terça-feira, 26 de abril de 2011

"Não existe a possibilidade de um Plano C. A escolha está feita e é Aritaguá"



Eva Chiavon


A decisão do governo da Bahia em transferir a construção do Porto Sul da região de Ponta da Tulha para o distrito de Aritaguá, a cinco quilômetros de distância do projeto inicial, pode não ser unanimidade entre os ambientalistas. Mas, segundo disse ao Jornal Bahia Online nesta terça-feira (26) a secretária estadual da Casa Civil, Eva Chiavon, com esta mudança o governo passou a contar com o apoio da "maioria dos ambientalistas".
De acordo com Chiavon, o apoio é resultado de um diálogo  de alto nível estabelecido. 

"A questão está resolvida sob o ponto de vista da área. Se tem uma parte de ambientalistas que quer fazer do nosso Porto Sul uma disputa político-ideológica, nós do governo não vamos entrar nessa. Poderá ter gente que não quer nem o porto. E esse cenário não está colocado para o governo da Bahia", afirmou.
A secretária descartou a possibilidade de uma nova mudança de área. "Não haverá em nenhuma hipótese o Plano C", garantiu ao Jornal Bahia Online. A nova área, segundo a secretária, está definida e é uma escolha sem volta. 
"Haverá um porto que vai cuidar, inclusive, dos aspectos que o tornarão ambientalmente sustentável", disse.
Para Eva Chiavon, os ambientalistas que hoje se posicionam contrários ao empreendimento em Ilhéus, 
“são pessoas que moram em São Paulo e em outras regiões do Brasil, pouco interessadas no desenvolvimento do sul da Bahia”.
 A secretária disse que a crítica, sem o conhecimento prévio do que pretende o governo com a mudança,
“não parece ser séria sem o devido debate”.
A representante do governador Jaques Wagner garantiu que o governo da Bahia está fazendo um esforço junto ao Ibama – órgão responsável pelo licenciamento – para pactuar prazos mais apertados até a liberação do licenciamento ambiental. 

“Queremos ganhar tempo e escala para que o projeto seja logo iniciado”, garantiu.

Eva Chiavon

Crédito: Ascom

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