terça-feira, 31 de maio de 2011

ANOS 70 - DISCOTECA


segunda-feira, 30 de maio de 2011

COMENTÁRIO (MEU) QUE VIROU POSTAGEM (RISOS)

Na postagem em que critico o René Simões pela covardia no segundo tempo contra o rubro-negro carioca, digo que ele perdeu uma oportunidade histórica de fazer o Flamengo voltar pro Rio com o "balaio" cheio.

Um internauta identificado como "Anônimo" (risos) me questionou (ipsis litteris): "'Goleada histórica' tá sonhando velho."

Brindei o meu amigo carioca da gema (ou seria "carioca" da Bahia?) com a seguinte resposta:

É isso mesmo "carioca", uma goleada histórica!  Aliás, não sei sua idade, não sei se é carioca de verdade ou falso, mas saiba que o Flamengo é um dos maiores "fregueses" do Bahia. Vi o Bahia "depenando o urubu" até mesmo dentro do velho Maraca.

Agora, assumir a própria identidade é bastante saudável e facilita o debate.  Ou será que o amigo é um desses "baianos" enrustidos que acham que nasceram no Rio!?

Nem eu que vivi lá a maior parte da minha vida (31 anos) e tenho filhos morando lá, fui embriagado por essa "cachaça" de achar que o que é bom é que vem de fora! Muito menos do Rio!

Estou respondendo julgando que você seja baiano.  Se for carioca, o canal está aberto para falarmos de coisas do Rio. Para isso, basta se identificar.

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Vou completar dizendo que o Flamengo está entre os clubes do Rio que mais gostava de comprar jogador do Bahia. Talvez, pra desfalcar o tricolor e evitar novas derrotas. (risos) Pra Gávea foram, entre tantos outros, Osni, Alberto Leguelé, e até o "gordinho" Beijoca. Um dos últimos foi o Bobô.  O Bahia chupava a manga e mandava o caroço pro mengo.

O meu amigo "carioca", com certeza nunca ouviu falar de Nadinho, Roberto Rebouças, Sapatão, Baiaco, Sanfilippo (argentino), Zanata, Perivaldo, Florisvaldo, Douglas, Biriba, Zé Carlos, Jésum, Alencar (campeão brasileiro de 59), Osni, Cláudio Adão, Leo Briglia (Itabunense)...  Os campeões brasileiros de 88: Ronaldo, Paulo Rodrigues, Bobô e Charles...

Bom... vou parar por aqui!  Creio que o nosso "carioca" não conhece nenhum dos jogadores acima citados e nem sabe quantas vitórias eles faturaram em cima do rubro-negro carioca!

Ah! Faltou dizer:  o Bahia foi o primeiro clube brasileiro a participar da Taça Libertadores das Américas, por ter sido o campeão brasileiro de 1959.

Saudações Tricolores!

RESSACAS NO RIO E NITERÓI - NADA DE ANORMAL

As ressacas tanto em mar aberto (Leme, Copa, Ipanema, Leblon, Barra) quanto no interior da Baía da Guanabara (Forte Imbuí, Praia das Flechas, Boa Viagem e outros pontos) são fenômenos normais para cariocas e fluminenses.  Acontecem todos os anos.  O que varia é a intensidade.

Ontem alguns noticiários e programas de TV mostraram imagens da última ressaca ocorrida no Rio de Janeiro e em Niterói como se fosse coisa do outro mundo.  A destruição de parte dos calçadões, das muretas de proteção e a invasão das águas do mar na Avenida Atlântica,  na Vieira Souto e em Niterói também não é novidade, embora não ocorra em todas as ressacas. Na maioria das vezes, o mar apenas "lava" e deixa uma camada de areia nas avenidas.

Pelas imagens que vi ontem, parece que o fenômeno recente foi um dos mais intensos dos últimos tempos.

Tanto nas praias oceânicas (do Leme ao Leblon) e na Barra) quanto nas que ficam no interior da Baía, tem gente que adora esses períodos de ressaca.

Veja nos vídeos.  

No primeiro, entre Icaraí e Praia das Flechas, os loucos disputam ondas com as pedras ali existentes. É um lugar onde os surfistas costumam surfar até a noite, aproveitando a claridade que vem da avenida. A filmagem foi feita em 2006.

SURFANDO EM RESSACA PRÓXIMA À PEDRA DE ITAPUCA
(NITERÓI  -  ENTRE FLECHAS E ICARAÍ)



Agora veja estas imagens de 2010, feitas nas proximidades do Forte da Laje, na entrada da Baía da Guanabara.



ANOS 80 - O MELHOR ENTRE OS MELHORES


O ROCK BRASILEIRO DOS ANOS 80


IMITAÇÃO BARATA

Não gostei da imitação que os jogadores do Bahia ensaiaram com o nome de "Bêa sem freio", numa referência ao famigerado "bonde sem freio" do rubro-negro carioca.  

O tal "bonde sem freio" é uma alusão ao que existe de pior na "cultura" carioca: funk e tráfico. 

O bonde do funk e o tráfico de drogas são duas facetas do crime organizado da "cidade maravilhosa".

Fica, portanto, a recomendação para que os jogadores do Bahia sejam mais autênticos e criativos.  Nada de imitar a bandalheira alheia!


ARBITRAGEM: MAIS UMA LAMBANÇA EM FAVOR DO FLAMENGO


Direto do "globoesporte.com".

Fla vacila no fim, Bahia aproveita e arranca empate em Salvador

Em Pituaçu, Tricolor fica duas vezes na frente, Rubro-Negro vira, mas Jobson garante o primeiro ponto dos baianos no Campeonato Brasileiro

Por Eric Luis Carvalho e Richard Souza Salvador


Noventa minutos não bastaram para apontar um vencedor. Neste domingo, Bahia e Flamengo se reencontraram na Primeira Divisão depois de quase oito anos e fizeram um confronto marcado por erros, gols e equilíbrio. Depois de ficar duas vezes em desvantagem no placar, o Rubro-Negro virou a partida no segundo tempo, dominou o adversário, mas permitiu a igualdade no fim, quase nos acréscimos. O atacante Jobson, autor de dois gols, marcou aos 44 minutos, decretando o placar de 3 a 3.
O resultado pune a equipe de Vanderlei Luxemburgo, que esteve muito perto de conquistar a segunda vitória seguida no Campeonato Brasileiro. O Flamengo chega a quatro pontos e perde a chance de se igualar a Corinthians, Atlético-MG, Vasco e São Paulo, que venceram seus dois jogos.
Ao Bahia, resta o consolo de voltar a conquistar um ponto na Série A. Depois de sete anos longe da elite, o Tricolor demonstrou raça para evitar a derrota diante de mais de 30 mil torcedores eufóricos.
As equipes voltam a jogar no próximo domingo. O Bahia visita o Grêmio, no Olímpico, em Porto Alegre, às 16h. No mesmo horário, o Flamengo recebe o Corinthians, no Engenhão. Este jogo vai marcar a despedida do meia Petkovic.

‘Bahêa’ sem freio
Muitos e muitos dias de saudade sem ver o Bahia jogar em Salvador numa partida da Primeira Divisão. Pituaçu foi o ponto de encontro da turma tricolor. Gente empolgada, alegre, nervosa. Um tal de senta e levanta sem fim nas arquibancadas. Contra o Flamengo, o Esquadrão de Aço teve pressa para soltar um grito preso há sete anos, guardado lá no fundo da garganta, desde o rebaixamento em 2003. Coube a Lulinha inflamar o estádio antes dos 20 minutos. Gol com participação do atacante Souza, ex-rubro-negro. Foi ele quem ajeitou a bola dentro da área para o meia bater de esquerda. Na comemoração, os jogadores imitaram o 'bonde sem freio', coreografia que ficou famosa com os cariocas. Primeiro gol do ex-corintiano no novo clube.
ronaldinho gaucho flamengo bahia (Foto: Eduardo Martins / Agência Estado)Ronaldinho fez o primeiro gol do Flamengo na Bahia (Foto: Eduardo Martins / Agência Estado)
Foi um Flamengo com mais vontade do que qualidade. Bottinelli, Thiago Neves e Ronaldinho custaram a se encontrar, criaram pouco, mas batalharam. A equipe errou passes curtos, deu chances de contra-ataque ao adversário e demorou para encaixar seu melhor jogo. O setor direito era a melhor saída. Por lá, Galhardo, substituto do machucado Léo Moura, foi acionado e chegou pelo menos três vezes com perigo. Foi dele o cruzamento rasteiro para Ronaldinho completar de pé esquerdo. O empate em pouco mais de dez minutos silenciou os donos da casa.
Lulinha pela direita, Jobson na esquerda e Souza centralizado. Galhardo e Welinton sofreram com os ataques do ex-botafoguense. Jobson perturbou com dribles e arrancadas, sempre muito ágil, arisco. Num contra-ataque oriundo de uma falta mal cobrada por Ronaldinho, o Bahia voltou a abrir vantagem. Lulinha avançou pela direita e cruzou rasteiro. Jobson, feito uma flecha, aproveitou: 2 a 1, e bonde outra vez formado. Primeiro dele pela equipe.
Mesmo com o time na frente, os tricolores chiaram no fim do primeiro tempo. Cleber Welington Abade foi para o vestiário sob gritos de "ladrão". Motivo: Galhardo puxou a camisa e derrubou Ávine dentro da área quando o placar marcava 1 a 0. O árbitro nada marcou. 

Fla vira, mas Jobson empata
Da esquerda para a direita, da direta para a esquerda. Trocar pressa por paciência fez bem ao Flamengo. O time de Luxemburgo girou a bola, esperou a hora certa de investir, de ser preciso. Foi assim que Thiago Neves encontrou Bottinelli do lado esquerdo da área sem qualquer marcação. O passe ainda passou por Wanderley, que por sorte não conseguiu dominar. Chute colocado de "El Pollo" para empatar o confronto outra vez, antes dos dez minutos.
O torcedor do Bahia sentiu. O time também. Os contra-ataques não funcionavam mais com a mesma eficiência. Jobson caiu pelos lados do campo, mas sempre acompanhado de perto por Welinton e David. Depois de um primeiro tempo instável, a zaga rubro-negra se posicionou melhor. Egídio e Galhardo também diminuíram espaços nas alas. René Simões trocou o lateral-direito Gabriel por Marcos para dar força ao setor, recolocar Lulinha no jogo, mas a tentativa foi frustrada. O Bahia continuava convidando o Flamengo para entrar no seu campo.

Fernando 'entrega o ouro'
A mudança de Luxa funcionou bem melhor. O técnico trocou a vontade de Wanderley pela velocidade de Diego Maurício. Em poucos minutos em campo, o garoto fez a diferença no gol da virada. Acionado por Bottinelli, Drogbinha cruzou na medida para Egídio. O lateral-esquerdo, que deve dar lugar a Junior Cesar na próxima rodada, acertou um bonito chute de primeira. Virada com dois gols em menos de 20 minutos.
Sem força, o Bahia ainda teve Helder expulso ao levar o segundo amarelo após falta em Bottinelli. Muitos tricolores deixaram o estádio antes do apito final. Quem saiu, perdeu. Diferentemente da primeira mudança, quando colocou Diego Maurício, Luxemburgo deu azar ao lançar Fernando no lugar de Willians, com câimbras, e Jean, no de Galhardo. O volante saiu jogando errado e armou o contragolpe do Bahia. Maranhão acionou Jobson, que dominou no lado esquerdo da área e soltou uma bomba de canhota para empatar: 3 a 3, aos 44. Gol para dar um pouquinho de graça ao reencontro que os tricolores tanto esperavam. Gol que deixou o empate com gosto de derrota para os rubro-negros.

René reclama do juiz: 'O Bahia tem que ser respeitado como time grande'

Antes de reproduzir a matéria extraída do "globoesporte.com", devo dizer que o René Simões é quem deve entender que o Bahia é TIME GRANDE.  O Bahia não "deve ser respeitado como time grande"; o Bahia é TIME GRANDE. Afinal, somos bi-campeões brasileiros.  Apesar de concordar com o René de que o árbitro usou critérios diferentes para punir jogadores do Bahia e do Flamengo, o treinador tricolor acovardou-se no segundo tempo, colocando o time muito atrás, quando tinha a oportunidade de enfiar uma goleada histórica no rubro-negro carioca.  O rubro-negro carioca é uma equipe apenas sofrível e, pelo que tem apresentado até agora, não está em condição de ficar entre os melhores do Brasil. Quanto a arbitragem, essa tendência que os árbitros tem de beneficiar o Flamengo é histórica.  Já disse aqui que jogos entre clubes brasileiros e o Flamengo deveriam ser apitados por árbitros da Conchichina ou dos Alpes Suíços.

Eis a matéria:

Para treinador tricolor, árbitro deixou de dar pênalti a favor do Bahia e puniu Helder injustamente com o segundo cartão amarelo

Por Eric Luis Carvalho e Tamires Fukutani Salvador
René Simões, técnico do Bahia (Foto: Divulgação) 
Para René Simões, árbitro errou por não marcar
pênalti a favor do Tricolor (Foto: Divulgação)
O empate no finalzinho da partida teve sabor de vitória para o Bahia, mas, para o técnico René Simões, somente o gostinho não é o suficiente. Após o término do confronto contra o Flamengo, que terminou em 3 a 3, pela segunda rodada da Série A do Brasileiro, o treinador reclamou da arbitragem da partida.
- Eu não sou de reclamar da arbitragem, mas ele tem que ser responsabilizado pelo que fez hoje. De onde eu vi, foi pênalti. O Bahia tem que ser respeitado como time grande, vamos reclamar disso aí.
René se referia a um lance que ocorreu no final do primeiro tempo. Galhardo puxou a camisa de Ávine e derrubou o lateral tricolor dentro da área, mas o juiz Cleber Wellington Abade mandou seguir o jogo.
No entanto, o suposto pênalti não marcado não foi a única falha do árbitro. Para René, o segundo cartão amarelo aplicado em Helder, que levou à expulsão do jogador no segundo tempo da disputa, não foi justo. Segundo o treinador, o juiz avaliou lances semelhantes dos dois times de forma diferenciada - dois pesos, duas medidas.
- Ele expulsou Helder, porque matou um contra-ataque do Flamengo. Ok. Mas eles fizeram várias jogadas iguais à nossa e ele não deu nada  – afirmou René Simões.
A próxima partida do Tricolor baiano no Campeonato Brasileiro será realizada no próximo domingo, às 16h. O adversário será o Grêmio, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre.

domingo, 29 de maio de 2011

SER BAIANO É GOSTAR E TORCER PELO QUE É DA BAHIA!

Já houve momentos em que pensei diferente sobre esse assunto.  Julgava que era por falta de identidade, bocozice ou coisas do gênero.

Depois que voltei à Bahia, passei a entender melhor essa preferência que beira a imbecilidade e chega a ser vergonhosa para todos nós nordestinos.

Hoje, aconteceu em Pituaçu... Milhares de baianos fantasiados com roupas, bandeiras e símbolos de um clube de futebol do Rio de Janeiro e torcendo contra um time de seu próprio estado!

Lambreta de Baiano
Não se vê isso no Sul e no Sudeste.  Lá, eles só gostam e defendem com unhas e dentes o que é deles, nunca o de fora, de outros estados!

Na imagem ao lado, o carioca enxerga "um baiano pilotando uma lambreta". Esta é apenas uma das formas de menosprezar os baianos!

Observando os cariocas, com os quais convivi por mais de 30 anos ininterruptos, aprendi a gostar das coisas do meu estado  -  a Bahia.
Gelo Baiano
Na imagem ao lado, os cariocas enxergam um "gelo baiano". É mais uma forma de desprezo aos baianos.

Mesmo sendo ferrenho torcedor do Bahia, também torcia pelo Vitória quando ia vê-lo jogar contra os times do Rio.  Naquele momento, o Vitória estava representado a Bahia!

Acima, disse que hoje penso diferente e já não utilizo adjetivos como bocós nem atribuo isso à falta de identidade.  O problema está mesmo é na falta de discernimento e de senso crítico; condições que são adquiridas com uma educação capaz de promover a autonomia e a cidadania plena dos indivíduos. Isto ainda não ocorre na Bahia.

Ora, num estado que é campeão em analfabetismo, não se pode exigir muito de seus habitantes... 

Por mais potencialidades que possua esse ente federativo, seu desenvolvimento fica comprometido. Há pouco discernimento, pouca compreensão para o entendimento de que se faz preciso valorizar o que é nosso, da nossa cidade, do nosso estado!

Por isso, como disse, hoje entendo um  pouco mais essa situação... Entretanto, continuo lutando no sentido de promover alguma mudança.

Esta crítica é feita com essa finalidade.

TÁ FALTANDO "MACHO" PRA FECUNDAR ESTA DÁDIVA CHAMADA SUL DA BAHIA? (REPUBLICAÇÃO)

Chico Buarque e Milton Nascimento, num belo dia de inspiração, compuseram "Cio da Terra". Mais a frente, tem um vídeo montado com essa música. Mas, tenha calma... não clique ainda nele!  Antes, quero que você leia um pequeno trecho de algumas bobagens que escrevi assim que retornei a esta nossa, riquíssima, Região Sul da Bahia.

Para justificar a escolha desse vídeo, fui lá, em "Meus documentos" e copiei isto, que escrevi em 2002:

                      LAMENTOS (2002)

"Pisando a terra fértil, eu tenho fome.
Estúpida contradição! Haverá outro nome?
Debaixo do pé de coco, eu tenho sede,
O tempo passa, a vida me consome.

Frutas, legumes, verduras do capixaba,
Aqui não dá, a terra fértil, rica, molhada.
No quarto escuro, engulo a sede e bebo a fome.
À beira da fonte, água me sufoca, terra me consome."

Já contei neste Blog que nasci por estas bandas, contudo, ainda muito jovem... um dia...

"Botei a viola no saco,
Coração despedaçado,
Olhos cheios de lágrimas,
Parti sem um abraço..." 

Mas, isso é parte de outros delírios meus.

Você deve estar tentando me lembrar que postei um vídeo e estou fazendo muitos rodeios...  Acalme-se!  Assistí-lo agora não tem graça... Se é que você ainda não o fez!

Eu preciso levá-lo até o Rio Grande do Norte.  Ainda que você nunca tenha ido lá, pelos estudos de Geografia a que foi submetido no ensino fundamental, deve ter uma leve noção de como é. 

Depois de mais de 30 anos no Sudeste e antes de voltar pra está fertilíssima região sul-bahiana, morei na cidade de Natal.  Minhas filhas foram estudar na UFRN e as acompanhei.  Fora dos momentos de estudos, essa "minha turma"  -  toda de cariocas da gema  -, só queria saber de duas coisas em Natal:  praias e forró pé-de-serra. Nos fins de semana, reviravámos todos os cantos de Natal e cidades vizinhas: Parnamirim (Praias de Pirangi e Búzios), São Gonçalo do Amarante, Extremoz, Maracaju, Nísia Floresta, São Miguel do Gostoso, São José de Mipibu, Macaíba, Ceará Mirim, Touros e Tibau do Sul (Pipa).  Com o "saco cheio" de tanta praia, dunas, passeio de bugre, camelos e noitadas de forró, tomei uma decisão.  Cheguei um dia em casa, reuni  a turma e fui dizendo:  "Nesse final de semana não tem praia nem forró certo!  Nós vamos conhecer os 'cafundós' do Rio Grande do Norte!"  

E assim foi...  Saímos bem cedo. Pegamos a estrada na direção de Currais Novos e Caicó.  À medida que avançávamos sertão adentro, o verde da paisagem ia sendo substituído pelo cinza da vegetação seca.  Chegamos a comentar que teria sido uma paisagem como aquela  a inspiração para o Graciliano Ramos escrever "Vidas Secas".  Até podíamos "ver" o vaqueiro Fabiano, a Sinhá-Vitória, os meninos, quando esporádicamente avistávamos alguns "pés de gente". Até mesmo uma cadela magra e esfomeada, mas tratada como "gente" pelos donos, podia ser confundida com Baleia  -  a da história do Graciliano. 

Seguíamos caminho... O chão da estrada, embora de asfalto, era  muito irregular em determinados trechos, o que fazia da nossa  viagem-passeio um "cruzeiro de catinga". E não tínhamos pressa mesmo!  Ao longo de alguns quilômetros, atravessamos diversas pontes.  Nelas se liam placas com os nomes dos rios que  tinham por objetivo facilitar a transposição: "Ponte sobre o Rio Jacu I", "Ponte sobre o Rio Jacu II".  Desses dois "Rios" lembro-me muito bem!  Até porque não consegui vê-los!  Uma das meninas, olhando para baixo e não vendo água, tascou a pergunta:  "Pai, onde está o rio, que não vejo?"  -  "Filhona, em algum dia, algum mês, algum ano, alguma época... por baixo dessa ponte deve ter passado um rio, mesmo que tenha sido por pouco tempo.  Aí, resolveram construir essa ponte." Respondi, "cheio de conhecimento".   

Por muito tempo a paisagem foi essa:  uns poucos caboclos na beira da estrada, meninos jogando barro nos buracos em troca de algumas moedas, vegetação seca e muita poeira. De repente...  Caramba!  Não acreditávamos no que os nossos olhos estavam nos mostrando!  Estamos vendo miragens! Pensamos. Ao longe, tudo parecia verde...  Fomos nos aproximando...  Eram enormes fazendas verdinhas naquele fim de mundo seco.  Tão seco que nem o diabo devia passar por lá, imaginávamos.  Paramos para conhecer.  Eram cultivos de frutas irrigadas.  Côco, caju, melancia, melão...  Melão do tipo conhecido lá como "japonês"... o mais doce que já experimentamos.  Fomos informados que a irrigação era feita com águas dos açudes e não se podia desperdiçar nem uma gotinha.  Por isso mesmo o sistema utilizado era denominado "gotejamento". A água chegava até a raiz de cada planta por uma mangueira e nesse ponto tinha um furo que ficava gotejando ininterruptamente. Dali em diante, os trechos de estrada eram alternados entre belíssimos "oásis de frutas" (esse nome fomos nós que demos) e lugares secos e muito tristes, que lembravam o vaqueiro Fabiano e sua família, incluindo Baleia.  
Bem... a narrativa dessa viagem-passeio no semi-árido potiguar só interessa até aqui. 

Tento explicar:

Quando deixei Natal (passei apenas um ano lá) e vim para esta região Sul da Bahia eu não entendi nada!  Como era possível termos tantas terras férteis, um regime privilegiado de chuvas e comermos verduras e legumes plantados no Espírito Santo?  Esse era (e ainda é) o meu maior questionamento.  Hoje, já sei a resposta, mas não devo falar sobre isso agora pra não alongar mais essa prosa.

Vou finalizar chamando sua atenção para o trecho da prosa "LAMENTOS", acima transcrito, e (se você ainda não assistiu) para o vídeo abaixo. 


Agora, tente entender porque Euclides da Cunha criou o bordão "O sertanejo é, antes de tudo, um forte", provavelmente inspirado na vida dos moradores de Canudos e adjacências. Compare esse sertanejo de Euclides com os potiguares que cultivam as terras secas do Rio Grande do Norte. Depois, tente entender o "porquê" de ainda não tirarmos o máximo proveito de nossas terras, mesmo em condições muito mais favoráveis que as dos sertanejos citados, o que nos obriga a transferir nossas divisas para um Estado vizinho e a deixar de gerar emprego e renda aqui mesmo.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

CHARGES DO DIA

CLÉRISTON - FOLHA DE PERNAMBUCO


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AMORIM - CORREIO DO POVO


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AMÂNCIO - TRIBUNA DO NORTE


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DIRETO DO JORNAL BESTA FUBANA - JBF

CANTO DO ARRIBADO - Maurício Melo Júnior

ELOGIO AO VELHO CAPONE

Conta a lenda que, caminhando pelo deserto da Palestina, sem comer nem beber há quarenta dias, Jesus Cristo avistou um canavial. E não me perguntem como este canavial foi aparecer no deserto; estamos no terreno da lenda. Pois bem, o filho de Deus descansou sob a sombra modesta, sim, mas generosa e saciou a sede e a fome com o caldo doce da cana. Ao sair abençoou a planta e decretou: “Daqui o homem irá tirar algo doce para seu alimento”. Assim surgiu o açúcar, o melaço, a rapadura.

Seguindo na mesma trilha, para atanazar Cristo, Satanás entrou no mesmo canavial do mesmo deserto. A palha da cana o deixou todo lanhado, não consegui uma sombra que fosse e quando tentou se encostar encheu as costas com aquele pelinho que dói prá lascar. Para aliviar a sede quebrou uma cana e a bicha tava mais azeda que jiló. Arretado com aquilo amaldiçoou o partido: “Daqui o homem irá tirar um produto que vai lhe queimar a goela, vai lhe deixar embriagado e vai lhe desgraçar a vida”. Assim surgiu a cachaça.

A lenda tem suas injustiças. Açúcar é doce, mas engorda. Cachaça desgraça, mas pode ser degustada com moderação e prazer. Tudo é uma questão de dosagem. No mais é secundar Ascenso Ferreira: “Suco de cana-caiana tirada do alambique / pode ser prejudique / mas bebo toda sumana…” Daí é apreciar sem culpas as qualidades de uma boa cachaça.

A lenda não fala, mas com certeza na maldição do diabo constava um item falando que a descoberta se daria num país onde o governo tem mais sede que nós, os bravos consumidores. Falo aqui de uma sede metafórica, pois é mais fácil sustentar a gula de um caminhão Ford com gasolina que o governo com imposto.
Esses dias, conversando com um produtor, o cabra foi categórico. Envolvendo todos os custos – plantio, colheita, destilação, armazenagem, embalagem, transporte, salários, direitos trabalhistas, lucros, etc –, ele consegue botar na prateleira uma garrafa de cachaça por 20 reais. Quando entram os impostos federal, estadual e municipal o custo pula prá 50 reais, o preço de um uísque de qualidade. Daí ele se complica com a concorrência.

Como para todo bebedor a persistência é uma norma, apelei para a Internet. Descobri uma página maravilhosamente bem surtida e com preços atraentes. Esperançoso, iniciei as negociações. E fui até a pergunta fatal: Onde devo entregar o produto? Em Brasília, respondi. Não dá, quando chegamos aí o governo local nos morde com tanta força que não há como compensar o prejuízo. Frustrado, fiquei na sede, ruminando prá onde vai tanto imposto.

De onde ele vem, eu sei. Uma pesquisa recente informou que até o dia 25 de maio todos os brasileiros, inclusive os aposentados, trabalharam apenas para pagar impostos. E isso se repete todos os santos anos. Ou seja, a coisa é bem mais séria do que simplesmente taxar a cachaça e seus sagrados consumidores.

Constantemente leio nos jornais que os governos comem 50% da conta de luz. Outro dia caminhei uns três quilômetros acompanhando uma imensa fila de carros para descobrir que todos esperavam pacientemente para abastecer sem pagar impostos. O preço da gasolina estava por menos da metade. E até o cândido açúcar, mesmo abençoado pelo Cristo, carrega 30% de seu preço em impostos.  

E tudo piora quando, voltando aos jornais, lemos sobre estradas sem asfalto, hospitais sem médicos ou remédios, escolas sem merenda, sem professores, sem motivação. E o que se faz com todo dinheiro arrecadado? Será? Bom, pode ser uma explicação. Vamos lá.

Marcos Freire era presidente da Caixa Econômica Federal e recebeu a visita de Luís Portela de Carvalho, ex-prefeito de Palmares. Junto entrou no gabinete uma comissão de cinco prefeitos gaúchos que buscava dinheiro para comprar um patrol. Vendo aquilo, Portela desdenhou: “Comprei uma esta semana com recursos próprios.” “Como, tchê?” “Eu não roubo”, respondeu na lata, para constrangimento de todos.

Tudo uma questão de formação moral. Luís Portela sabia o sentido pleno da palavra república, coisa pública, e hoje é quase uma lenda urbana em Palmares onde há um verdadeiro culto à sua atuação na prefeitura.

O velho descontrole na fiscalização e as notícias que assolam os jornais explicam por que não pude comprar minha cachaça com entrega em domicílio. Um amigo chegou a se exaltar e defendeu o Chile como exemplo de política de impostos e de soluções. “Lá o vinho é considerado alimento e tem uma taxação justa.” Bom, como não dá para considerar cachaça alimento, a menos que se queira ser excomungado pelos patrulheiros de plantão, e sabendo que a economia chilena é igual a do estado de São Paulo, o melhor é apelar para nosso sagrado jeitinho. 

É preciso ciência até para tomar cachaça. E neste caso a solução foi inspirar-me no velho Al Capone. Pois bem, procurei uma amiga que trabalha em Luziânia, uma cidade goiana nas imediações do Distrito Federal. De comum acordo passei ao fornecedor o endereço de trabalho da moça. Os cabras, livres da mordida distrital, deixaram ali a preciosa encomenda e eu a apanhei aqui, do outro lado da fronteira com ela, numa ação digna de um bom e nobre sacoleiro. Tudo muito prático.

Meu gesto faria ri o velho Capone, pois não passo de um reles amador, mas também nossa Lei Seca não chega aos rigores americanos de antanho, e no mais não consigo correr do governo quando compro açúcar, abasteço o carro, pago a conta de luz. Acho que preciso estudar melhor a vida do velho gangster, afinal a taxação da cachaça ainda dá para agüentar, mas bem que gostaria de saber em que árvore nascem os impostos. Com certeza conseguiria um bom exorcista para tirar dali a praga do cramunhão.                          

quinta-feira, 26 de maio de 2011

MANDA AÍ UM "XI-JÉGUE"

Estou pensando em elaborar um artigo sobre o "baianês".  Nele, devo tecer considerações a respeito de expressões largamente empregadas pelos baianos, tais como: "oxi", "vixe", "nestante", "pocou", "mais eu", "ni",  além de outras. Não será tarefa fácil, pois tem o "baianês" sulbaiano, o oestano e o metropolitano.

 

Por enquanto vou republicando "XI-JÉGUE", postado em fevereiro de 2011.  

 

 "XI-JÉGUE"

Fazia uma bela noite em Alécia. O calor era intenso e qualquer fiapo de brisa seria muito bem-vindo naquela praça do Pontal. A lua, sorridente, abraçava a todos com seus raios de luz.

Ágabo chega e senta-se em volta de uma das mesas. Logo depois, seu amigo Aristides faz o mesmo. À frente dos dois, num "trailer" esfumacento, gente se desdobra, nas chapas quentes e engorduradas, para atender aos pedidos com a maior brevidade.

Chega um rapaz, travestido de garçon,  ao qual Ágabo solicita o Menu.  

- O quê? "Meni"? - surpreende-se  o rapaz.
- É!  Mas, se não tiver "meni" pode trazer o cardápio mesmo!  -  diz Ágabo.

Enquanto isso, Aristides só observa.
Já de cardápio nas mãos, Ágabo esbraveja.

-  Mas, que diabos de tanto "Xis"!
- O que foi Ágabo?  -  interroga Aristides.
- Dê uma olhada...  -  e foi passando o cardápio. - Olha Aristides, quase todos os sanduíches começam com a letra "X"!
- Ahn... é verdade.  -  Aristides concorda com o amigo.
- Já leu?  Tem diversos "espécimes" de sanduíches cara! "X-Egg", "X-Bacon", "X-Tudo", e por aí vai...
- Sim, e daí?  - pergunta Aristides.
- Logo você cara!?  Alguém que eu tenho na conta dos intelectuais... Você, "O Brilhante e Astuto", me fazendo uma pergunta dessas depois de ter lido essas baboseiras!?
- Calma velho!
- Onde você já viu se escrever queijo com Xis!?  -  pergunta Ágabo.  -  E ainda dizem que "O Incerto" sou eu! -  completou, demonstrando irritação.
- Ah... entendi...
- Aaahhh!  Já percebeu?  E antes que você me diga: "É queijo em inglês, seu burro!", eu vou dizendo que queijo em inglês é com "C" e não com "X".  Escreve-se "Cheese", cuja pronúncia correta é "tchiiz" e não "Xis".  
- Tá bom!  Não precisa fazer discurso!  Nós viemos aqui pra quê?
- Pra comer, né!?

Mal Ágabo havia respondido, chega o garçon pra entregar os pedidos.

- O "Xi-Jégue" é de quem?

Ágabo olhou pra Aristides, que também olhou pra Ágabo.  E os dois deram uma sonora gargalhada.

- Tá vendo... - foi dizendo Ágabo.  -  Queijo virou "Xi" e ovo virou "Jegue".

Saíram dali comentando sobre a fertilidade da imaginação dos brasileiros em criar novos verbetes.  Não demora muito, o Ximenes ou o Aurélio incluem essas baboseiras nos seus dicionários com os significados estapafúrdios que as pessoas querem dar a elas, concluíram.

Autor: Souza Neto (26/02/2011).

O QUE MATA MAIS RÁPIDO (PRA ALGUNS", PODE SER "MIÓ"! (REPUBLICANDO)

"OXI" MATA MAIS DO QUE CRACK

ESTOU REPUBLICANDO PORQUE LI EM ALGUNS BLOGS QUE A DROGA JÁ ESTÁ EM ILHÉUS.

PELAS INFORMAÇÕES QUE ROLAM NA INTERNET, "OXI" É CAIXÃO E VELA PRETA EM POUCOS MESES!

Não é "oxi!", sub-abreviatura da abreviatura "oxente!", abreviatura de "ó gente!", termo comumente falado pelos baianos.  

A pronúncia dessa praga que vem matando nossos jovens é "ox-ci".  O termo é derivado de "oxidação" e nada mais é do que  cloridrato de cocaína misturado com querosene e cal virgem. No caso do crack, a cocaína é misturada com bicarbonato e amoníaco. 

Pelas informações que chegam,  o "oxi" é uma verdadeira bomba contra a vida! Pode matar em poucos meses!

VOU REPUBLICAR PORQUE "AS ELEIÇÃO TÃO AÍ"!

ELEIÇÃO I


Honestino Justus foi candidato ao cargo de vereador na eleição passada. Honestino não foi eleito...  Teve menos de 100 votos. 

Veja porque o Honestino não foi eleito, conhecendo-o um pouco.

Honestino chega à residência de um eleitor:

HONESTINO JUSTUS – Estou aqui para pedir o seu voto. Caso seja eleito, tenho projetos que poderão melhorar a cidade e beneficiar a vida de tod...

ELEITOR “PRAGMÁTICO”  – Ah, sei... precisando dumas teia pra cobrir o barraco, né. O meu voto é quem me arrumar as teia.

HONESTINO JUSTUS – Sinto muito, senhor. Se eu não fosse candidato até que poderia ajudar... Mas, como candidato isso é crime eleitoral, não posso atendê-lo. Vou deixar um “santinho” com o senhor... caso se decida a votar em mim...

ELEITOR “PRAGMÁTICO” – Pode déxá  – olhando pro santinho, diz:  –  Se fosse uma nota de 10 real era mió.

HONESTINO JUSTUS – Desencantado, sai e vai dizendo  –  Tudo bem... Foi um prazer conversar com o senhor.

HONESTINO JUSTUS vai embora com a certeza de que enquanto for honesto e cumpridor das leis nunca será eleito vereador.

Mas, Azoiraldo Trambiqueiro, também candidato a vereador, conseguiu eleger-se.

Veja como isso aconteceu:

Azoiraldo comparece à mesma residência onde o Honestino esteve no dia anterior.

AZOIRALDO TRAMBIQUEIRO – Sou candidato aqui na cidade e...

ELEITOR “PRAGMÁTICO” –   Moço, vou logo dizendo, eu preciso dumas teia pra cobrir o barraco. Quem me ajudá vai meu voto! E dá mia famia tumbém!

AZOIRALDO TRAMBIQUEIRO  -  Ah! Isso não é problema!  Quantas pessoas moram aqui?

ELEITOR “PRAGMÁTICO” – Oithio.

AZOIRALDO TRAMBIQUEIRO  -  Oito!? – arregala os olhos e apontando para uma mulher que o acompanha diz: – Naiara, anota aí os nomes e os endereços... 

Voltando-se para o eleitor, TRAMBIQUEIRO diz: Ó, não dorme cedo não, a entrega do material vai ser feita hoje de noite. Ah, quando o pessoal chegar com as telhas, entrega pra eles os números dos títulos eleitorais de toda a família. Tá certo?

ELEITOR “PRAGMÁTICO” –  Tá certo seo Trambiquero... muito obrigado!

AZOIRALDO TRAMBIQUEIRO  – Mais tem que votar no meu candidato a prefeito também... O nome dele taí no santinho.

ELEITOR  “PRAGMÁTICO” –  Craro! Podi déxá! O siô merece!

AZOIRALDO TRAMBIQUEIRO deixa o santinho, e vai embora, com a certeza de que ganhou mais oito votos.

Claro, como já disse, AZOIRALDO TRAMBIQUEIRO foi eleito vereador... MAS... 

DEPOIS DA ELEIÇÃO:

ELEITOR “PRAGMÁTICO” – Ah! Se eu subesse não votava no Azoiraldo Trambiquero nem no prefeithio dele.  O hospital ta abandonado, não tem médico, não tem remédio, o caminhão do lixo não passa, os salários tão atrasado, a cidade ta entregue as barata! Ninguém consegue mais falar com ele... Tão dizendo qui tão roubando tudo qui é dinheiro...!

E de quatro em quatro anos essa história se repete!

REPUBLICANDO

OPINIÃO - ARMANDO SOARES



A MENTIRA AMBIENTALISTA DESMASCARADA


Armando Soares

Lomborg avaliando a ação ambientalista refuta a visão apocalíptica, chamada por ele de ladainha ambientalista, vaticinada durante anos por ecologistas radicais.  Julian Simon, da Universidade de Maryland afirmava que grande parte de nosso conhecimento tradicional sobre meio ambiente baseia-se simplesmente em preconceitos e estatísticas inadequadas, ou seja, usa-se a estatística para enganar jovens e pobres sem cultura, um crime da dimensão praticada pelos nazistas com o consentimento do povo alemão entorpecido pela propaganda subliminar, a mesma usada no Brasil pela mídia comprometida com os dólares dos países ricos.
Sobre as notícias catastróficas montadas pelo aparato ambientalista, Lomborg e sua equipe de trabalho chegaram à conclusão que o ar nos países desenvolvidos está ficando menos poluído, e não mais poluído; a fome nos países em desenvolvimento está diminuindo, e não aumentando, verdades que o governo brasileiro, o ministério público e a justiça brasileira deveriam reconhecer para que deixem de apoiar medidas que estão engessando a Amazônia.  Prova deste engessamento é o trabalho da EMBRAPA Monitoramento por Satélite intitulado "Alcance Territorial da Legislação Ambiental e Indigenista".

Esta onda ambientalista tira da região o que deveria ser o seu foco principal, o homem amazônida, ignorado, substituído pelo que convém aos interesses inconfessáveis de ONG's estrangeiras, organizações sem pátria, piratas a serviço de países bucaneiros, mas que têm mais valor no seio das instituições brasileiras do que o homem amazônida, considerado no concerto das nações ricas intruso que vem atrapalhando o engessamento econômico da região e a ação dos colonialistas modernos.   
De Benjamin Disraeli (1804-81): "Existem três tipos de mentiras: a mentira, a mentira deslavada e as estatísticas". As três vêm sendo usadas para justificar o processo criminoso do engessamento territorial e econômico da Amazônia.

The State of the World, livro publicado anualmente desde 1984 pelo Wolrdwatch Institute e seu líder, Lester Brown, informa Lomborg, vendeu mais de um milhão de exemplares. O livro apela para a ladainha da constante deterioração do meio ambiente. Uma visão moldada pelas imagens e mensagens que nos confrontamos diariamente na televisão, nos jornais, nas declarações políticas, nas conversas no trabalho, na mesa de almoço, nos colégios e universidades, razão porque a revista Time pode começar um artigo com uma declaração de que "todos sabem que o planeta encontra-se em péssimo estado."

As crianças são muito expostas à ladainha em razão da desinformação dos professores, cuja mente está controlada pela mídia e pela mentira. A ladainha, a mentira sobre o meio ambiente está bastante disseminada com as seguintes mentiras: o meio ambiente está em péssimo estado aqui na Terra; nossos recursos estão se esgotando, a população não para de crescer, deixando-nos com cada vez menos alimentos; o ar e a água estão se tornando mais poluídos; as espécies do planeta estão entrando em extinção; as florestas estão desaparecendo, a safra de peixes está em colapso e os recifes de coral estão morrendo; estamos poluindo nossa Terra, o solo fértil está desaparecendo, estamos destruindo a natureza e as regiões intocadas, dizimando a biosfera e, nesse ritmo, acabaremos nos destruindo; o ecossistema mundial está sendo destruído; estamos nos aproximando do colapso total e não podemos manter o crescimento.

Do que se conclui que o homem é um elemento nocivo e tem de ser erradicado da Terra, inclusive os idiotas dos ambientalistas fisiológicos, vagabundos que vivem à custa da mentira e dos dólares, pouco se importando com o que é bom para os brasileiros e a soberania brasileira, negociada vergonhosamente pelos políticos sem pátria.

"CASA DA MÃE JOANA" - ONDE FICA?

Casa-da-mãe-joana é uma expressão de língua portuguesa que significa o lugar ou situação onde vale tudo, sem ordem, onde predomina a confusão, a balburdia e a desorganização.  Em uma palavra: ESCULAMBAÇÃO! 

ONDE FICA?

Aqui mesmo, em Ilhéus... ou melhor é a própria Ilhéus dos dias de hoje!

Só pra citar um exemplo, estão aí os defeitos dos semáforos da cidade.  Na praça Cairu, um dos pontos mais movimentados da "Casa da Mãe Joana", reina o caos.  Ninguém sabe pra onde vai, a hora que vai... pedestres, motoristas, e até pra cachorro querendo atravessar a rua, reina o caos.

E o que é ainda pior, não se vê um "abel" pra tentar desatar o nó!

Os "abéis", no entanto, podem ser encontrados, atrás de uma árvore, de um poste, até escondido  no bueiro, pra tentar flagrar um motorista "desavisado" numa infração ao Código de Trânsito Brasileiro, o que gera dinheiro pros cofres da "Casa da Mãe Joana".

Na cultura brasileira existem alguns termos que podem ser utilizados para bem definir quando o "status" de "Casa da Mãe Joana" está instalado.  

Aí vão:

-  "A culhão" ou "a culha"  -  quer dizer, de qualquer maneira, sem esmero, desleixado, sem zelo.

Ex: O reparo do carro foi efetuado à culhão.

"À la vonté", que na verdade se escreve "à volonté"  -  à vontade, sem normas, etc. 

"A bangu"  - fazer de qualquer jeito, mal feito, cada faz o que quer e do jeito que achar mais conveniente.

Ex: Aquela casa foi feita a bangu.

- "Ao Deus dará"  -   Expressão derivada da ideia de que quem está abandonado, à própria sorte, só pode aguardar as coisas vindas de Deus, ficando limitado ao que Deus dará.  Abandonado, largado ao acaso, em estado de penúria.

Tudo isso, e muito mais, é Ilhéus, com essas adminstrações caóticas dos últimos tempos!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

QUEIROZ GALVÃO FAZ PROSPECÇÃO NO MAR DE CANAVIEIRAS


Transcrito do Tabuonline  -  http://www.tabuonline.com.br/


Recomeça a busca por gás e óleo no litoral de Canavieiras
 
A Queiroz Galvão começou a perfurar no nosso litoral, a 20,5 km da costa, um poço em busca de gás e óleo. A previsão dos técnicos é de que o poço atinja uma profundidade de 5.200 m, em lâmina d´água de 35 m. A empresa informou que o investimento é de 150 milhões de dólares (aproximadamente 240 milhões de reais). Principalmente à noite, quem está na Ilha de Atalaia, tem uma boa visão do clarão emitido pela intensa iluminação da plataforma. Serviços locais começaram a ser contratados em função dessa exploração, especialmente na área náutica. A empresa de consultoria Gaffney Cline & Associates considera que no bloco em prospecção poderá haver cerca de 50 bilhões de m3 de gás e óleo. Há previsão de que se poderá explorar entre 60% e 80% do gás natural e entre 20% e 35% do óleo.


Segundo a Queiroz Galvão, caso se chegue mesmo ao gás e ao óleo em condições rentáveis de exploração, o início da produção poderá ocorrer em quatro anos. - A previsão de 2015 é bastante factível. Acreditamos que podemos fazer um desenvolvimento acelerado desse projeto. As características permitem isso, informou o diretor de Exploração da Queiroz Galvão, Licoln Guardado. Para a atual fase de trabalhos, a expectativa é de que a empresa use as cidades de Ilhéus e também Canavieiras como base de suas operações. Sobre dificuldades ambientais, a Queiroz Galvão está adotando todas as providências visando minimizar os impactos ao máximo.

A plataforma em nosso litoral procura gás e óleo e vai determinar se há potencial de produção

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PELICANO - BOM DIA


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