Prof. Vicente Lassandro Neto (centro) |
ENTREVISTA
ambientebrasil – Em outro comentário, o senhor diz que “se quisermos postergar o acontecimento do fim da vida no planeta Terra, temos é que queimar gigantescas quantidades de petróleo para prolongar a vida e amenizar o fenômeno do aquecimento da superfície do planeta, erroneamente chamado de Efeito Estufa”. Primeiro, de que forma queimar petróleo pode prolongar a vida? Segundo, porque o nome “efeito estufa” estaria incorreto?
LASSANDRO NETO - Quando comparado aos demais gases da atmosfera, a quantidade de gás carbônico é muito pequena. Mas este não é o mais importante. A questão é saber se esta quantidade de gás carbônico está diminuindo, estacionária ou está aumentando.
Todos sabemos que os animais surgiram à face do planeta muito depois do aparecimento das plantas, o que é natural, pois os animais precisam das plantas para viver. Então, antes do aparecimento dos animais, muitas plantas foram produzidas sem que houvesse consumidor para elas e estas plantas foram levadas pelo riachos e rios para os locais chamados de bacias de sedimentação, onde elas se transformaram em petróleo.
Estas plantas retiraram o gás carbônico da atmosfera e devolveram oxigênio: é a equação da fotossíntese. Todas estas plantas que foram enterradas e se transformaram em petróleo guardam dentro delas o gás carbônico retirado da atmosfera. Ou seja, estas plantas empobreceram a atmosfera em gás carbônico e a enriqueceram em oxigênio.
Com o surgimento dos animais, as plantas começaram a ser consumidas pelos animais e estes realizam a reação da respiração, que é inversa a da fotossíntese, ou seja:
C6H1206 + 6O2 == 6H20 + 6CO2 + ENERGIA
Os animais ingerem alimentos que nada mais são do que plantas ou carnes de animais que comeram plantas, mastigam, engolem e toda a digestão resulta em glicose. Esta glicose atravessa as paredes do intestino e entra na corrente sanguínea. Ao inspirar o ar da atmosfera, onde tem oxigênio, este oxigênio, nos pulmões, também entra na corrente sanguínea e ao encontrar a glicose, nas células, ela é queimada pelo oxigênio. Esta queima é a reação acima, onde há liberação de gás carbônico que sai pelos pulmões e volta para a atmosfera. A água sai pela urina ou pela pele por meio do suor retornando aos rios e mares. Resta o mais importante, a energia que é usada para a movimentação dos animais, pois não há movimento sem consumo de energia.
Na fase do crescimento, parte da glicose não é queimada e é usada como matéria-prima na formação da estrutura dos animais. Na fase adulta, uma pequena parte é usada na troca da pele e na regeneração de tecidos.
Gozado, não? A única coisa que aproveitamos do alimento é a energia. O resto jogamos fora e nos deliciamos com o sabor. Assim, tanto faz ser transgênico ou não. O importante é que seja no estado natural, sem cozimento. Leão não faz churrasco de zebra, coelho não faz sopa de cenoura e nem gaivota faz ensopado de peixe. Vai cru, com tripa e tudo.
O homem come a banana, mas não come a bananeira, come a laranja mas não come a laranjeira e assim por diante. Tanto a casca da banana, como a da laranja, como a bananeira e a laranjeira contém gás carbônico e estas partes vão ser enterradas contribuindo ainda mais para a redução da quantidade de gás carbônico na atmosfera. Ou seja, a equação da fotossíntese ocorre com muito mais intensidade do que a equação da respiração o que faz que haja uma diminuição do gás carbônico da atmosfera.
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Nota da Redação:
Temos, portanto, um ciclo que não pode nem deve ser interrompido, como apregoam alguns "ecologistas"!
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