Casa-da-mãe-joana é uma expressão de língua portuguesa que significa o lugar ou situação onde vale tudo, sem ordem, onde predomina a confusão, a balburdia e a desorganização. Em uma palavra: ESCULAMBAÇÃO!
ONDE FICA?
Aqui mesmo, em Ilhéus... ou melhor é a própria Ilhéus dos dias de hoje!
Só pra citar um exemplo, estão aí os defeitos dos semáforos da cidade. Na praça Cairu, um dos pontos mais movimentados da "Casa da Mãe Joana", reina o caos. Ninguém sabe pra onde vai, a hora que vai... pedestres, motoristas, e até pra cachorro querendo atravessar a rua, reina o caos.
E o que é ainda pior, não se vê um "abel" pra tentar desatar o nó!
Os "abéis", no entanto, podem ser encontrados, atrás de uma árvore, de um poste, até escondido no bueiro, pra tentar flagrar um motorista "desavisado" numa infração ao Código de Trânsito Brasileiro, o que gera dinheiro pros cofres da "Casa da Mãe Joana".
Na cultura brasileira existem alguns termos que podem ser utilizados para bem definir quando o "status" de "Casa da Mãe Joana" está instalado.
Aí vão:
- "A culhão" ou "a culha" - quer dizer, de qualquer maneira, sem esmero, desleixado, sem zelo.
Ex: O reparo do carro foi efetuado à culhão.
- "À la vonté", que na verdade se escreve "à volonté" - à vontade, sem normas, etc.
- "A bangu" - fazer de qualquer jeito, mal feito, cada faz o que quer e do jeito que achar mais conveniente.
Ex: Aquela casa foi feita a bangu.
- "Ao Deus dará" - Expressão derivada da ideia de que quem está abandonado, à própria sorte, só pode aguardar as coisas vindas de Deus, ficando limitado ao que Deus dará. Abandonado, largado ao acaso, em estado de penúria.
Tudo isso, e muito mais, é Ilhéus, com essas adminstrações caóticas dos últimos tempos!
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