Já "joguei a toalha"... "Let it be!"
Assim aque retornei pra essas bandas onde nasci, ficava incomodado em ver um bando de "espertos" espoliando uma maioria de "incautos". Comecei a escrever, até cheguei a editar um periódico mensal impresso, mergulhei de cabeça na tentativa de organizar associações, apresentava minutas de estatutos, e outras coisas do gênero!
Com o tempo fui percebendo que os "incautos" e espoliados gostam dessa situação. Na ânsia de levar algum tipo de vantagem, fazem o jogo dos patifes... Isso ocorre especialmente no campo da política. Já ouvi muito eleitor afirmando que é somente durante o processo eleitoral que ele consegue levar algum tipo de vantagem, referindo-se à venda do voto.
Foi por essa razão que "joguei a toalha". Percebi que ninguém aqui precisa de paladinos para lutarem em sua defesa... Muito menos pelo resgate da moral e dos bons costumes. O único resultado de uma luta nesse sentido é uma coleção de inimigos... Especialmente entre aqueles que sentem incomodados com a interferência e a tentativa de esclarecimento das pessoas.
Com o tempo, passei a identificar a presença de um princípio das Leis Herméticas (do Hermes Trismegistus) na sociedade sulbahiana - a Lei da Correspondência.
"O que está em cima é como o que está embaixo. E o que está embaixo é como o que está em cima"
Ou seja, os patifes que ora ocupam cargos políticos são originários de uma base social que venera a patifaria.
Logo, conclui que qualquer um que se disponha e queira tentar mudar esse "status quo" acabará açoitado!
Essa situação me faz lembrar da letra da composição do Zé Geraldo:
Se chega alguém querendo consertar
vem logo a ordem de cima
Pega esse idiota e enterra!
Como não quero ser açoitado nem tampouco enterrado, "Let it Be!"
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