terça-feira, 29 de março de 2011

ESCASSEZ DO ETANOL

Levei um baita susto na semana passada quando foi reabastecer o carro.  Etanol a 1,48, no primeiro posto.  Fui procurar outro. Nesse outro, etanol a 1,49.  
Hoje, 29, assisti uma matéria jornalística que trazia maiores informações sobre o problema.  Claro, o preço do açucar no mercado internacional teve influência, a entre-safra também, mas o especialista entrevistado na reportagem deixou bem claro a necessidade de ampliação do plantio da cana-de-açucar.

Logo, lembrei dos "$verdes$".  Um dos maiores impecilhos para o aumento das plantações de cana no país são os "$verdes$".  "Eco-chatos", como gosta de chamar "O Sarrafo".  E aí eu vejo o "tiro saindo pela culatra", ou o "feitiço voltando-se contra o feiticeiro", como queiram.  Ora, o etanol  -  além de originário de fonte renovável  - é reconhecidamente um combustível menos poluente.  Sua escassez e o consequente aumento do preço está levando os proprietários de veículos a optarem pela gasolina, que, além de poluir mais, vem de uma fonte não-renovável.

Bem, com essa, os "$verdinhos$" sifu...!  Ao tentar impedir o aumento das áreas plantadas com cana, provocaram um aumento da poluição no Planeta!

O povo está a favor
Agora, analisando o nosso caso.  O da resistência aos empreendimentos do Complexo Intermodal e da FIOL, (se eles viessem a conseguir seus intentos) os resultados seriam semelhantes.  O número de famílias que teriam que viver do extrativismo seria cada dia maior e os recursos naturais sofreriam um impacto tão grande que inúmeras espécies marinhas e dos manguezais estariam fadadas à extinção.  

A forma mais eficaz para reduzir a impactação do meio ambiente pelo homem é reduzindo o extrativismo.  E, na nossa região, o extrativismo se reduz com investimentos que possibilitem desenvolvimento, criação de novos postos de trabalho e qualificação de nossa mão-de-obra.


Um comentário:

Álvaro Vinícius de Souza Coêlho "Degas" disse...

Há um modelo matemático que relaciona a quantidade de pessoas vivendo do setor primário com a degradação ambiental.

Mostra-se, neste modelo, que há um ponto ótimo para o tamanho da população agrária, a partir do qual a renda do setor não proporciona melhoria para as pessoas.

Nestes casos, passa-se a manejar as culturas de forma insustentavel, degradando o meio ambiente.

Bem como as pessoas.

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