Obama |
Quando assumiu o governo dos EUA, obama herdou várias guerras deflagradas por seus antecessores. Agora, chegou a sua vez. Os ataques das forças aliadas sob o comando dos EUA a pontos estratégicos das forças de Kadhafi, foi o início da primeira guerra de Obama.
Diferentemente da invasão do Iraque, dessa feita, os EUA tem aquiescência do Conselho de Segurança da ONU.
O destaque do evento parece ter sido (apenas) o emprego de uma "Guerra de Última Geração", com armas tecnológicas mais modernas e sem soldados e sem fuzis no "front". Não que esteja descartada essa possibilidade.
Ontem, começou com o uso de equipamentos de "Guerra Eletrônica", como satélites e radares em aviões, e culminou com ataques de mísseis a alvos selecionados, visando minar o poder de Kadafi. Especialmente o de lançar mísseis e ofensivas por terra contra seus opositores. Além, é claro, de utilizar armas anti-aéreas contra os aviões aliados que sobrevoam e monitoram o território líbio.
Kadhafi |
Acredito que o objetivo aliado não é invadir a Líbia com suas forças para derrubar diretamente o ditador Kadhafi, mas dar condições aos rebeldes para que, eles mesmos, façam isso. Por isso, foi criado o enorme "guarda-chuva" sobre o território líbio para impedir o bombardeio dos rebeldes. Numa segunda fase, se é que ainda não está acontecendo, haverá um reforço com armas e orientações estratégicas de combate para os oponentes de Kadhafi. Nessa fase, os opositores de Kadhafi deverão contar com o apoio de militares aliados designados para assessorar o Estado-Maior rebelde nas áreas sob seu domínio, em solo líbio.
Caça Dassault Rafale |
Contudo, o que, por enquanto, se observa é a preocupação de EUA, França, Itália e Inglaterra em evitar perdas humanas.
Ontem, houve um intenso emprego de mísses de médio alcance e esporádicas operações "cirúrgicas" pelos caças franceses Dassault Raphale contra alvos líbios em terra. A maior parte dos ataques foi realizada por navios (provavelmente norte-americanos e italianos) com extrema qualidade no poder de fogo e alcance, utilizando fotos e coordenadas fornecidas por satélites.
Escrevo estas linhas sem ainda ter lido os acontecimentos desde a primeira ação aliada até este momento. Portanto, é provável que novas ações já tenham sido desencadeadas.
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