Ônibus da Viação Bomfim |
Ontem (24) levei uma amiga a Itabuna para tratar de assunto junto à Viação Bomfim.
Chegamos ao guichê da empresa (Rodoviária) às 17 horas e quarenta minutos.
Ao recepcionista que lá estava, minha amiga disse que não poderia mais viajar mais naquela data e horário previstos na passagem – 19 horas do dia 24/10.
Acrescentou que não queria fazer o trajeto Itabuna-Aracaju durante a noite porque ainda estava muito assustada com o ocorrido na vinda, quando o ônibus que a transportava foi assaltado por três bandidos.
Dito isso, solicitou a emissão de um “voucher”, a fim de que pudesse solicitar a emissão de nova passagem em outra oportunidade, uma vez que não tinha certeza da data da nova viagem.
O atendente disse-lhe que a empresa não trabalha com “voucher” e que sua passagem era válida para quando desejasse e pelo prazo de um ano.
Eu ainda insisti: “Você tem certeza?” Não seria mais seguro você emitir o “voucher” que minha amiga lhe solicita?”
O funcionário do guichê afirmou que estava seguro sobre o que nos estava informando.
Deixamos Itabuna.
Depois de contatos por telefone com familiares em Aracaju, minha amiga decide embarcar no ônibus de hoje (25), cuja saída estava prevista para as 07 horas da manhã.
Acordamos muito cedo. Levei-a até a estação rodoviária de Itabuna, onde chegamos às 06 horas e 20 minutos.
No guichê, depois da apresentação do bilhete, fomos informados que ela não poderia embarcar no ônibus daquele horário.
O motivo?
Segundo o funcionário, o bilhete de passagem de minha amiga era para ônibus “classe executiva” e o que sairia era “comercial”.
- Sim... mas eu desejo ir assim mesmo! Além disso, estive aqui ontem e o seu colega que me atendeu, disse que eu poderia embarcar qualquer dia, com disponibilidade de vagas. Tem vagas? - perguntou minha amiga.
- Tem! – respondeu o funcionário. - Mas, ainda assim a senhora não poderá embarcar com este bilhete, porque é mais caro do que o comercial. Se fosse o contrário, a senhora poderia pagar a diferença e embarcar! - concluiu o preposto da Viação Bomfim.
Entreolhamo-nos...
Sem nada dizer, parecíamos não acreditar ter ouvido aquela tentativa de explicação estapafúrdia!
O funcionário continuou...
O funcionário continuou...
- É porque a senhora depois pode reclamar por ter comprado uma passagem da classe executiva e embarcado num carro comercial.
Fiz uma intervenção:
- Meu caro, minha amiga precisa chegar a Aracaju hoje ainda durante o dia. Se for preciso, ela assina uma declaração de que fez a opção em viajar no carro comercial, mesmo tendo comprado uma passagem da classe executiva!
- Não posso autorizar! São normas da empresa! - respondeu-me o rapaz.
Ficamos bastante contrariados. E não era para menos. Tínhamos ido a Itabuna duas vezes para resolver uma situação que se mostrou impossível em virtude da intransigência da Viação Bomfim.
Antes de sair, disse ao funcionário:
- Sei que você está cumprindo normas da empresa em que trabalha, mas você deve concordar comigo que esta que você acaba de apresentar é, no mínimo, desprovida de inteligência!
Com um meneio de cabeça, ele fingiu concordar.
Continuei falando:
- E tem mais... QUALIDADE É A PLENA SATISFAÇÃO DO CLIENTE! Veja a minha amiga... Você acha que o serviço da Viação Bomfim está deixando-a satisfeita? Ela estaria satisfeita se tivesse sido autorizada a embarcar no ônibus das 07 que vai para Aracaju. - finalizei.
Antes de nos ausentarmos do guichê, informei ao funcionário que estaria relatando o episódio no meu Blog.
O que faço agora.
JOSÉ ANTONIO DE SOUZA NETO
E-mail: souzanetojas@gmail.com
AGUARDAMOS MANIFESTAÇÃO DA EMPRESA.
E-mail: souzanetojas@gmail.com
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