domingo, 27 de março de 2011

O IMPREVISÍVEL E POLÊMICO TIM

O Tim despontou no fim dos anos 60.  Em 1970, gravou seu primeiro LP com "Coroné Antonio Bento", "Primavera", "Azul da Cor do Mar," e outras canções de muito sucesso.

Embora possuisse uma musicalidade marcante e de estilo próprio, o Tim era indefinível.  Afinal, era Soul, Reggae, Rap, Jazz, Forró ou Funk, o que o Tim cantava?  Acho que era tudo isso junto, com uma pitada a mais de Soul.

 
Em 1975, Tim passou a fazer parte de uma seita denominada  "Racional Superior",  mais conhecida por "Cultura Racional".  Era baseada no livro "Universo em Desencanto", de Manuel Jacinto Coelho, líder da seita.  Muitos templos foram construídos no Rio de Janeiro, com o apoio de Tim. As composições "Que Beleza", "Rodésia" e "Bom Senso" são dessa fase "zen" do Tim. O fanatismo de Tim durou cerca de dois anos.  Logo depois, ele volta à vida mundana e à boemia.

Com o retorno ao seu "estado normal", Tim compõe "Me dê Motivo" e "Descobridor dos Sete Mares", sucessos que o levaram a ganhar o Prêmio Sharp de "Melhor Cantor" no ano de 1988.


Essa aí de baixo é do tempo da "Cultura Racional".


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