quarta-feira, 30 de novembro de 2011

EU ESCOLHI O MEU TIME, NÃO DEIXE A GLOBO ESCOLHER O SEU!


Nordestino de Coração, Torce para o time da Sua Região!

A NOSSA ÚLTIMA FRONTEIRA - Por: Centro de Comunicação Social da Marinha

A nossa última fronteira

No ano de 1500, navegadores portugueses, em busca do caminho marítimo para as Índias, acabaram descobrindo uma terra aparentemente muito rica, o que levou o escrivão da frota a relatar que “em nela se plantando tudo dá”. Pelo mar chegaram os nossos descobridores.
De fato, a terra era realmente muito rica, tanto que atraiu a cobiça de outros países, que para cá enviaram expedições invasoras, como aconteceu, por exemplo, com os franceses e holandeses. Pelo mar vieram os nossos primeiros invasores.
Para consolidar a nossa independência, e enfrentar as diversas lutas, internas e externas, em que o então Brasil Império se viu envolvido, tivemos que criar uma Marinha, e, mais do que isso, dar a ela a capacidade de utilizar o mar, em proveito das ações que tinha que empreender. Na Guerra do Paraguai, o maior conflito em que estivemos envolvidos durante o Império, embora o teatro de operações não tenha sido marítimo, o controle das vias fluviais, garantido pelos heróis de Riachuelo, foi primordial para a vitória final. Não devemos nos esquecer, também, que uma das causas para a sua eclosão foi o apresamento de um navio brasileiro, o “Marquês de Olinda”.
Nos dois conflitos mundiais, ataques perpetrados contra navios mercantes brasileiros, levaram o nosso País a deles participar. Aliás, no último deles, o maior número de vítimas brasileiras ocorreu no mar, e não em solo estrangeiro, fato esse nem sempre lembrado.
O mar, sempre o mar.
É preciso que não esqueçamos as lições da nossa história, e que prestemos atenção ao mar. Rui Barbosa, no seu artigo “A Lição das Esquadras”, escrito em 1898, já nos dizia que: “O mar é o grande avisador. Pô-lo Deus a bramir junto ao nosso sono, para nos pregar que não durmamos”.
Mas, infelizmente, nos três conflitos externos acima citados, a Marinha não estava pronta, pois não foi ouvido o bramir do mar a que Rui Barbosa se referiu. Isso exigiu um sacrifício muito maior da sociedade brasileira.
Feito esse rápido retrospecto, que também é um alerta, façamos, uma breve recordação do estabelecimento das nossas fronteiras.
Antes mesmo do descobrimento do Brasil, talvez até porque já se suspeitasse da existência de novas terras, havia sido estabelecida a “Linha das Tordesilhas”, que, de certa forma, constituiu-se na primeira definição das fronteiras terrestres do que, mais tarde, viria a ser o Brasil.
Posteriormente, os bandeirantes, nas suas marchas desbravadoras para o oeste, ultrapassaram a referida linha, e com o passar do tempo, brasileiros ilustres, como o Barão do Rio Branco, foram conseguindo definir as nossas fronteiras terrestres, hoje perfeitamente delimitadas.
E no mar, o que ocorreu?
Historicamente, os estados costeiros sempre aceitaram a existência do denominado mar territorial com 3 milhas marítimas (1 milha marítima equivale a 1.852 metros) de largura a contar da linha da costa. Essa distância correspondia ao alcance dos canhões que, à época, existiam nas fortificações erguidas no litoral.
No final da década de 50, a Organização das Nações Unidas (ONU) passou a discutir a elaboração do que viria a ser, anos mais tarde, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar.
A necessidade dessa Convenção tornou-se evidente, a partir do instante em que os países passaram a ter consciência de que precisavam de um novo ordenamento jurídico sobre o mar, pois a cada dia, aumentavam suas informações sobre o potencial das riquezas nele existentes, o que poderia gerar crises.
Uma delas foi vivenciada por nós, em fevereiro de 1963, em torno da disputa pelos direitos de pesca em nossas águas, onde atuavam pesqueiros franceses, episódio que ficou conhecido como a “Guerra da Lagosta”.
Mais uma crise, e, mais uma vez, no mar.
O Brasil participou, ativamente, de todas as reuniões de discussão desse tema na ONU, com representantes do Itamarati e da Marinha. Dentre os tópicos da referida discussão constavam:
- a ampliação do Mar Territorial para 12 milhas marítimas;
- a criação da denominada Zona Contígua, com mais 12 milhas marítimas de largura, a contar do limite externo do Mar Territorial; e
- a maior novidade, o estabelecimento da Zona Econômica Exclusiva (ZEE), situada além do Mar Territorial e a este adjacente, com 188 milhas marítimas de largura, e não se estendendo além das 200 milhas marítimas das linhas de base a partir das quais se mede a largura do Mar Territorial.
Antes mesmo de a mencionada Convenção entrar em vigor, o Brasil, à semelhança de vários outros países, estabeleceu, por meio de legislação interna, baixada no início da década de 70, o seu Mar Territorial com 200 milhas marítimas de largura. Isso gerou uma espécie de euforia popular, como, por exemplo, uma canção cuja letra dizia que “esse mar é meu, leva esse barco para lá desse mar”.
Finalmente, em 1982, foi assinada a CNUDM, a qual foi ratificada pelo Brasil, em 1988, mas ainda não por todos os países, incluindo a atual potência hegemônica. Atualmente a CNDM já foi ratificada por 156 países.
Os conceitos já mencionados, do Mar Territorial, da Zona Contígua e da ZEE, assim como as suas dimensões, foram incluídos na Convenção.
É conveniente que o leitor saiba, exatamente, o significado de cada um desses termos. No Mar Territorial, e no espaço aéreo a ele sobrejacente, o estado costeiro tem soberania plena. Já na Zona Contígua e na ZEE, isso não acontece. O estado costeiro não pode, por exemplo, negar o chamado “direito de passagem inocente” a navios de outras bandeiras, inclusive navios de guerra.
Entretanto, a exploração e explotação dos recursos vivos e não vivos do subsolo, do solo e das águas sobrejacentes na ZEE são prerrogativas do estado costeiro, que, a seu critério, poderá autorizar a outros países que o façam. Entretanto, no que diz respeito aos recursos vivos, a Convenção prevê que, caso o estado costeiro não tenha capacidade de exercer aquelas atividades, é obrigado a permitir que outros estados o façam. A Convenção permitiu, ainda, que os estados costeiros pudessem apresentar, à Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) da CNUDM, os seus pleitos sobre o estabelecimento do limite exterior de suas Plataformas Continentais, além das 200 milhas marítimas, até um limite máximo de 350 milhas marítimas, a partir das linhas de base da costa. Nesse prolongamento, o estado costeiro tem direito à exploração e explotação dos recursos do solo e subsolo marinhos, mas não dos recursos vivos da camada líquida sobrejacente.
Até o momento, nove países já exerceram esse direito. O primeiro foi a Rússia, que não teve os seus pleitos atendidos, devido a problemas de delimitação das suas fronteiras marítimas laterais com outros países.
O segundo foi o Brasil. Coroando um grande esforço nacional, no qual durante cerca de dez anos, com a participação ativa da Marinha, da comunidade científica, e da PETROBRAS, foram coletados 230.000 km de dados, o Brasil apresentou, em setembro de 2004, a sua proposta àquela Comissão.
O Brasil está pleiteando, junto à CLPC da CNUDM, a extensão dos limites de sua Plataforma Continental, além das 200 milhas náuticas (370 km), correspondente a uma área de 963 mil km². Após serem aceitas as recomendações da CLPC pelo Brasil, os espaços marítimos nacionais poderão atingir aproximadamente 4,5 milhões de km², o que corresponde, aproximadamente, à metade do território terrestre nacional, ou, ainda comparando as dimensões, a uma nova Amazônia. Em outras palavras, a nossa última fronteira “está sendo traçada no mar”.
É o que a Marinha vem chamando de Amazônia Azul, na tentativa de tentar alertar a sociedade da importância, não só estratégica, mas também econômica, do imenso mar que nos cerca.
Por ele circulam aproximadamente 95% do nosso comércio exterior (importações e exportações), cujo valor total deve alcançar, no corrente ano, aproximadamente US$ 170 bilhões.
A grande maioria dos bens que importamos e exportamos é transportado por navios de outras bandeiras. Isso demonstra a necessidade de se ampliar ainda mais o setor marítimo brasileiro, principalmente a indústria naval, que proporcionará aumento de emprego.
O que nos anima, sob esse aspecto, é que já se nota um início de recuperação, embora ainda tímido, do setor marítimo.
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Das plataformas localizadas na ZEE, e, portanto na Amazônia Azul, extraímos aproximadamente 88% da nossa produção de petróleo, cerca de 2 milhões de barris/dia o que, a preços conservadores, é coisa da ordem de US$ 2 bilhões por mês.
No setor pesqueiro, outra grande riqueza potencial da nossa Amazônia Azul, temos que, além de impedir a pesca ilegal na nossa ZEE, melhorar em muito a nossa produtividade, o que, além de gerar empregos, possibilitará o aumento das exportações, trazendo divisas para o País, evitando, ainda, que, conforme determina a Convenção, sejamos obrigados a permitir que outros estados explorem esses recursos naturais que são nossos.
O potencial econômico da Amazônia Azul não se esgota nas três atividades acima mencionadas. Poderíamos ainda citar os recursos biotecnológicos presentes nos organismos marinhos, a navegação de cabotagem, o turismo marítimo, os esportes náuticos, e, no futuro, a exploração dos nódulos polimetálicos existentes no leito do mar.
Mas as responsabilidades do nosso País no Atlântico Sul não se limitam à Amazônia Azul. Por uma outra Convenção Internacional, também ratificada pelo Brasil, temos o compromisso de realizar operações de busca e salvamento em uma extensa área marítima, que avança pelo oceano Atlântico, ultrapassando, em muito, os limites da Amazônia Azul.
Não parece lógico, nem prudente, descuidarmos dos diversos componentes do nosso Poder Marítimo, e muito menos deixar de alocar à Marinha do Brasil os recursos e os meios imprescindíveis para que ela possa não só atuar na vigilância e na proteção desse imenso patrimônio, mas também honrar os nossos compromissos internacionais.

RATUCANOS ENSANDECIDOS

terça-feira, 29 de novembro de 2011

COMO A INGENUIDADE E A TOLICE FERTILIZAM AS ESPERTEZAS

Fazia uma manhã modorrenta em Alécia. Mesmo àquela hora  - e já passava das 8  -, o sol teimava em se esconder por detrás de espessas nuvens acinzentadas. 

Andando pelo centro, Alethea se depara com Abnara (sem trocadilhos). Abnara está a aguardar a chegada de uma amiga comum aos dois: Talassa.  

Oriunda de Soterópolis, a embarcação que a traz perdeu o horário. As condições do mar não são lá muito favoráveis à navegação.

Talassa
Enquanto aguardam, Alethea e Abnara tratam de colocar o papo em dia.

Alethea comenta com o amigo sobre as tentativas dos "eco-espertos" jogarem a população de Alécia contra os empreendimentos estruturantes que estão porvir: o Porto e a Ferrovia.

- Esses tais "ambientlistas" são semelhantes a certos "religiosos"...

- Como!  -  Alethea interrompe, impedindo Abnara de concluir seu raciocínio.

- É isso mesmo!  - completa Abnara.

E Abnara prossegue:
- A humanidade não pode reclamar por não ter sido alertada! O Homem de Nazaré foi muito claro quando recomendou para se ter cuidado com os falsos profetas.

- Sim, e daí... Não estou entendendo! Onde está a semelhança entre os falsos profetas e os "eco-chatos"!?  -  interroga Alethea, demonstrando certa ironia.

- Na forma de enganar, velho!  Na maneira como fazem dos incautos e menos esclarecidos uns bobocas!

- Ah! Sei...  -  Balbucia Alethea.

- E veja que os motivos são os mesmos, tanto dos falsos profetas da religião quanto dos falsos profetas do meio ambiente: ganhar dinheiro!  Os "religiosos" dos pobres coitados e os "eco-espertos" dos mais ricos do mundo!

- É, mas por que isso acontece...? 


- Porque os motivos dos enganados também são semelhantes!

- Como!?  -  Alethea quase sai do chão.

- Simples, meu caro.  -  Retorna Abnara com sua voz pausada e mansa.  - Não se esqueça de que a maioria dos homens na Terra está sempre em busca de um degrauzinho para o Céu.  Pelo menos os ditos espiritualizados... Os que não são materialistas nem agnósticos.


- É... Você tá certo!  -  Consente Alethea.

- Por isso tornam-se tolos e são facilmente enganados pelos falsos profetas das religiões. Você já notou como número de igrejas não para de crescer! Cada dia surge uma nova e com nome novo!? E geralmente com seus templos encravados nas comunidades mais carentes e menos esclarecidas!?

- Calma Abnara, não precisa fazer discurso!

Fingindo não ouvir as ponderações do amigo, Abnara continua:
- Pipocam aqui, ali, como se fossem milho jogado no óleo quente!


- Mas, por que os caras se deixam enganar assim!?

- Velho, já lhe disse: anseiam por um degrauzinho que os leve até o Céu!  E, por sua própria inteligência limitada, esses homens e mulheres se tornam joguetes da ilusão!

- Sei, mas o que leva as pessoas a serem enganadas pelos falsos profetas do meio ambiente, se estes não prometem nada das esferas celestiais? 

- Ah! Cara! Aí a moeda de troca é outra!  Diferentemente daqueles que querem um "terreninho" no Ceú, os sublimados pelos "eco-espertos" querem um terreninho aqui mesmo na Terra.  Uma gleba, um sítio... Uma área cheia de mato... Um riozinho ou uma lagoa pra pescar uma piaba e colocar no espeto... Coisas assim! E querem que o desenvolvimento passe bem longe, ainda que seus descendentes tenham que comer o pão que o diabo amassou para sobreviverem miseravelmente, quando poderiam muito bem tirar proveito do mundo tecnológico que aí está.

- Porra, cara!  Quando você engrena não quer mais parar de falar!

- Eu só estou tentando lhe explicar, Alethea. O homem é um tolo. Seu orgulho e sua pouca inteligência leva-o a aceitar erros por verdades e repelir verdades como se fossem erros.  E o resultado colhido desses enganos são as decepções.  Decepç...
 
- Olha lá!  Lá vem nossa amiga Talassa!  -  Exclama Alethea apontando o indicador na direção de um pontinho quase imperceptível no horizonte do mar de Alécia.

Foi o suficiente para ambos encerraram a conversa e a passos lépidos dirigirem-se ao cais.


Índice remissivo:
- Alécia - Aquela que é banhada pelas águas do Mar - Ilhéus.
- Alethea  -  Verdade Suprema.
- Abnara  -  Luz da Sabedoria
- Talassa  -  Vinda do Mar

O DIREITO DO MAR - Por: Centro de Comunicação Social da Marinha

O Direito do Mar

O mar é fundamental para o desenvolvimento e a sobrevivência das nações.
Desde épocas mais remotas, mares e oceanos são usados como via de transporte e como fonte de recursos biológicos. O desenvolvimento da tecnologia marinha permitiu a descoberta nas águas, no solo e no subsolo marinhos de recursos naturais de importância capital para a humanidade. A descoberta de tais recursos fez aumentar a necessidade de delimitar os espaços marítimos em relação aos quais os Estados costeiros exercem soberania e jurisdição.
Assim é que, na década de 50, as Nações Unidas começaram a discutir a elaboração do que viria a ser, anos mais tarde, a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM). O Brasil participou ativamente das discussões sobre o tema, por meio de delegações formadas, basicamente, por oficiais da Marinha do Brasil e por diplomatas brasileiros.
A CNUDM está em vigor desde novembro de 1994 e constitui-se, segundo analistas internacionais, no maior empreendimento normativo no âmbito das Nações Unidas, legislando sobre todos os espaços marítimos e oceânicos, com o correspondente estabelecimento de direitos e deveres dos Estados que têm o mar como fronteira. Atualmente, a Convenção é ratificada por 156 países, dentre os quais o Brasil.
O Mar Territorial, somado à ZEE, constituem-se nas Águas Jurisdicionais Brasileiras Marinhas.
Trata-se de uma imensa região, com cerca de 3,5 milhões de km² , Após serem aceitas as recomendações da CLPC, os espaços marítimos brasileiros poderão atingir cerca de 4,5 milhões de km 2 , equivalentes a mais de 50% da extensão territorial do Brasil.
Por seus incomensuráveis recursos naturais e grandes dimensões, essa área é chamada de Amazônia Azul .

Conceitos importantes

No que concerne aos espaços marítimos, todo Estado costeiro tem o direito de estabelecer um Mar Territorial de até 12 milhas náuticas (cerca de 22 km), uma Zona Econômica Exclusiva (ZEE) e uma Plataforma Continental (PC) estendida, cujos limites exteriores são determinados pela aplicação de critérios específicos.
Os Estados exercem soberania plena no Mar Territorial. Na ZEE e na PC, a jurisdição dos Estados se limita à exploração e ao aproveitamento dos recursos naturais. Na ZEE, todos os bens econômicos no seio da massa líquida, sobre o leito do mar e no subsolo marinho são privativos do país ribeirinho. Como limitação, a ZEE não se estende além das 200 milhas náuticas (370 km) do litoral continental e insular.
A PC é o prolongamento natural da massa terrestre de um Estado costeiro. Em alguns casos, ela ultrapassa a distância de 200 milhas da ZEE. Pela Convenção sobre o Direito do Mar, o Estado costeiro pode pleitear a extensão da sua Plataforma Costeira até o limite de 350 milhas náuticas (648 km), observando-se alguns parâmetros técnicos. É o caso do Brasil, que apresentou, em setembro de 2004, o seu pleito de extensão da PC brasileira às Nações Unidas.

CLPC - Comissão de Limites da Plataforma Continental.

domingo, 27 de novembro de 2011

BAÊÊÊAAA!!!





BORA BAÊÊÊAAA, MINHA PORRA!!!

PENSO COMO VOCÊ...

O comentário a seguir foi publicado num Blog de Ilhéus. A autora faz estas considerações para falar das dificuldades orçamentárias que a Bahia  -  e Ilhéus  - tem para ter mais uma ponte.

Paula Trindade disse:
Já que estamos falando de orçamento, perguntas abaixo:

VOCÊ SABIA?
Você sabia que SP, MG e RJ têm os maiores orçamentos do país?
Você sabia que estes estados concentram, economicamente, o poder no país e construíram ao longo dos anos, uma política xenófoba contra o NE com a aquiescência de políticos nordestinos a fim de manterem seus feudos eleitorais?
Você sabia que o RJ com quase dezessete milhões de habitantes tem um orçamento de 52 bilhões de reais?
Você sabia que a Bahia com quase 15 milhões de habitantes tem um orçamento de 25 bilhões reais?
Você sabia que a cidade do RJ com quase seis milhões de habitantes tem um orçamento de 20 bilhões de reais?
Você sabia que as políticas industriais, automotivas e econômicas são para beneficiar estes estados do SE?
Você sabia que a maioria dos nordestinos, não todos, mas a grande maioria, vítima destas políticas absurdas dentro de um país que é uma federação, vêm para estes estados para fazerem trabalhos que, por aqui são considerados de segunda categoria?
Você sabia que isto é de indignar?
Você sabia que é preciso a população nordestina despertar para isto?
Você sabia que o NE é a região que tem o maior número de torcedores dos times do Rio de Janeiro e que dão uma grande renda a estes clubes?
Você sabia que a audiência que o NE dá a Globo gera-lhe uma grande receita publicitária?
Você sabia que o NE é recorrentemente prejudicado por estes três estados para que eles continuem dominando de forma desigual o país?
Você sabia que apenas estes três estados dominam a política do Planalto?
Você sabia que SP exporta o nordestino para fazer trabalhos braçais e depois vende seus produtos industrializados ao NE com preços absurdos? Sim, isto você sabe porque roupa e calçados aí sempre foram caros, a coisa mudou um pouco depois que chegaram os produtos chineses.
Você sabia que o NE não tem opinião pública, mas a própria imprensa nordestina, em mãos de políticos, adota a opinião pública do SE? Algo que precisa mudar urgentemente.
Você sabia que o NE sabe dos seus problemas, mas não os questiona e soluciona como deveria ser solucionado?
Você sabia que o problema da falta de infraestrutura no NE decorre da falta de grana que os estados não têm e ficam à mercê do governo federal para isto?
Você sabia que quando 2014 chegar, verá os candidatos a presidente destes respectivos estados em frente à tv falando que saberão resolver os problemas do país?
Você sabia que eles chegarão aí com o apoio dos políticos locais?
Você sabia que se não fosse o Bolsa Família o NE teria ainda os mais de vinte milhões de famintos?
Você sabia que tem gente por aqui que acha um absurdo dá esta ajuda de custo a estes milhões de nordestinos miseráveis? Detalhe, a maioria dos benefíciários é negra.
Você sabia que o Bolsa Família não vai resolver os problemas, mas o mais importante seria equilibrar estas desigualdades orçamentárias e regionais?
Você sabia que o Rio, SP e ES querem para si uma riqueza que é de todos e claro, perpetuar as desigualdades regionais?
Você sabia que os nordestinos precisamos acordar?

OPS! CONTINUO MORANDO NO RIO!

Quando fiz opção de morar na Bahia (2000), não sabia que ia aqui encontrar tantos "cariocas"!

Basta um time do Rio jogar que os "cariocas" se manifestam.

Existem muitas diferenças entre o Rio e a Bahia.  Vou citar apenas uma.

Na Bahia, a maior parte dos bahianos torce para times do Rio de Janeiro.  Enquanto, no Rio, não se encontrará um carioca torcendo por times da Bahia.  Nem mesmo de outros estados.

Enquanto os bahianos morrem de amores pelas coisas do Rio, os cariocas consideram (ou melhor, não consideram...) os bahianos como seres de segunda categoria e chamam a Bahia e todos os demais estados do Nordeste, de interior.

Onde está a identidade desse povo!?

CONSIDERAÇÕES SOBRE A UHE BELO MONTE E AS AÇÕES TERRORISTAS DA GLOBO E SEUS ATORES


Será?


Será mesmo que Belo Monte vai afetar tantas pessoas assim?

Será mesmo que Belo Monte gera menos energia que usinas da Europa e dos EUA?

Será mesmo que Belo Monte vai destruir o parque nacional do Xingu?

Será mesmo que Belo Monte vai alagar a Amazônia?

Ou mesmo tudo isso é novela de ficção?

MATÉRIA COMPLETA AQUI NO BLOG DO DEGAS

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MEU COMENTÁRIO NO REFERIDO BLOG

Souza Neto disse...
Boa velho! O projeto original de Kararaô (1975), hoje Belo Monte, previa um espelho d'água infinitamente maior, o que provocaria o alagamento e iria atingir muitas aldeias e povoações. De lá pra cá, além da mudança de nome, Kararaô passou por ajustes no planejamento visando o menor impacto possível sobre essas populações. Com isso, a UHE entrou no conceito do que se chama "a fio d'água". Ou seja, sua produção energética estará limitada à capacidade de vazão do Rio Xingu. Como essa vazão se altera conforme a época do ano com as cheias e os períodos de seca, a UHE irá produzir uma quantidade de energia também variável. É provável (escrevo assim porque não possuo as informações técnicas) que em um determinado período, sua produção energética seja suspensa. Nesse caso, as necessidades energéticas dos locais que normalmente recebem energia de Belo Monte serão atendidas por outras matrizes (termoelétricas e outras). Ainda assim, na avaliação dos especialistas, Belo Monte será superavitária. O resto é fustigação dos integrantes da Máfia Verde que "trabalha" para o insidioso "Aparato Internacional", cujo objetivo é obstar o desenvolvimento de países que, mediante a exploração sustentável de seus recursos naturais, possam estar superando economicamente as nações que dominam a economia mundial - hoje, nem tanto assim! E o Brasil é o país que mais gera preocupação entre os povos anglo, saxões e jutos (e suas misturas). E, por falar em Máfia Verde, recomendo a leitura de "Máfia Verde 2" - Ambientalismo, Novo Colonialismo" - Lorenzo Carrasco, et al - Editora Capax Dei. Só pode ser comnprado pela Internet.

sábado, 26 de novembro de 2011

MUITO BOA, ESSA!

Pereirinha visita Ilhéus - Por: Victor Santos

DIRETO DO PIMENTA

De Alexandre Vianna para São Pedro:

Caro São Pedro,
Caro São Pedro,
Moro em Ilhéus. É, Ilhéus, aquela cidade do romance Gabriela, do escritor Jorge Amado, que tem três padroeiros e nenhum deles é o senhor, mas isso não vem ao caso. Tomei a liberdade de escrever essa carta, já que senhor é porteiro do Céu e resolveu que hoje iria afogar Ilhéus e os seus habitantes. Vou dispensar mais explicações, pois já deve ter a ciência exata da posição geográfica deste município e seus problemas. Afinal, todo porteiro sabe de tudo. LEIA TUDO

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO E O HOMEM COMO PARTE DO PROCESSO DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL


A questão ambiental é tema de altíssima relevância por estar diretamente relacionada à qualidade de vida no planeta. Contudo, o que se assiste aqui em Ilhéus é a tentativa de se impor um projeto de preservação ambiental que não interessa à sua população, nem aos brasileiros, de uma forma geral. 

As ditas Organizações-não-governamentais (ONG), Organizações da Sociedade Civil Organizada (OSCIP) e outros organismos similares, defendem uma estratégia ambiental ortodoxa que só interessa às nações hegemônicas da economia mundial. Hoje, nem tão hegemônicas assim!

 

Assemelha-se a um novo processo de colonização.  No passado, o Brasil – e toda a América Espanhola  -, tinha seus recursos naturais roubados para gerar riquezas e bem-estar aos povos da Europa.  Hoje, não mais podendo subtraí-los, a vontade dos “desenvolvidos” é que permaneçam como se encontram. Intactos no subsolo e sem  possibilidades de transformação em riquezas e bem-estar dos brasileiros.

Comparando-se os dois odiosos sistemas  -  a colonização pela ocupação territorial e a nova "colonização ambientalista"  -, nota-se apenas a mudança de métodos: o da subtração pela negação do uso. Sendo as conseqüências idênticas  -  subdesenvolvimento e miséria.

 

Nesse caminho, deixa-se de investir na produção de riquezas para as gerações futuras e passa-se à perpetuação da pobreza e da escassez. Quando o que verdadeiramente se faz necessário é investir na defesa dos interesses nacionais e pensar uma estratégia ambiental que seja boa e adequada para todos os brasileiros.

Estatísticas apontam que, mais do que outros povos, o brasileiro tem compromisso com as questões ambientais. Pode-se dizer que preservar faz parte da sua própria natureza, sendo desnecessários os ensinamentos exógenos que os “espertos” das ONGs querem incutir da população. Prova disso é que apenas um terço da área total do Brasil está ocupada com a  presença humana e suas atividades econômicas.

Evidentemente, em Ilhéus, há outros interesses inconfessáveis em jogo. No entanto, os pregadores do atraso são da mesma estirpe dos que espicaçam o governo e as construtoras das UHE Belo Monte e Jirau, empreendimentos da mais alta importância para o futuro da nação.  São maus brasileiros que encamparam o discurso falacioso dos europeus mediante remunerações pagas por estes. Fazem parte da odiosa “máfia verde”, cujo objetivo é inviabilizar o desenvolvimento sustentável de gigantes como o Brasil.

Embora essa forma ortodoxa de preservação esteja sendo proposta por aqui, não é assim  que está definido no Princípio 3 da Declaração do Rio (Eco-92):

”Princípio 3 - O direito ao desenvolvimento deve ser exercido de modo a permitir que sejam atendidas equitativamente as necessidades de desenvolvimento e de meio ambiente das gerações presentes e futuras.” (Eco-92)

Estudos mostram que os países ricos já impuseram perdas da ordem de 7,4 trilhões de dólares aos países de  renda per capita baixa e média, ao longo dos últimos anos. Essa estimativa não leva em conta os prejuízos atuais, com os subsídios agrícolas e esse malfadado projeto “vendido” a alguns maus brasileiros, que o repassa de forma enganosa às pessoas menos esclarecidas na tentativa de obstar o desenvolvimento.

Por ter mantido seus biomas preservados, o Brasil tem despertado a cobiça de outras nações. Cobiça essa que, aliada ao receio da competição econômica internacional, leva os “desenvolvidos” a recrutarem (a soldo) os famigerados ambientalistas que hoje fazem parte da “máfia verde”  -  organização mundial já fartamente denunciada por diversos cientístas e autores de livros. 

Os "mafiosos verdes" tentam implantar uma “consciência ecológica” que exclui o elemento natural mais importante do processo de preservação: 

O SER HUMANO

Como bem define o Princípio 4, da Declaração do Rio, “a proteção ambiental não pode ser considerada isoladamente...”. Assim, o ser humano deve ser considerado no processo de desenvolvimento sustentável. Até porque a preservação ambiental deve servir a este.

“Princípio 4 - Para alcançar o desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental constituirá parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente deste.” (Eco-92)
A preservação, portanto, deve levar em conta o bem-estar do brasileiro, muitos dos quais hoje sobrevivendo em condições subumanas.

J. A. Souza Neto (23/11/2011)

SÓ COM REZA... E MUITO FORTE!

Pro meu Bahia, a velinha é do tamanho da do Atlético das Gerais.
 
A diferença é que na Bahia contamos com a ajuda dos Orixás!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O COMENTÁRIO QUE VIROU POSTAGEM


No dia 09 de novembro, republiquei aqui a charge abaixo,  copiada do Blog Pimenta na Muqueca. Achei interessante por se tratar de uma crítica muito bem feita a estudantes da USP que transformaram o Campus num campo de batalha, somente para terem o direito de fumar maconha dentro da Universidade sem serem incomodados pela polícia e, com certeza, sem repressão aos tráficantes que ali devem vender seus bagulhos.

No dia 17 de novembro, um "anônimo" "visivelmente" indignado com a postagem e na defesa de usuários de drogas no interior de uma instituição pública, repete a recomendação contida na parte superior da caixa de comentários do blog, e me faz a seguinte indagação:


"Anônimo disse... 
 
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários; portanto, não serão publicados comentários que firam a lei e a ética.

Só charges podem infrigir a lei né??? "
 
17 de novembro de 2011 22:12  
 
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Inicialmente, minha resposta foi enviada por e-mail ao "advogado de defesa dos noiados", sendo posteriormente postada como comentário.  Ei-la:
 
"Do: Editor
 
Seu comentário foi publicado.

Não sei se és a favor de se fumar maconha e outras drogas no interior de um campus universitário. Se for, é bom lembrar que esse espaço, toda sua estrutura e os cursos que lá são oferecidos são mantidos com dinheiro de quem trabalha. Não me oponho a quem quer cometer suicídio. Ocorre que esse tipo suicídio é, infelizmente, muito lento. E, enquanto o cara não morre, fica sendo tratado também às custas de quem trabalha. Melhor seria se fizessem uso de métodos mais rápidos e eficazes! Armas de fogo, por exemplo! Carros e motos, nem é bom pensar! Levam inocentes junto!

Quanto à charge. Charges são formas de manifestação irônicas e irreverentes, que chamam a atenção e despertam o senso crítico sobre coisas sérias e relevantes. A charge USP DOMINADA se inclui nesse caso. Parabenizo os autores e até a repliquei no meu Blog.

Ao longo dos meus 61 anos - 31 passados no Rio de Janeiro - aprendi coisas que certamente breve estarás a aprender! Não sei a idade que tens, mas, certamente, quando tiveres aprendido um pouco mais, é provável que eu já tenha partido. É isso, o mundo não vai parar... e como o tempo também não... eu devo descer. Ainda assim, não fiques acanhado em relembrar o que aqui escrevo. Torço para que tires o máximo proveito do tempo. Para a organicidade ele é inexorável e fatídico. Para a espiritualidade é garantia de aprendizado e elevação!

Obrigado por participar!

Souza Neto"
 
19 de novembro de 2011 11:44 

domingo, 20 de novembro de 2011

A MELHOR CHARGE DESTE DOMINGO

RESENHA

Em termos de Brasileirão, o que verdadeiramente interessa aos bahianos (de verdade), são os resultados de Vitória e Bahia.

Ontem, o Vitória deixou escapar a oportunidade de entrar no G-4 e ir para a última rodada em vantagem. O time perdeu em casa para o São Caetano - 1 x 2.  Foi beneficiado com a derrota do Bragantino, mas o Sport Recife venceu, passando a ocupar a quarta vaga, que dá direito à ascensão para a primeira divisão.

Agora, o Vitória precisa vencer o ASA, fora, e torcer por tropeços de Sport e Bragantino.

O Bahia, por sua vez, deixou escapar a primeira de três chances para se manter na elite do futebol brasileiro. 

Perdeu, em Pituaçu, para o Palmeiras por 2 a 0.  Ainda assim, foi beneficiado pelo empate entre Cruzeiro e Atlético Paranaense, em 1 a 1.

O treinador tricolor, Joel Retranca, mais uma vez escalou o time de forma errada.  Como sempre faz, Joel escala uma equipe defensiva no início da partida e depois tenta consertar o erro a partir do segundo tempo.  Algumas vezes até deu certo, mas hoje não funcionou.

O Bahia agora precisa buscar três pontos em dois jogos.  O primeiro fora, contra o Santos, na Vila Belmiro, e o segundo em casa, contra o Ceará.  Não pode deixar para decidir contra o Ceará, uma vez que esse clube é adversário direto contra o rebaixamento.

Em se tratando de Futebol, estes são os assuntos mais importantes para Bahianos de Verdade.  Enquanto isso, os Cariocas do Brejo (nascidos na Bahia) estão lamentando a Vitória do Corinthians, o empate do FRamengo, a derrota do Botafogo e uns poucos outros -  mesmo com chances mínimas de ser campeão  -, se vangloriando da chulapada que o FRuminense deu no Figueirense.  

Mas esses são os Cariocas do Brejo... A VERGONHA DA BAHIA!

Bahianos de Verdade já começaram a torcer para o Vitória e o Bahia nas próximas partidas e a secar os times concorrentes!