Longe, te via em meus sonhos,
Hoje, te olho tristonho.
Por momentos, vivo a me culpar,
Pelas aventuras de além-mar.
Como se diz na gíria,
"Enfiei a viola no saco",
Parti sem um abraço,
Deixando-te cheio de lágrimas.
Ficaste ao sabor do vento,
No seio das ondas bailando,
Em cada vaga delirante,
Devastaram-te, os homens, o tempo.
Filhos que não te merecem,
Repletos de insana soberba.
Por eles muitos padecem,
Sem pão, nem sal e nem mesa.
Chorei por longas noites,
Retornei depois de anos.
Para receber o açoite
De teus rebentos insanos.
Tudo tem tempo, tem hora,
Vamos viver o presente.
Nada de choro ou lamento,
Pois esse tempo é agora.
Ergam-se todas as cabeças,
Olhos fitando o horizonte,
Retinas além das cercas
Pra todo abismo tem ponte.
Não me pergunte o porquê,
Mas fique de olhos abertos
Sempre duvide dos "espertos"
Que querem "governar" Você!
Hoje, te olho tristonho.
Por momentos, vivo a me culpar,
Pelas aventuras de além-mar.
Como se diz na gíria,
"Enfiei a viola no saco",
Parti sem um abraço,
Deixando-te cheio de lágrimas.
Ficaste ao sabor do vento,
No seio das ondas bailando,
Em cada vaga delirante,
Devastaram-te, os homens, o tempo.
Filhos que não te merecem,
Repletos de insana soberba.
Por eles muitos padecem,
Sem pão, nem sal e nem mesa.
Chorei por longas noites,
Retornei depois de anos.
Para receber o açoite
De teus rebentos insanos.
Tudo tem tempo, tem hora,
Vamos viver o presente.
Nada de choro ou lamento,
Pois esse tempo é agora.
Ergam-se todas as cabeças,
Olhos fitando o horizonte,
Retinas além das cercas
Pra todo abismo tem ponte.
Não me pergunte o porquê,
Mas fique de olhos abertos
Sempre duvide dos "espertos"
Que querem "governar" Você!
E Ilhéus é seu povo... sua gente!
Autor: Souza Neto
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