terça-feira, 28 de junho de 2011

477...

Não!  Não é o número de um vôo!

É uma contagem de tempo... Tempo que levou um burgo e sua gente a profundezas abissais!

O cotidiano dos trabalhadores... o odor forte do suor das mulas... secadores, cochos e caçuás... "ocupações" de criança de roça...

Reminiscências de menino num fragmento desse tempo.

Um dia, o menino deixou uma das províncias de Alécia e o sibilar de seus alísios esvoaçantes para trás. 

Foi "surfar" o Atlântico! Três décadas ininterruptas no desiderato de bem cumprir uma missão. 

Andanças propícias à emancipação e ao senso crítico, quando bem aproveitadas.

Retorno... 

A roda do mundo andou... continua andando...

Observo Alécia!

Contrariando a inexorável roda  do tempo e marcada pela insanidade dos próprios rebentos, Alécia estacionou!
O bailar das ondas, ainda que incessante e alvissareiro, nada te trouxeram! 

Aos poucos "rebeldes" que, como eu, enxergam além das cercas, exorto ao "arregaçar de mangas".

A partir de cada horizonte conquistado, enxerga-se um novo horizonte... mais um novo horizonte... outro novo horizonte, infinitamente...!

Tudo tem tempo, tem hora! Esse tempo é agora!

Fala-se de construção de ponte...Ligar nenhures a algures e alhures.  Comenta-se sobre zona franca, aeroporto, ferrovia...

Sim!  É preciso construir uma "PONTE"! 

O mais importante é a "PONTE"!

Uma "PONTE" que supere o abismo criado pelos homens! Isso não se alcança simplesmente com cimento, pedras e trilhos!


Fazem-se necessários novos comportamentos, despidos de egoísmos, com honestidade de propósitos e visão de futuro. 

Uma reforma íntima de cada um de seus habitantes!

Como último e necessário recurso, far-se-á o alijamento dos refratários à reforma pessoal da vida pública.  Não devem permanecer, como "resíduos" nocivos à sociedade, a dar o tom e os rumos de Alécia!

Sem isso, outras pontes, viadutos, aeroportos, duplicação de estradas, ferrovias, "zepeéis", serão desejos vãos! 

Acorda, Alécia!!!

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