Forças reprimem ações ilegais em terras indígenas
A Operação Ágata 4, de controle e repressão de atividades ilegais, ao
longo da fronteira do Norte do País, terminou nesta quarta, após duas
semanas de ação das Forças Armadas e resultados importantes: o
mapeamento de dez pistas de pouso clandestinas em áreas indígenas, a
localização de um garimpo ilegal na reserva ianomâmi e a apreensão de ao
menos 25 quilos de pasta básica de coca.
A Ágata 4 mobilizou 8.426 militares da Marinha (3.311), Exército (4.078)
e Aeronáutica (1.037), ao longo de 5,2 mil quilômetros da divisa com
Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. O contingente utilizou 36
aeronaves, 11 navios e 65 veículos diversos.
Pela primeira vez um hospital de campanha da Força Aérea foi instalado
sobre uma barcaça de 950 metros quadrados, permitindo efetuar 2.500
atendimentos à população ribeirinha. Nesta terça, o vice-presidente
Michel Temer visitou o local e anunciou que o modelo pode ser adotado em
caráter permanente na Amazônia.
No ponto de mineração irregular de ouro, instalado no Rio Catrimani, em
Roraima, a 180 quilômetros da capital, Boa Vista, sete garimpeiros foram
detidos e estão sob custódia da Polícia Federal. Uma pista ilícita de
300 metros, usada para o transporte de alimentos, combustível e de
equipamentos utilizados pelo grupo foi destruída por dois caças Super
Tucano, do Esquadrão Escorpião. Ao redor do local, a Aeronáutica
encontrou áreas desmatadas. O rio mostra sinais de contaminação pelo
mercúrio usado no processo de mineração. As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo.
Diário do Grande ABC/montedo.com
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