova posição do Presidente da República.
A partir do comício do dia 13 radicalizaram-se as posições políticas e as Fôrças Armadas começaram a sensibilizar-se. O Decreto de desapropriações de terras, o do tabelamento dos aluguéis, o de encampação de refinarias de petróleo foram os dados menos importantes na crise que se armava. Para exercer a sua autoridade de Presidente da República e para tomar medidas administrativas até mesmo reformistas, o Sr. João Goulart contava, ao menos aparentemente, com a cobertura militar do esquema montado pelo Ministro Jair Dantas Ribeiro. Mas o próprio Ministro confessava, em conversas confidenciais, que não teria condições para mobilizar seus comandos no sentido de prestigiar uma solução golpista para o problema sucessório, nem de esquerda, nem de direita.
Na realidade - verificou-se mais tarde - O Presidente Goulart não tinha estruturado um dispositivo militar de esquerda, capaz de prestigiar sua aliança com os revolucionários. Se estava mal-informado pela sua assessoria militar chefiada pelo General Assis Brasil, não se sabe. Se agiu conscientemente, certo de que contaria com a cobertura popular para a sua ação, só êle poderá responder.
A verdade é que, a partir do momento em que consolidou sua liderança esquerdista, o Senhor João Goulart foi radicalizando sua posição política e arrastou suas teses para os quartéis. Do outro lado, as fôrças oposicionistas passaram da tática política para a estratégia militar. Construiu-se, ràpidamente um poderoso dispositivo militar inicialmente defensivo, para evitar que o CGT, a UNE, a Frente Parlamentar Nacionalista, os Comandos do Deputado Brizola, o Governador Miguel Arraes - o esquema da esquerda radical - pudessem dar solução prática às teses revolucionárias que defendiam.
De um lado, o Sr. João Goulart estimulou a reação de sargentos e praças, soldados e marinheiros à política tradicional das Fôrças Armadas, provocando um clima de indisciplina que se generalizou na Marinha sob a orientação do Almirante Aragão. A insubordinação de marinheiros e fuzileiros navais, e a solução dada pelo Presidente à crise na Armada, fazendo o Almirante Aragão retornar ao comando dos fuzileiros, pondo no Ministério um almirante identificado com o marxismo e designando o Almirante Suzano para o Estado-Maior - já encontravam, do outro lado, uma poderosa aliança de governadores do Centro-Sul, com cobertura militar do II Exército do General Kruel.
Há mais de dois meses que essa aliança estava sendo esquematizada. Ney Braga aderiu a ela quando da visita do Governador Lacerda a Curitiba. Adhemar, Lacerda e Meneghetti já estavam entendidos. Faltava a adesão de Magalhães Pinto. O próprio Lacerda a obteve, entregando ao Governador mineiro o comando-geral das fôrças democráticas. Mato Grosso e Goiás foram adesões que se fizeram naturalmente, devido à situação geográfica dos dois Estados centrais e da posição ideológica de seus governadores.
Quando o Governador Adhemar de Barros afirmava que tinha condições de reagir à investida esquerdista, não estava blefando. Quando os dirigentes da esquerda radical afirmavam que a revolução estava ganha e êles já se aproximavam do Poder, estavam mentindo. Não contavam as esquerdas com a opinião pública, e o esquema adversário era tremendamente mais poderoso.
O choque pareceu inevitável no momento em que o Presidente João Goulart resolveu tornar irreversível sua posição de comandante de um esquema mal estruturado, e baseado tão-sòmente na sua liderança popular e nas falsas lideranças sindicais comunistas. Quando falou a sargentos e marinheiros, no dia 30 de março, atacando seus adversários e mantendo sua determinação de ir mais adiante nos seus propósitos, o Sr. João Goulart fêz, definitivamente, sua opção. Preferiu contar com as fôrças populares que esperava se rebelassem em todo o País para enfrentar a reação política e militar ao seu nôvo govêrno, à quebra da hierarquia nas Fôrças Armadas e ao poder sindical representado no CGT.
Essas fôrças, porém, não foram suficientes para manter o Sr. João Goulart no Poder e garantir a sobrevivência de seu esquema político. Muito mais poderosas do que elas, melhor articuladas, e com apoio da opinião pública do principais Estados do País, eram as fôrças contrárias.
O Sr. João Goulart marchou, então, para a luta, consciente de que contava ao menos com os trabalhadores mobilizados pelos sindicatos e com a lealdade dos chefes militares à autoridade do Presidente da República. Mas os sindicatos falharam totalmente na mobilização das massas operárias, e os chefes militares viram-se na contingência - cruel para êles - de sacrificar o mandato do Chefe da Nação para evitar a desagregação das Fôrças Armadas, a tomada do Poder pelo esquema esquerdista radical e, quem sabe, a guerra civil no País.
O General Kruel não desejava a deposição do Presidente. O General Jair nunca a desejou. Nem o General Âncora, nem o General Castelo Branco . O Comandante do II Exército chegou a sugerir ao Presidente, no momento em que suas fôrças se preparavam para marchar sôbre o Rio, que desarticulasse o sistema esquerdista, fechasse o CGT, normalizasse a situação na Marinha e êle, Goulart, contaria com o apoio das Fôrças Armadas. Mas o Presidente disse não. Não sacrificaria seus aliados, frase que repetiria, mais tarde ao Ministro Jair Dantas Ribeiro, quando êste lhe fêz idêntico apêlo. Estava o Presidente diante de uma opção que lhe era colocada pela quase totalidade das Fôrças Armadas: ou desarticularia o dispositivo de esquerda que passara a comandar, ou os generais teriam que tomar posição para defender a integridade do regime democrático que juraram defender.
Conscientemente, o Sr. João Goulart marchou para o sacrifício. Não recuou um passo, quando poderia ter declarado a ilegalidade do CGT, reformado o comando da Marinha e mantido a prisão do Almirante Aragão, decretada pelo Ministro Silvio Mota. E quando já se esperava o choque das fôrças do II Exército com as tropas da Vila Militar, que se mantinham fiéis ao Presidente, o General Jair - recusado o apêlo que fêz ao Sr. João Goulart - renunciou ao pôsto, deixando ao Estado Maior do Exército a decisão suprema. O Presidente pensou em resistir, mas nunca na Guanabara, onde os comandos militares agiam com extraordinária rapidez na mobilização de tropas e no encaminhamento de uma solução política para a crise.
Não tendo renunciado ao pôsto nos momentos decisivos da crise, o Presidente quis que se caracterizasse a sua deposição. Escolheu o seu caminho, quando teve todas as condições para contornar a crise no seu primeiro instante. Trocou o seu mandato pela liderança popular que espera exercer na faixa revolucionária que o Sr. Brizola ocupou sòzinho nos dois últimos anos.
Revista o Cruzeiro (10 de abril de 1964) via site Memória Viva

MILITARES E A MEMÓRIA NACIONAL

Mesmo o mais hipócrita dos comunistas [...] sabia que não lutava por democracia nenhuma, mas pelo comunismo cubano e soviético[...].
Passada uma geração tudo isso se apagou. A juventude [...] acredita piamente que não havia revolução comunista nenhuma, que o governo João Goulart era apenas um governo normal eleito constitucionalmente, que os terroristas da década de 70 eram patriotas brasileiros lutando pela liberdade e pela democracia.

Olavo de Carvalho*
Como todos os meninos da escola na minha época, eu não podia cantar o Hino Nacional ou prestar um juramento à bandeira sem sentir que estava participando de uma pantomima. A gente ria às escondidas, fazia piadas, compunha paródias escabrosas.
Os símbolos do patriotismo, para nós, eram o supra-sumo da babaquice, só igualado, de longe, pelos ritos da Igreja Católica, também abundantemente ridicularizados e parodiados entre a molecada, não raro com a cumplicidade dos pais. Os professores nos repreendiam em público, mas, em segredo, participavam da gozação geral.
Cresci, entrei no jornalismo e no Partido Comunista, frequentei rodas de intelectuais.
Fui parar longe da atmosfera da minha infância, mas, nesse ponto, o ambiente não mudou em nada: o desprezo, a chacota dos símbolos nacionais eram idênticos entre a gente letrada e a turminha do bairro.
Na verdade, eram até piores, porque vinham reforçados pelo prestígio de atitudes cultas e esclarecidas. Graciliano Ramos, o grande Graciliano Ramos, glória do Partidão, não escrevera que o Hino era "uma estupidez"?
Mais tarde, quando conheci os EUA, levei um choque. Tudo aquilo que para nós era uma palhaçada hipócrita os americanos levavam infinitamente a sério.
Eles eram sinceramente patriotas, tinham um autêntico sentimento de pertinência, de uma raiz histórica que se prolongava nos frutos do presente, e viam os símbolos nacionais não como um convencionalismo oficial, mas como uma expressão materializada desse sentimento.
E não imaginem que isso tivesse algo a ver com riqueza e bem-estar social. Mesmo pobres e discriminados se sentiam profundamente americanos, orgulhosamente americanos, e, em vez de ter raiva da pátria porque ela os tratava mal, consideravam que os seus problemas eram causados apenas por maus políticos que traíam os ideais americanos.
Correspondi-me durante anos com uma moça negra de Birmingham, Alabama. Ali não era bem o lugar para uma moça negra se sentir muito à vontade, não é mesmo?
Mas se vocês vissem com que afeição, com que entusiasmo ela falava do seu país! E não só do seu país: também da sua igreja, da sua Bíblia, do seu Jesus. Em nenhum momento a lembrança do racismo parecia macular em nada a imagem que ela tinha da sua pátria.
A América não tinha culpa de nada. A América era grande, bela, generosa. A maldade de uns quantos não podia afetar isso em nada. Ouvi-la falar de matava de vergonha.
Se alguém no Brasil dissesse essas coisas, seria exposto imediatamente ao ridículo, expelido do ambiente como um idiota-mor ou condenado como reacionário um integralista, um fascista.
Só dois grupos, neste país, falavam do Brasil no tom afetuoso e confiante com que os americanos falavam da América.
O primeiro era os imigrantes: russos, húngaros, poloneses, judeus, alemães, romenos. Tinham escapado ao terror e à miséria de uma das grandes tiranias do século (alguns, das duas), e proclamavam, sem sombra de fingimento: "Este é um país abençoado!" Ouvindo-nos falar mal da nossa terra, protestavam: "Vocês são doidos.
Não sabem o que têm nas mãos".Eles tinham visto coisas que nós não imaginávamos, mediam a vida humana numa outra escala, para nós aparentemente inacessível. Falávamos de miséria, eles respondiam: "Vocês não sabem o que é miséria".Falávamos de ditadura, eles riam: "Vocês não sabem o que é ditadura".
No começo isso me ofendia. "Eles acham que sabem tudo", dizia com meus botões. Foi preciso que eu estudasse muito, vivesse muito, viajasse muito, para entender que tinha razão, mais razão do que então eu poderia imaginar.
A partir do momento em que entendi isso, tornei-me tão esquisito, para meus conterrâneos como um estoniano ou húngaro, com sua fala embrulhada e seu inexplicável entusiasmo pelo Brasil, eram então esquisitos para mim.
Digo, por exemplo, que um país onde um mendigo pode comer diariamente um franco assado por dois dólares é um país abençoado, e as pessoas querem me bater.
Não imaginam o que possa ter sido sonhar com um frango na Rússia, na Alemanha, na Polônia, e alimentar-se de frangos oníricos.
Elas acreditam que em Cuba os frangos dão em árvores e são propriedade pública. Aqueles velhos imigrantes tinham razão: o brasileiro está fora do mundo, tem uma medida errada da realidade.
O outro grupo onde encontrei um patriotismo autêntico foi aquele que, sem conhece-lo, sem saber nada sobre ele exceto o que ouvia de seus inimigos, mais temi e abominei durante duas décadas: os militares.
Caí no meio deles por mero acaso, por ocasião de um serviço editorial que prestava para a Odebrecht que me pôs temporariamente de editor de texto de um volumoso tratado O Exército na História do Brasil.
A primeira coisa que me impressionou entre os militares foi sua preocupação sincera, quase obsessiva, com os destinos do Brasil.
Eles discutiam os problemas brasileiros como quem tivesse em mãos a responsabilidade pessoal de resolvê-los. Quem os ouvisse sem saber que eram militares teriam a impressão de estar diante de candidatos em plena campanha eleitoral, lutando por seus programas de governo e esperando subir nas pesquisas junto com a aprovação pública de suas propostas.
Quando me ocorreu que nenhum daqueles homens tinha outra expectativa ou possibilidade de ascensão social senão as promoções que automaticamente lhes viriam no quadro de carreira, no cume das quais nada mais os esperava senão a metade de um salário de jornalista médio percebi que seu interesse pelas questões nacionais era totalmente independente da busca de qualquer vantagem pessoal.
Eles simplesmente eram patriotas, tinham o amor ao território, ao passado histórico, à identidade cultural, ao patrimônio do país, e consideravam que era do seu dever lutar por essas coisas, mesmo seguros de que nada ganhariam com isso senão antipatias e gozações.
Do mesmo modo, viam os símbolos nacionais - o hino, a bandeira, as armas da República - como condensações materiais dos valores que defendiam e do sentido de vida que tinham escolhido. Eles eram, enfim, "americanos" na sua maneira de amar a pátria sem inibições.
Procurando explicar as razões desse fenômeno, o próprio texto no qual vinha trabalhando me forneceu uma pista.
O Brasil nascera como entendida histórica na Batalha dos Guararapes, expandira-se e consolidara sua unidade territorial ao sabor de campanhas militares e alcançara pela primeira vez, um sentimento de unidade autoconsciente por ocasião da Guerra do Paraguai, uma onda de entusiasmo patriótico hoje dificilmente imaginável.
Ora, que é o amor à pátria, quando autêntico e não convencional, senão a recordação de uma epopéia vivida em comum?
Na sociedade civil, a memória dos feitos históricos perdera-se, dissolvida sob o impacto de revoluções e golpes de Estado, das modernizações desaculturantes, das modas avassaladoras, da imigração, das revoluções psicológicas introduzidas pela mídia.
Só os militares, por força da continuidade imutável das suas instituições e do seu modo de existência, haviam conservado a memória viva da construção nacional.
O que para os outros eram datas e nomes em livros didáticos de uma chatice sem par, para eles era a sua própria história, a herança de lutas, sofrimentos e vitórias compartilhadas, o terreno de onde brotava o sentido de suas vidas.
O sentimento de "Brasil", que para os outros era uma excitação epidérmica somente renovada por ocasião do carnaval ou de jogos de futebol (e já houve até quem pretendesse construir sobre essa base lúdica um grotesco simulacro de identidade nacional), era para eles o alimento diário, a consciência permanentemente renovada dos elos entre passado, presente e futuro.
Só os militares eram patriotas porque só os militares tinham consciência da história da pátria como sua história pessoal.
Daí também outra diferença. A sociedade civil, desconjuntada e atomizada, é anormalmente vulnerável a mutações psicológicas que induzidas do Exterior ou forçadas por grupos de ambiciosos intelectuais ativistas apagam do dia para a noite a memória dos acontecimentos históricos e falseiam por completo a sua imagem do passado.
De uma geração para outra, os registros desaparecem, o rosto dos personagens é alterado, o sentido todo do conjunto se perde para ser substituído, do dia para a noite, pela fantasia inventada que se adapte melhor aos novos padrões de verossimilhança impostos pela repetição de slogans e frases-feitas.
Toda a diferença entre o que se lê hoje na mídia sobre o regime militar e os fatos revelados no site de Ternuma vem disso. Até o começo da década de 80, nenhum brasileiro, por mais esquerdista que fosse, ignorava que havia uma revolução comunista em curso, que essa revolução sempre tivera respaldo estratégico e financeiro de Cuba e da URSS, que ele havia atravessado maus bocados em 1964 e tentara se rearticular mediante as guerrilhas, sendo novamente derrotada.
Mesmo o mais hipócrita dos comunistas, discursando em favor da "democracia", sabia perfeitamente a nuance discretamente subentendida nessa palavra, isto é, sabia que não lutava por democracia nenhuma, mas pelo comunismo cubano e soviético, segundo as diretrizes da Conferência Tricontinental de Havana.
Passada uma geração tudo isso se apagou. A juventude, hoje, acredita piamente que não havia revolução comunista nenhuma, que o governo João Goulart era apenas um governo normal eleito constitucionalmente, que os terroristas da década de 70 eram patriotas brasileiros lutando pela liberdade e pela democracia.
No Brasil, a multidão não tem memória própria. Sua vida é muito descontínua, cortada por súbitas mutações modernizadoras, não compensadas por nenhum daqueles fatores de continuidade que preservava a identidade histórica do meio militar.
Não há cultura doméstica, tradições nacionais, símbolos de continuidade familiar. A memória coletiva está inteiramente a mercê de duas forças estranhas: a mídia e o sistema nacional de ensino.
Quem dominar esses dois canais mudará o passado, falseará o presente e colocará o povo no rumo de um futuro fictício.
Por isso o site de Ternuma é algo mais que a reconstituição de detalhes omitidos pela mídia.
É uma contribuição preciosa à reconquista da verdadeira perspectiva histórica de conjunto, roubada da memória brasileira por manipuladores maquiavélicos, oportunistas levianos e tagarelas sem consciência.
Perguntam-me se essa contribuição vem dos militares? Bem, de quem mais poderia vir?
*Filósofo e Cientista Político

ISTO É DEMOCRACIA?

30/03 - Isto é "democracia"?  

BREVE RELATO DO OCORRIDO, FRENTE AO CLUBE MILITAR, DURANTE A COMEMORAÇÃO DE 31 DE MARÇO

A ocorrência descrita abaixo é uma mostra clara e convincente do tipo de “democracia” que, aqueles que estão no governo, desejam implantar no Brasil.
À 1h e 45 min os pesudos manifestantes começaram a chegar em frente ao Clube Militar. Às 2hs e 30 min já formavam numerosos grupos, carregando principalmente bandeiras vermelhas e do PC do B. Alguns portavam megafones, recipientes com tinta vermelha e ovos. A medida que os oficiais começaram a chegar, os “manifestantes” passaram a se concentrar na pista da Av. Rio Branco e na calçada frente ao Clube, tentando obstar a passagem dos mesmos e xingando-os de assassinos, torturadores e impropérios outros.
Texto completo
Os policiais e os homens da Guarda Municipal, neste momento, encontravam-se observando a movimentação. Com a interrupção do trânsito da Av. Rio Branco e a agressividade dos militantes cada vez maior, pondo em risco a integridade física dos oficias da Reserva, alguns de bastante idade, solicitou-se a presença da tropa de choque da PM. Com a chegada da tropa de choque, a Avenida Rio Branco foi liberada em parte e foram posicionados alguns policiais protegendo as entradas do Clube, possibilitando a formação de um corredor entre a entrada principal do Clube e a saída do metrô.
Enquanto a solenidade acontecia, alguns choques ocorreram entre a PM e manifestantes.
Terminado o evento os oficiais foram saindo na direção do metrô, protegidos pelos PM. Alguns reagiram a agressões físicas e verbais. Outros que não tomaram a direção do Metrô, como os Coronéis Almerindo Raposo e Araripe Lacerda, ambos de 88 anos de idade, respeitados como profissionais e combatentes, foram perseguidos, afrontados, desrespeitados, agredidos fisicamente e salvos por um motorista de taxi que os colocou dentro do carro, impedido, à força, que fossem retirados do mesmo pelos agressores. Vários outros manifestantes tiveram a mesma desventura. Foram perseguidos e agredidos física e verbalmente.
Um oficial que a tudo assistiu, infiltrado entre os manifestantes, afirmou que ouviu um homem de terno e gravata, telefonando para alguém, dizendo do sucesso do confronto, elogiando os manifestantes enviados, pois, mostravam muita energia ao gritar e ao mostrar ódio aos militares. Ao terminar, lembrou que precisava do dinheiro, rapidamente, para pagá-los !
Aí a prova de como manipulam os manifestantes. À base do dinheiro. E quem financia?

FOI ASSIM QUE TUDO COMEÇOU...

30/03 - E foi assim que tudo começou...
  
   Esses jovens  estão robotizados e usados
   como bucha de canhão. C
omeçam com essas
   ações, depois partem para assaltos e quando
   percebem, não tem mais volta
, já estão na
   luta armada. Foi   assim em 1964...
   A história se repetirá?
  (Obs do site: www.averdadesufocada.com  )
   Leia mais aqui
Recrutamento dos jovens
 A verdade Sufocada - A História que a esquerda não quer que o Brasil conheça - Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra
Aproveitando o idealismo dos jovens, sua ousadia, sua esperança de poder reformar o mundo, o PCB , o PCdoB e àuas dissidências reunia grupos e, discutindo política, incutia nos jovens as idéias do Manifesto Comunista de Marx e Engels.
Todas as organizações deram destaque especial ao setor de recrutamento.
As organizações de esquerda, tendo como suporte experientes militantes comunistas, sempre dispensaram especial atenção ao recrutamento dos jovens - mesmo àqueles no início de sua adolescência -, conhecedores da sua impetuosidade, da alma sonhadora, inquieta e aventureira da juventude.
texto completo
A penetração de idéias subversivas era feita no momento em que o jovem sentia os problemas sociais no meio em que vivia.
  
        Polícia Militar , tenta impedir a invasão
        do Clube Militar

Normalmente, esse setor era dirigido por elementos altamente politizados, verdadeiros líderes, de fácil trânsito no meio jovem.
Os contatos eram estabelecidos entre os elementos mais permeáveis às novas idéias. Eles eram sondados pelos organismos de fachada das organizações.
Por exemplo, a Dissidência da Guanabara (DI/GB), depois MR-8, tinha na sua estrutura os chamados Grupos de Estudo (GE), especialmente voltados para o aliciamento dos jovens.

O recrutamento começava, geralmente, em reuniões sociais, shows, bares, colégios e faculdades. Inicialmente, reuniões informais, sem intenções políticas. Depois, os indivíduos que mais se destacavam eram reunidos para discussões em torno de fatos políticos que haviam causado impacto no âmbito internacional ou nacional. Ardilosamente, o coordenador da reunião induzia o debate, conectando-o com a situação sócio-econômica do Brasil e explorando o espírito contestador do jovem contra o sistema.

  
  As hienas do Kremlin, atacam  covardemente, de
  forma vil, depois, partem para a luta armada.
  È assim que tudo começa....
 
A discussão dos problemas era feita em nível mais amplo. Nessa etapa, distribuíam textos que, partindo dos problemas gerais, se dirigiam aos problemas brasileiros.
Esses textos, normalmente escritos e publicados por membros da organização, não davam margem a qualquer discussão. Levavam a pessoa a concluir que o sistema vigente era totalmente ineficiente, incapaz, explorador e corrupto.
Adquirida a confiança dos jovens, o líder sugeria uma mudança estrutural do regime vigente no País.

Qualquer crise, insatisfação popular e reivindicação de grupos eram estopins a serem aproveitados como “ganchos”, e explorados para despertar no jovem o desejo de mudar a realidade existente, nem sempre agradável, e criar uma nova condição social. O próximo passo era sugerir aos jovens, aventureiros e “reformadores do mundo”, idéias para concretizar a mudança: a revolução social, inicialmente apresentada como pacífica, para quebrar resistências e comprometê-los com o grupo.

Aos poucos, encantados com a idéia de um mundo melhor, eram envolvidos de forma lenta e ardilosa. Ávidos por mudanças, propunham-se, inicialmente, a apoiar a organização. Contribuíam com dinheiro, mantinham material subversivo e militantes escondidos em suas casas, cediam automóveis para deslocamentos e locais para reuniões. Depois, praticavam pequenas ações, como panfletagem, entrega de mensagens,transporte de material e levantamentos.

Progressivamente, eram escalados para dirigir carros, sem saberem o que, exatamente, seria feito. Num crescente, iam se envolvendo em ações mais comprometedoras e perigosas, perdiam o medo e passavam a considerar questão de honra participar de atos arriscados e ter um bom desempenho perante o grupo. Nessa etapa, era chegada a hora de se afirmarem como guerrilheiros.
  
                    Covardes! atacam pelas costas . Um deles,
                    parece até que quer
morder....


A organização, por sua vez, os envolvia cada vez mais. Até que um dia não só dirigiam carros, mas já os furtavam; quando “abriam os olhos” já estavam participando de ações armadas, explosões de bombas e, finalmente, participavam de um assassinato. Nesse momento, descobriam que não tinham mais volta. Largavam a família, o emprego, os estudos e passavam a viver na clandestinidade, usando nomes falsos.Tornavam-se cada vez mais dependentes da organização. Dependiam economicamente dela, ficando sujeitos a praticar qualquer ação para a qual tivessem
sido designados. Passavam a viver em “aparelhos” com pessoas das quais apenas sabiam o codinome. Deslocavam-se por todo o País e perdiam a liberdade.

A prática de ações armadas tornava-se rotina. Em muitos casos, eram enviados ao exterior para cursos de guerrilha e de capacitação política. Cerca de 150 militantes foram para Cuba, 120 para a China e outros para a União Soviética. Seus princípios se alteravam e se submetiam às condições impostas pela organização.
Depois dos cursos, ocupavam cargos de coordenação ou chefia dentro da organização. Nessa altura, sua formação ideológica tinha normas tão rígidas de comportamento que não havia mais volta. Em casos de arrependimento, corriam o risco de serem “justiçados”. Frente à repressão, esses quadros eram orientados a não se entregarem vivos. Eram ensinados a resistir até a morte.

A lavagem cerebral e o comprometimento com as organizações subversivas os tornavam reféns do terror e verdadeiros autômatos. Família, pátria, religião passavam a ser “alienações da burguesia”. Em suas mentes só havia espaço para as convicções ideológicas que lhes impregnaram e que, em muitos casos, levaram-nos à morte em enfrentamentos com os órgãos de segurança.

O recrutamento dos jovens talvez tenha sido o pior crime cometido pela esquerda armada no Brasil, pois levou rapazes e moças a crimes hediondos, corrompendo-os e tornando-os verdadeiras “buchas de canhão”.
Manipular criminosamente o idealismo da juventude foi mais uma demonstração de que, para a esquerda revolucionária, os fins, realmente, justificam os meios.

ELE ERA SÓ UM GAROTO, QUE COMO EU AMAVA OS BEATLES E OS ROLLING STONES...


...MAS PERTENCIA ÀS FILEIRAS DO VALOROSO EXÉRCITO BRASILEIRO!

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Quarenta anos do assassinato de Mario Kosel Filho
  
 Antes Depois
Atentado ao QG do II Exército - 26/06/1968 - Pela editoria do site
Mário Kosel Filho nasceu em 6 de julho de 1949, em São Paulo.  Era filho de Mário Kosel e Therezinha Vera Kosel. Tinha uma irmã, Suzana Kozel Varela, e um irmão, Sidney Kozel, com 14 anos de idade. Seu pai era gerente na Fiação Campo Belo, onde ele também trabalhava, antes de ingressar no Exército.  À noite, freqüentava as aulas no Instituto de Educação Ênio Voss, no  Brooklin.  Cursava o antigo colegial.  Era muito prestativo, gostava de ajudar a todos, principalmente os mais necessitados. Tomava  parte do Grupo Juventude, Amor, Fraternidade, fundado pelo padre Silveira, da Paróquia Nossa Senhora da Aparecida, no bairro de Indianópolis, do qual faziam parte mais de 30 jovens.  O símbolo do grupo, uma rosa e um violão foi idealizado por Mário Kozel, que era carinhosamente chamado de Kuka.


Texto completo
Aos 18 anos teve que deixar de freqüentar as aulas e de trabalhar para iniciar, nas fileiras do Exército,  o serviço militar obrigatório. Foi designado para a 5ª  Companhia de Fuzileiros do segundo Batalhão, no 4º Regimento de Infantaria , Regimento Raposo Tavares, em Quitaúna. No quartel, a partir de 15 de janeiro de 1968, passou a ser o soldado nº 1.803. Soldado exemplar.  Durante sua vida militar cumpriu  o seu dever com o Exército e com o Brasil. 
Na madrugada fria e nublada do dia 26 de junho de 1968, no Quartel General do II Exército, o silêncio e a tranqüilidade eram visíveis. Oficiais, sargentos e soldados dormiam e descansavam. Nos seus postos, as sentinelas estavam atentas, zelando pela vida de seus companheiros e protegendo as instalações do QG, pois o período era conturbado. As guaritas estavam guarnecidas por jovens soldados que, aos 18 anos, cumpriam com o dever, prestando o serviço militar obrigatório. Todos pertenciam ao efetivo do 4º RI e se apresentaram nos primeiros dias de janeiro. Entre eles, Mario Kosel Filho. Tinham portanto seis meses de instrução e  de serviço nas fileiras do Exército. 
. Durante a instrução, eram continuamente alertados a respeito da situação que o país atravessava. Sabiam que nessas ocasiões os quartéis são muito visados, como possíveis alvos para as ações terroristas. Além disso, todos foram alertados e souberam dos detalhes do assalto ao Hospital Militar,  quatro dias antes, pois as vítimas eram seus colegas do  4º RI, unidade do Exercito onde servia Lamarca, que já pertencia à Vanguarda popular Revolucionária - VPR-, organização terrorista autora do assalto e uma das mais violentas.  
Quando o soldado Mário Kosel Filho e seus colegas assumiram o serviço de guarda no Quartel General do II Exército, hoje  Comando Militar do Sudeste, no Ibirapuera, em São Paulo,  foram instruídos quanto aos procedimentos em caso de um ataque às instalações do quartel. Todos estavam tensos e ansiosos. Mal sabiam que um grupo de dez terroristas, entre eles duas mulheres, rodavam em um pequeno caminhão, carregado com 50 quilos de dinamite, e mais três Fuscas, na direção do QG. Tinham a missão de causar vítimas e danos materiais ao Quartel General. Tinham por objetivo a propaganda da luta armada. Por medo e por covardia, não tiveram a coragem de atacá-lo de outro modo que não fosse por um ato de terror. 
 Fanatizados, seguiam os ensinamentos de seu líder, Carlos Marighella que, no seu Minimanual dizia:
“O terrorismo é uma arma a que jamais o revolucionário pode renunciar.”
“Ser assaltante ou terrorista é uma condição que enobrece qualquer homem honrado.”
 . Às 4h30, a madrugada estava mais fria e com menos visibilidade. Nessa hora, uma sentinela atirou em uma caminhonete, que passava na Avenida Marechal Stênio Albuquerque Lima, nos fundos do QG, e tentava penetrar no quartel. Desgovernada, batera, ainda na rua, contra um poste. As sentinelas viram quando um homem saltou desse veículo em movimento e fugiu correndo. O soldado Edson Roberto Rufino disparou seis tiros contra o veículo.
 Mario Kosel Filho , com seu desejo de ajudar o próximo,  pensando que se tratava de um acidente de trânsito, saiu do seu posto com a intenção de socorrer algum provável ferido.
Ao se aproximar, uma violenta explosão provocou destruição e morte num raio de 300 metros.
Passados alguns minutos, quando a fumaça e a poeira se dissiparam, foi encontrado o corpo do soldado Kozel totalmente dilacerado.
O coronel Eldes de Souza Guedes, os soldados João Fernandes de Souza, Luiz Roberto Juliano, Edson Roberto Rufino, Henrique Chaicowski e Ricardo Charbeau ficaram muito feridos. Os danos no QG foram muito grandes.
Consumava-se mais um ato terrorista da Vanguarda Popular Revolucionária - VPR.
No atentado foram utilizados três automóveis Volkswagen Fusca e uma camionete. O atentado só não fez mais vítimas porque o carro-bomba não conseguiu penetrar no Quartel-General por ter batido em um poste.
O soldado Mário Kozel Filho morreu no cumprimento do dever . Em decreto de 15 de julho de 1968, foi admitido no grau de Cavaleiro da Ordem do Mérito Militar, no Quadro Ordinário do Corpo de Graduados Efetivos da Ordem Post-Morten, pelo Presidente da República na qualidade de Grão-Mestre da Ordem do Mérito Militar. Em conseqüência desse decreto, foi promovido post-morten à graduação de 3º Sargento.
Em sua homenagem, a avenida que passa em frente ao Comando Militar do Sudeste passou a ter o nome de Avenida Sargento Mário Kozel Filho.
Na Praça Sargento Mário Kozel Filho, gerações e gerações de soldados desfilarão e estarão sempre sendo lembradas do jovem e valente soldado que morreu defendendo aquele Quartel General de um ataque terrorista.
Participaram da ação os seguintes terroristas:
Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Diógenes José de Carvalho Oliveira, José Araújo Nóbrega, Osvaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra de Andrade, José Ronaldo Tavares de Lira e Silva, todos da VPR e Eduardo Collen Leite integrante da Resistência Democrática -  REDE, outro grupo guerrilheiro.
Somente em 20 de agosto de 2003, por meio da lei federal nº 10.724, a família de Mário Kosel foi indenizada com uma pensão mensal de R$ 300,00 e depois aumentada para R$ 1.140,00, pela lei federal nº 11.257 de 27 de dezembro de 2005.
Em 2005, os deputados Elimar Máximo Damasceno e Jair Bolsonaro apresentaram um projeto de lei, na Cãmara dos Deputados, que inscreve o sargento Mário Kozel Filho no Livro dos Heróis da Pátria. Este projeto continua esquecido em alguma gaveta daquela casa de representantes do povo.

.  Observação do site:            Inversão de valores:
O senhor Diógenes José Carvalho de Oliveira recebeu de  atrasados R$ 400.337,73 e mais uma pensão mensal vitalícia, livre de imposto de renda, no  valor de R$ 1627,72 . Quem é Diógenes José Carvalho de Oliveira? Ninguém mais, ninguém menos que  um dos 10 terroristas  que mataram o soldado Mario Kosel Filho e destroçaram sua família e esse foi apenas um dos inúmeros crimes que ele, conhecido como " Diogenes do PT",  cometeu  - ver no site  www.averdadesufocada.com  , o artigo " Inversão de Valores".
Por todos os seus inúmeros  crimes, a Comissão de Anistia e o Ministro da Justiça, Tarso Genro, resolveram premiá-lo com uma belíssima aposentadoria , livre de Imposto de Renda e com atrasados que lhe proporcionarão uma vida tranquila, ao contrário dos familiares de suas  vítimas .
Assim como Diógenes do PT, milhares de outros militantes também foram beneficiados com polpudas indenizações.

Somente em 20 de agosto de 2003, por meio da lei federal nº 10.724, a família de Mário Kosel foi indenizada com uma pensão mensal de R$ 300,00 e depois aumentada para R$ 1.140,00, pela lei federal nº 11.257 de 27 de dezembro de 2005.
A grande maioria da mídia dedica reportagens aos mortos da esquerda que lutaram para implantar uma ditadura leninista-marxista no país. Vejamos se lembrarão dos 40 anos desse atentado bárbaro "em nome da liberdade", como eles mentirosamente apregoam. O mesmo acontece no Congresso Nacional e nas Câmaras Municipais, que homenageiam frequentemente  personagens como Marighela,  Lamarca, Luiz Carlos Prestes, Olga Benário, Elza Monerat, Apolônio de Carvalho  e tantos outros. Será que farão uma homenagem , por mais singela que seja, a esse jovem  no Congresso, ou na Câmara Municipal de São Paulo, ou no próprio  Comando Militar do Sudeste? Será que a mídia vai lembrar de fazer uma reportagem  relembrando aos brasileiros esse crime bárbaro?
Aos familiares dessas vítimas, esquecidas, pelas autoridades, o nosso  desejo de que a sociedade brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não serão esquecidas. Eles perderam a vida no confronto com seus verdugos,  que embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.
 A essas  vítimas o reconhecimento da democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.  
Fontes:    
 - USTRA, Carlos Alberto Brilhante. A verdade Sufocada - A história que a  esquerda não quer que o Brasil conheça
 - Projeto Orvil
 - CASO, Antônio. A Esquerda Armada no Brasil - 1967/1971 - Moraes Editora. 

sexta-feira, 30 de março de 2012

Guerra aos militares e “Justiça de transição” contra nossa soberania ameaçam democracia no Brasil

Edição do Alerta Total – http://www.alertatotal.net
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Por Jorge Serrão

Os filhotes da ditadura na Era Nazipetralha deram um espetáculo dantesco ontem à tarde, atentando violentamente contra a liberdade de oficiais na reserva que foram celebrar, antecipadamente, os 48 anos do movimento civil-militar de 31 de março de 1964. Mais grave que a arruaça anti-democrática promovida por uns 350 jovens inocentes-inúteis em frente à sede do Clube Militar, no Rio de Janeiro, é a motivação internacionalista de todo um movimento para desmoralizar e enfraquecer o poder militar brasileiro.

Pregando a questionável tese da “Justiça de Transição” (aliás, pergunte-se: transição para quê? Para uma ditadura globalitária?) -, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos abriu, oficialmente, uma investigação para apurar por que o Brasil não investigou e puniu os responsáveis pelo assassinato, sob tortura, do jornalista Vladimir Herzog, em 1975. A Advocacia Geral da União terá de analisar a petição número P-859-09 que recebida, de bom grado, pelos revanchistas da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

A tal “Justiça de Transição”, promovida pelos esquemas globalitários contra a soberania do Brasil, pretende que a Comissão da OEA atropele até o Supremo Tribunal Federal Brasileiro – que já reafirmou a validade da Lei de Anistia de 1979 – que perdoou crimes praticados pelos dois lados ideológicos de nossa mal contada história. Atualmente sob hegemonia de ministros indicados pelo governo petista, o STF terá de reiterar que a Anistia vale. Se fizer o contrário, as conseqüências institucionais podem ser gravíssimas para o frágil projeto de consolidação democrática no Brasil.

Ironia da história, desde 1985, são os militares quem são vítimas de golpes. As Forças Armadas são submetidas a um criminoso processo de sucateamento. Seus profissionais são vítimas de um lento e gradual processo de achatamento salarial. Na mídia e no mundo acadêmico dominado pelo dogma esquerdista, os militares são comumente destratados como “ditadores”, “torturadores”, “violadores de direitos humanos” e até como “inúteis”. O Ministério Público, com membros também afetados pelo dogma sinistro, aderiu a tal “Justiça de Transição” e mantém os militares sob fogo intenso.

Toda essa ampla guerra psicológica contra os militares é para enfraquecê-los e impedir que tenham plenas condições de cumprir a missão constitucional de defender a soberania do Brasil. Logo, os verdadeiros inimigos dos militares não são os fanatizados pelas ideologias de esquerda – sejam militantes (como os jovens manipulados de ontem,do tal Levante Popular da Juventude, na Cinelândia) ou outros tipos de meliantes. Eles são agentes conscientes ou inconscientes manipulados pelo sistema do globalitarismo – comandado pela oligarquia financeira transnacional – que tem o projeto de inviabilizar a soberania do Brasil, para mantê-lo como uma colônia de exploração.

Os militares têm obrigação de conhecer e reagir, na verdade, contra seus verdadeiros inimigos – e não contra os agentes do inimigo, como se fez em 1964 (quando não se conhecia, ainda, o verdadeiro inimigo). Os militares (sobretudo os na ativa) têm o dever de mobilizar os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira para que conheçam, entendam e defendam um projeto democrático de valorização e reestruturação das Forças Armadas, para que se cumpra a missão de Defesa da Pátria e da Soberania do Brasil.

Ou fazem isso ou as Forças Armadas vão virar um amontoado de meros funcionários públicos fardados sem razão para existência. Se ou quando isto acontecer, o Brasil terá ido para o caso como Nação – sendo apenas uma sofisticada colônia a serviço do sistema globalitário – a mais escrota ditadura de todos os tempos.

Resumindo a opereta: Militares não têm de dar golpe. Também não lhes basta apenas acusarem o golpe ou aceitarem tudo, passivamente. Entrar no joguinho ideológico é outro pecado mortal que não pode nem deve ser repetido historicamente. Também não devem reeditar o tenentismo – se julgando salvadores da Pátria repleta de apátridas que não querem ser salvos, pois preferem ser colonizados.

A guerra agora é Política – na mais pura acepção do termo – sem a conotação ideológica que o inimigo globalitário tanto gosta de empregar no jogo ilusório de dominação. Militares precisam contar com o apoio real e político dos segmentos esclarecidos da sociedade para que seja desenhado um Projeto de Nação para o Brasil – trabalho que ainda não foi feito pelos ideólatras dogmáticos que infestam nossos podres poderes.

Se tal trabalho Político não for feito – dentro da linha da Ordem para um verdadeiro Progresso -, o Brasil caminhará para uma ruptura institucional de conseqüências imprevisíveis que o manterá como eterna “vanguarda do atraso” (o país do futuro que nunca chega).

Em síntese: Ou agimos agora, para frente, ou vão nos pegar por trás, na próxima curva da história. O golpe dos inimigos já está em marcha...

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

quarta-feira, 28 de março de 2012

VEJA COM QUEM ESTAMOS LIDANDO

 

"INFELIZMENTE" NÃO EXECUTAMOS O EMBAIXADOR!
 (Franklin Martins)

O RASTILHO DE PÓLVORA

Tomara que não haja nada, mas no caso de uma situação tão indesejada, quem segurará o gigante? Os ingredientes são parecidos aos de 64, corrupção extrema em todos os níveis, seja de ministros, governadores, políticos, juízes e outros. Motins, greves, balbúrdias de todo tipo e desobediência às leis, como o que acabamos de ver na Bahia, Rio de Janeiro, Ceará, Piauí, Pará e outros lugares e, mais, os péssimos salários para a Segurança Pública e para as Forças Armadas são rastilhos de pólvora para convulsões sociais perigosas.

José Batista Pinheiro - Coronel Reformado do Exército.

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segunda-feira, 26 de março de 2012

CHINÊS DÁ 10 DICAS PARA O BRASIL MELHORAR

Só discordei da 1ª, que precisa ser modificada.  Em lugar da "pena de morte", opto pela "prisão perpétua". Todas as demais estão ótimas!

Um breve "aperitivo" com a 2ª e a 3ª dicas:

"2) PUNIÇÃO SEVERA PARA POLÍTICOS CORRUPTOS

Fundamento: É estarrecedor saber que o Brasil tem o 2º maior índice de corrupção do mundo, perdendo apenas para a Nigéria, porém, comparando os dois países o Brasil está em uma situação bem pior, já que não pune nenhum político corrupto como deveria, o Brasil é o único país do mundo que não tem absolutamente nenhum político preso por corrupção, portanto, está clara a razão dessa praga (a corrupção) estar cada vez pior no país, já que nenhuma providência é tomada, na China, corrupção comprovada é punida com pena de morte ou prisão perpétua, além é óbvio, da imediata devolução aos cofres públicos dos valores roubados. O ministro chinês fez uma pequena citação que apenas nos últimos 5 anos, o Brasil já computou um desvio de verbas públicas de quase 100 bilhões de reais, o que permitiria investimentos de reflexo nacional. Ou seja, algo está errado e precisa ser mudado imediatamente.

3) QUINTUPLICAR O INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO

Fundamento: Um país que quer crescer precisa produzir os melhores profissionais do mundo e isso só é possível quando o país investe no mínimo 5 vezes mais do que o Brasil tem investido hoje em educação, caso contrário, o país fica emperrado, aqueles que poderiam ser grandes profissionais, acabam perdidos no mercado de trabalho por falta da base que deveria prepara-los, com o tempo, é normal a mão de obra especializada passar a ser importada, o que vem ocorrendo a cada vez mais no Brasil, principalmente nos últimos 5 anos quando o país passou a crescer em passos mais largos."


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domingo, 25 de março de 2012

A "COMISSÃO DA VERDADE" VAI REABRIR CASOS COMO ESTE?

25 de março de 2012

Guerrilha: a morte de Alberto Mendes Júnior, na versão de Lamarca


Postagem publicada originalmente em 30 de dezembro de 2009

Texto extraído do "Manifesto da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR)", setembro de 1970. Nele, o "herói" Carlos Lamarca descreve o "julgamento" e a execução do tenente Alberto Mendes Júnior, um "repressor consciente, que odiava a classe operária". 

"Marchamos dois dias e duas noites sem dormir, o tenente não agüentava mais andar, por isso paramos (dia 10 de maio). Fizemos várias perguntas ao tenente; ele considerava a derrota como culpa dos soldados, que usavam a farda como meio de vida, que não tinham amor à farda - sobre o seu procedimento no tempo em que serviu no Presídio Tiradentes, declarou que os presos não são gente - sobre a emboscada que montara, quebrando a palavra empenhada, dizia-se traído pelos seus superiores - perguntado por que a Polícia Militar espancava operários e massacrou operários na greve de Osasco, respondeu que grevistas e desempregados são vagabundos, e não respondeu quando perguntamos sobre a miséria que tinha visto no campo, e particularmente no nordeste.

Foi julgado e condenado por ser um repressor consciente, que odiava a classe operária - por ter conduzido à luta seus subordinados que não tinham consciência do que faziam, iludidos em seus idealismos de jovens, utilizados como instrumento de opressão contra o seu próprio povo, iludindo os jovens, ensinando-os a amar a farda, quando deveriam amar o povo - por ter rompido com a palavra empenhada em presença de seus subordinados - por ter tentado denunciar a nossa posição.

A sentença de morte de um Tribunal Revolucionário deve ser cumprida por fuzilamento. No entanto, nos encontrávamos próximo ao inimigo, dentro de um cerco que pode ser executado em virtude da existência de muitas estradas na região. O tenente Mendes foi condenado a morrer à coronhadas de fuzil, e assim o foi, sendo depois enterrado. Não sofreu qualquer violência ou ameaça antes do justiçamento, nem teve as mãos amarradas." 

Diante de tanta sinceridade, dizer o quê?

FILHOS DE MILITARES

Nota do editor:
Eis um texto para ler, guardar e difundir. Recebi pela internet, sem maiores referências, o que não lhe retira o brilho. Parabéns à autora. 

Bárbara Miranda
Todo mundo sabe que os filhos de militares têm uma capacidade quase camaleônica de se misturar ao novo meio, somos geneticamente mimados para gostar de tudo a nosso volta, seja frio, calor, elegância, pobreza, água, seca ou qualquer outra condição física, psicológica, geográfica, climática, financeira, etc...
Para quem está de fora, criticar tudo isso é muito bom, ‘’Os pobres coitados dos filhos de militares não tem amigos e nem laços afetivos com lugar nenhum! ‘’ Os fofoqueiros que me desculpem, mas meus laços afetivos são com o Brasil e meus amigos estão espalhados pelo mundo.
Quantas pessoas podem dizer que tem vivência nacional? Aprender sobre a Amazônia no meio da selva, ouvir os dois lados da história e escolher em qual acreditar, ter orgulho de ver seu pai tentar resolver os problemas de outros países. Quantas pessoas podem dizer que seu herói está dentro de casa? E não adianta um civil tentar se comparar com os nossos capitães, sargentos, coronéis, tenentes... Eles nunca vão entender que você se muda sim, mas que dentro da sua casa, onde realmente importa, nada muda.
Os filhos de militares aprendem a amar a distância, a entender o lado bom de tudo, a montar e desmontar uma casa em dois dias, a acolher até quem morou a vida toda na mesma casa, a conservar bons amigos com o carinho, mesmo sem a presença.
A cidade que você mora pode não ser a melhor de todas, pode até ser a pior, mas dentro de casa, lá sim, está o melhor lugar do mundo e os filhos de militares sabem fazer o melhor lugar do mundo em qualquer lugar, não importa aonde você chegue, dentro da casa de um militar sempre haverá um refúgio de carinho e amizade criado pelos nossos laços com o Brasil e pelos nossos amigos espalhados pelo mundo.
Os militares sabem que suas escolhas afetam a vida de suas famílias e sofrem ao ver seus filhos deixando os amigos, namorados e suas casas para trás, mas compensam suas famílias com uma chuva de amor e cultura. Se engana quem acredita que somos ‘’pobres filhos de militares’’, somos orgulhosos, gratos, felizes, ricos, privilegiados e acima de tudo amados filhos de militares, as casas podem mudar, mas nossos lares são construídos em torno de uma família não de um lugar.
O estilo de vida que meu pai me proporcionou fez de mim quem eu sou hoje, uma aspirante a jornalista com uma bagagem cultural gigante, que pode encher a boca e dizer que viveu e não leu toda essa cultura.
Obrigada Pai por escolher ser militar.

NÃO OLHAMOS PELO RETROVISOR

"Nós olhamos para o futuro. Não olhamos pelo espelho retrovisor", diz general

Caserna longe da crise com governo
General diz que não olha pelo espelho retrovisor
ROLDÃO ARRUDA
Convidado pelo Instituto Plínio Corrêa de Oliveira para falar sobre o papel e os desafios atuais do Exército, o comandante militar da Região Sudeste, general Adhemar da Costa Machado Filho, aceitou logo o convite. Na noite de quinta-feira, ele falou durante uma hora e vinte minutos para cerca de 200 pessoas, em um clube na Avenida Paulista, em São Paulo. O clima no auditório era de intensa expectativa. Por duas razões.
A primeira era o fato de o evento ter sido programado em meio às tensões entre o governo Dilma Rousseff e militares da reserva - por causa da Comissão da Verdade. A segunda estava na origem do convite: veio de uma instituição ultraconservadora, que disputa o título de legítima herdeira da Tradição, Família e Propriedade (TFP), uma das organizações civis que ajudaram na montagem do golpe militar de 1964. Na primeira fila encontravam-se o príncipe d. Bertrand de Orleans e Bragança, que postula o título de herdeiro da monarquia brasileira, e o empresário Adolpho Lindenberg, presidente do instituto.
O general de quatro estrelas não correspondeu ao clima de tensão. Bem-humorado e comunicativo, deu a entender que a agitação da reserva não tem a repercussão que se imagina nos quartéis. Os novos oficiais estão preocupados com a profissionalização.
As queixas entre eles devem-se à lentidão na liberação de recursos para a modernização de seus equipamentos. "Somos o quinto país em extensão territorial e a sexta economia do mundo. Um país como esse precisa de Forças Armadas à altura da posição que ocupa", disse Machado Filho.
Ao final, o mestre de cerimônias fez ao general, como se citasse um bilhete encaminhado da plateia, a seguinte observação: "O que mais tenho ouvido é elogio ao período militar, em comparação com a situação atual. Urge uma intervenção. Caso contrário seguiremos nessa senda nefasta em direção à ditadura da qual nos livramos em 1964."
O general juntou as mãos e, após breve silêncio, respondeu: "Dias atrás me perguntaram: 'General, quando os senhores voltam?' Respondi: 'Nunca mais. O Brasil mudou'."
Em outro momento, ele falou sobre a vocação democrática do Exército: "Somos um instrumento do Estado brasileiro a serviço do governo eleito democraticamente".
A escolha dos políticos, segundo Machado Filho, é atribuição da sociedade.
Não falou diretamente sobre Comissão da Verdade, mas não a esqueceu: "Nós olhamos para o futuro. Não olhamos pelo espelho retrovisor".

COMPLEXO DE VIRA-LATAS


quinta-feira, 22 de março de 2012

DESOBEDEÇA!

"Acho muito engraçado (no sentido de trágico) ver a classe média saindo às ruas para protestar contra a corrupção como se essa fosse um monstro a ser abatido e “esquecendo-se” que a corrupção está presente em cada um deles, em cada uma de suas atitudes, até mesmo no próprio ato contra a corrupção que identifica o ilícito no ato do outro e comodamente os exime de qualquer responsabilidade sobre a corrupção como epidemia."

"Quem suborna o guarda de trânsito para não pagar multa ou perder pontos na carteira de habilitação? Certamente que não é o povo pobre que anda espremido no péssimo transporte coletivo de norte a sul deste país." 

"Não vou citar como corrupção a troca do voto por rancho porque de alguma maneira o povo mais pobre precisa ter de volta o que lhes é roubado diariamente. Acho lamentável que seja assim, mas jamais culparei um pai ou mãe de família que assiste cotidianamente a fome dos filhos por aceitar rancho de candidato salafrário."

"Essa ideia de democracia representativa de apertar botão numa urna a cada dois anos em que o povo escolhe representantes que decidirão por ele o que é importante é falsa, porque as decisões de fato importantes não são tomadas pelos eleitos e nem podem ser fiscalizadas pelos eleitores."

"Não preciso que a “justiça” ou um governo determine a que tenho direito nessa vida ou pelo que devo lutar. Estou farta de ver milhares crianças morrendo de fome diariamente para que alguns comam caviar e enquanto outros fazem proselitismo político com dinheiro público;" 

"A corrupção só é possível nessa falsa democracia capitalista em que vivemos, onde o 1% suborna uma parcela dos 99% que detém os cargos de decisão e representação, e mantém o restante dominado e massificado através da grande mídia para permanecerem dominando."

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segunda-feira, 19 de março de 2012

SÓ OS MILITARES PODERÃO SALVAR A NAÇÃO!

Não venha com mentiras, a verdadeira história do país não pode ser apagada. Os militares salvaram esse país. E terão que salvar de novo.
Rocha (internauta)
 
Quem começa a guerra não pode lamentar a morte, já dizia um grande General brasileiro.
É ingênuo, até infantil achar que essa gente que pretende impor o PNDH-3 goela abaixo de todos nós quer dialogar, não dialogaram no passado. Vocês irão ficar para sempre dialogando e debatendo temas inúteis enquanto seus inimigos vão implantados tudo o que é contra Deus, a nação e família brasileira?
Todos os crimes cometidos pelos guerrilheiros e seus simpatizantes não foram punidos e eles estão no poder atualmente, assaltantes, assassinos e sequestradores são os que governam o Brasil. A maioria dos senadores e deputados estão vendidos a eles.
Se os militares mataram alguém, foram criminosos, o que hoje está cheio, e não são punidos, diferentemente daquela época onde a criminalidade e violência eram menores, e vinham de um só lugar, dos comunistas.
Quem estava contra o regime militar nos anos 60 e 70 estavam lutando ao lado dos comunistas querendo a liberdade que nem a de Cuba e Coréia do Norte, igualdade de miséria comum a todos os países comunistas.
É facilíssimo descobrir como a esquerda desse país é mentirosa, e conversar com quem viveu aquela época realmente, não esses mentirosos corruptos que ganham dinheiro em cima dos verdadeiros cidadãos corajosos e que trabalham por uma vida melhor, diferentemente daquela época, hoje qualquer escândalo é aceito como normal, só pesquisar o porque dos militares terem feito a revolução, a população pediu. Hoje a população vive anestesiada com a falsa sensação de democracia. Um dia isso vai cair, cada dia mais gente como eu descobre a verdade, e as mentiras contadas pela mídia e pelos falsos educadores.
Hoje a liberdade de pensamento e expressão é menor que naquela época, que tinha vários jornalistas de esquerda, e jornais de esquerda, hoje se aparece alguém de direita é simplesmente anulado profissionalmente e moralmente. Quem viveu aquela época sabe muito bem disso. Não venha com mentiras, a verdadeira história do país não pode ser apagada. Os militares salvaram esse país. E terão que salvar de novo. Nós não vivemos em uma democracia atualmente. Todos os políticos pensam de forma semelhante, um pouco de estudo e pesquisa e pode-se descobrir facilmente suas formas de pensamento. Até os que se dizem cristãos estão vendidos ao lado vermelho.
Não apoiar o que os militares fizeram nesse país em 64 é dar razão aos que tentavam (e estão conseguindo agora) implantar os ideais marxistas nesse país. Eles já mataram 100 milhões de pessoas no mundo. Vamos da outra chance a eles? E continuar discutindo com essa gente?
Os militares cometeram erros? Sim cometeram todos nós cometemos erros, mas o que eles defendiam era o certo, ao contrário dos que diziam lutar pela liberdade, mas lutavam pela ditadura que nem a soviética. O lema dos que lutaram contra os militares: “Guerra é paz, liberdade é escravidão, ignorância é força”.
Não devemos mais aceitar as mentiras contadas por esses que dizem ter lutado contra a “ditadura”.
Em certos momentos faz necessário medidas extremas contra um inimigo que fará tudo para conseguir o poder.
Só os militares poderão salvar a nação.

domingo, 18 de março de 2012

RESPOSTA DE GENERAL À "URUBÓLOGA" MIRIAM LEITÃO

Resposta do General Torres de Melo à carta da jornalista.

À Senhora Jornalista Miriam Leitão

Li o seu artigo "ENQUANTO ISSO", com todo cuidado possível. Senti, em suas linhas, que a senhora procura mostrar que os MILITARES BRASILEIROS de HOJE, são bem diferentes dos MILITARES BRASILEIROS de ONTEM. Penso que esse é o ponto central de sua tese. Para criar credibilidade nas suas afirmativas, a senhora escreveu: "houve um tempo em que a interpretação dos militares brasileiros sobre LEI E ORDEM era rasgar as leis e ferir a ordem. Hoje em dia, eles demonstram com convicção terem aprendido o que não podem fazer". Permita-me discordar dessa afirmativa de vez que vejo nela uma injustiça, pois fiz parte dos MILITARES DE ONTEM e nunca vi os meus camaradas militares rasgarem leis e ferir a ordem. Nem ontem nem hoje. Vou demonstrar a minha tese.

No Império, as LEIS E A ORDEM foram rasgadas no Pará, Ceará, Minas, Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul pelas paixões políticas da época. AS LEIS E A ORDEM foram restabelecidas pelo Grande Pacificador do Império, um Militar de Ontem, o Duque de Caxias, que com sua ação manteve a Unidade Nacional. Não rasgamos as leis nem ferimos a ordem. Pelo contrário.

Vem a queda do Império e a República. Pelo que sei, e a História registra,   foram políticos que acabaram envolvendo os velhos Marechais Deodoro e Floriano nas lides políticas. A política dos governadores criando as oligarquias regionais, não foi obra dos Militares de Ontem, quando as leis e a ordem foram rasgadas e feridas pelos donos do Poder, razão maior das revoltas dos tenentes da década de 20, que sonhavam com um Brasil mais democrático e justo. Os Militares de Ontem ficaram ao lado da lei e da Ordem. Lembro à nobre jornalista que foram os civis políticos que fizeram a revolução de 30, apoiados, contudo, pelos tenentes revolucionários, menos Prestes, que abraçou o comunismo russo.

Veio a época getuliana, que, aos poucos, foi afastando os tenentes das decisões políticas. A revolução Paulista não foi feita pelos Militares de Ontem   e sim pelos políticos paulistas que não aceitavam a ditadura de Vargas. Não foram os Militares de Ontem que fizeram a revolução de 35 (senão alguns, levados por civis a se converterem para a ideologia vermelha, mas logo combatidos e derrotados pelos verdadeiros Militares de Ontem); nem fizeram a revolta de 38; nem  deram o golpe de 37. Penso que a senhora, dentro de seu espírito de justiça, há de concordar comigo que foram as velhas raposas GETÚLIO - CHICO CAMPOS - OSWALDO ARANHA e os chefetes que estavam nos governos dos Estados, que aceitaram o golpe de 37. Não coloque a culpa nos Militares de Ontem.

Veio a segunda guerra mundial. O Nazismo e o Fascismo tentam dominar o mundo. Assistimos ao primeiro choque da hipocrisia da esquerda. A senhora deve ter lido - pois àquela época não seria nascida -, sobre o acordo da Alemanha e a URSS para dividirem a pobre Polônia e os sindicatos comunistas do mundo ocidental fazendo greves contra os seus próprios países a favor da Alemanha por imposição da URSS e a mudança de posição quando a "Santa URSS" foi invadida por Hitler. O Brasil ficou em cima de muro até que nossos navios (35) foram afundados. Era a guerra, a FEB e seu término. Getúlio - o ditador - caiu e vieram as eleições. As Forças Armadas foram   chamadas a intervir para evitar o pior. Foram os políticos que pressionaram os Militares de Ontem para manter a ordem. Não rasgamos as leis nem ferimos a ordem. Chamou-se o Presidente do Supremo Tribunal Federal para, como Presidente, governar a transição. Não se impôs M ILITAR algum.

O mundo dividiu-se em dois. O lado democrático, chamado pelos comunistas de imperialistas, e o lado comunista com as suas ditaduras cruéis e seus celebres julgamentos "democráticos". Prefiro o primeiro e tenho certeza de que a senhora, também. No lado ocidental não se tinham os GULAGs.

O período Dutra (ESCOLHIDO PELOS CIVIS E ELEITO PELO VOTO DIRETO DO POVO) teve seus erros - NUNCA CONTRA A LEI E A ORDEM - e virtudes como toda obra humana. A colocação do Partido Comunista na ilegalidade foi uma obra do Congresso Nacional por inabilidade do próprio Carlos Prestes, que declarou ficar ao lado da URSS e não do Brasil em caso de guerra entre os dois países. Dutra vivia com o "livrinho" (a Constituição) na mão, pois os políticos, nas suas ambições, queriam intervenções em alguns Estados, inclusive em São Paulo. A senhora deve ter lido isso, pois há vasta literatura sobre a História daqueles idos.

Novo período de Getúlio Vargas. Ele já não tinha mais o vigor dos anos trinta. Quem leu CHATÔ, SAMUEL WEINER (a senhora leu?) sente que os   falsos amigos de Getúlio o levaram à desgraça. Os Militares de Ontem não se envolveram no caso, senão para investigar os crimes que vinham sendo cometidos sem apuração pela Polícia; nem rasgaram leis nem feriram a ordem.

Eram os políticos que se digladiavam e procuravam nos colocar como fiéis da balança. O seu suicídio foi uma tragédia nacional, mas não foram os Militares de Ontem os responsáveis pela grande desgraça.

A senhora permita-me ir resumindo para não ficar longo. Veio Juscelino e as Forças Armadas garantiram a posse, mesmo com pequenas divergências. Eram os políticos que queriam rasgar as leis e ferir a ordem e não os Militares de Ontem. Nessa época, há o segundo grande choque da esquerda. No XX Congresso do Partido Comunista da URSS (1956) Kruchov coloca a nu a desgraça do stalinismo na URSS. Os intelectuais esquerdistas   ficam sem rumo.

Juscelino chega ao fim e seu candidato perde para o senhor Jânio Quadros. Esperança da vassoura. Desastre total. Não foram os Militares de Ontem que rasgaram a lei e feriram a ordem. Quem declarou vago o cargo de Presidente foi o Congresso Nacional. A Nação ficou ao Deus dará. Ameaça de guerra civil e os políticos tocando fogo no País e as Forças Armadas divididas pelas paixões políticas, disseminadas pelas "vivandeiras dos quartéis" como muito bem alcunhou Castello.

Parlamentarismo, volta ao presidencialismo, aumento das paixões políticas, Prestes indo até Moscou afirmando que já estavam no governo, faltando-lhes apenas o Poder. Os militares calados e o chefe do Estado Maior do Exército (Castello) recomendando que a cadeia de comando deveria ser mantida de qualquer maneira. A indisciplina chegando e incentivada dentro dos Quartéis, não pelos Militares de Ontem e sim pelos políticos de esquerda; e as vivandeiras tentando colocar o Exército na luta política.

Revoltas de Polícias Militares, revolta de sargentos em Brasília, indisciplina na Marinha, comícios da Central e do Automóvel Clube representavam a desordem e o caos contra a LEI e a ORDEM. Lacerda, Ademar de Barros, Magalhães Pinto e outros governadores e políticos (todos civis)incentivavam o povo à revolta. As marchas com Deus, pela Família e pela Liberdade (promovidas por mulheres) representavam a angústia do País. Todo esse clima não foi produzido pelos MILITARES DE ONTEM. Eles, contudo, sempre à escuta dos apelos do povo, pois ELES são o povo em armas, para garantir as Leis e a Ordem.

Minas desce. Liderança primeira de civil; era Magalhães Pinto. Era a contra-revolução que se impunha para evitar que o Brasil soçobrasse ao comunismo. O governador Miguel Arraes declarava em Recife, nas vésperas de 31 de março: haverá golpe. Não sabemos se deles ou nosso. Não vamos ser hipócritas. A senhora, inteligente como é, deve ter lido muitos livros que reportam   a luta política daquela época (exemplos: A Revolução Impossível de Luis Mir - Combates nas Trevas de Jacob Gorender - Camaradas de William Waack - etc) sabe que a esquerda desejava implantar uma ditadura de esquerda. Quem afirma é Jacob Gorender. Diz ele no seu livro: "a luta armada começou a ser tentada pela esquerda em 1965 e desfechada em definitiva a partir de 1968". Na há, em nenhuma parte do mundo, luta armada em que se vão plantar rosas e é por essa razão que GORENDER afirma: "se quiser compreendê-la na perspectiva da sua história, A ESQUE RDA deve assumir a violência que praticou". Violência gera violência.

Castello, Costa e Silva, Médici, Geisel e João Figueiredo com seus erros e virtudes desenvolveram o País. Não vamos perder tempo com isso. A senhora é uma economista e sabe bem disso. Veio a ANISTIA. João Figueiredo dando murro na mesa e clamando que era para todos; e Ulisses não desejando que Brizolla, Arraes e outros pudessem tomar parte no novo processo eleitoral, para não lhe disputarem as chances de Poder. João bateu o pé e todos tiveram direito, pois "lugar de Brasileiro é no Brasil", como dizia. Não esquecer o terceiro choque sofrido pela a esquerda: Queda do Muro de Berlim, que até hoje a nossa esquerda não sabe desse fato histórico.

Diretas já. Sarney, Collor com seu desastre, Itamar, FHC, LULA e chegamos aos dias atuais. Os Militares de Hoje, silentes, que não são responsáveis pelas desgraças que vivemos   agora, mas sempre aguardando a voz do Povo. Não houve no passado, nem há, nos dias de hoje, nenhum militar metido em roubo, compra de voto, CPI, dólar em cueca, mensalões ou mensalinhos. Não há nenhum Delúbio, Zé Dirceu, José Genoíno, e que tais. O que já se ouve, o que se escuta é o povo dizendo: SÓ OS MILITARES PODERÃO SALVAR A NAÇÃO. Pois àquela época da "ditadura" era que se era feliz e não se sabia...Mas os Militares de Hoje, como os de Ontem, não querem ditadura, pois são formados democratas.   E irão garantir a Lei e a Ordem, sempre que preciso.

Os militares não irão às ruas sem o povo ao seu lado. OS MILITARES DE HOJE SÃO OS MESMOS QUE OS MILITARES DE ONTEM. A nossa desgraça é que políticos de hoje (olhe os PICARETAS do Lula!) - as exceções justificando a regra - são ainda piores do que os de ontem. São sem ética e sem moral, mas também despudorados. E o Brasil sofrendo, não por conta dos MILITARES, mas de ALGUNS POLÍTICOS   - uma corja de canalhas, que rasgam as leis e criam as desordens.

Como sei que a senhora é uma democrata, espero que publique esta carta no local onde a senhora escreve os seus artigos, que os leio atenta e religiosamente, como se fossem uma Bíblia. Perfeitos no campo econômico, mas não muitos católicos ou evangélicos no campo político por uma razão muito simples: quando parece que a senhora tem o vírus de uma reacionária de esquerda.

Atenciosa e respeitosamente,

GENERAL DE DIVISÃO REFORMADO DO EXÉRCITO FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO.

(Um militar de ontem, que respeita os militares de hoje, que pugnam pela Lei e a Ordem)