terça-feira, 24 de abril de 2012

A Comissão da Verdade precisa apurar esses fatos!


 
 Jacob Gorender, membro do Comitê
 Central do PCBR poderá esclarecer
muito a respeito desses fatos.
 
"Justiçamentos"
Matéria pesquisada e editada pelo site
 
A manhã de 22 de julho de 1973, um domingo, marcou a última ação armada  do Partido Comunista Revolucionário ( PCBR ). Em cinco anos de tumultuada existência , o partido empreendera assaltos a bancos e trocara tiros com agentes dos órgãos de segurança . Naquele dia , porém , o inimigo não exibia a face truculenta do regime militar, mas a de um militante do próprio PCBR - na verdade, um dos seus fundadores e membro do comitê central do grupo. O confronto foi fulminante: em segundos , crivado de balas disparadas por três membros  da organização , Salatiel Teixeira Rolim, 45 anos, casado, 5 filhos, tombou assassinado no interior do Escorrega, um antigo bar na esquina das ruas Dias Ferreira e Rainha Guilhermina , no Leblon, Rio de Janeiro.
Sabe-se hoje que os assassinos de Salatiel são  os esquerdistas "Vila", "Tomás" e "Vaqueiro" - que há catorze anos faziam as vezes de instância máxima de decisão do PCBR, então praticamente destroçado pelos órgãos de segurança.
 Vila, que na vida civil é o professor A.C., atualmente um quadro do PCBR abrigado no PT de um grande estado do sudeste, foi localizado por ISTO É na semana passada - dos outros dois não se tem notícias .Esguio, excitado ao falar de sua vida, ele não carrega na face nem nas palavras qualquer expressão de remorso. Ao contrário , decidido a romper  o silêncio que até então escondera o seu segredo, deu depoimento no qual apenas detalhou seu crime ( leia aqui) como justificou sua execução.  "'"Matei por amor à humanidade ", disse Vila.  Chinês  era um corrompido". A.C. continua fiel à linguagem do panfleto que espalhou no bar depois de apertar o gatilho.
Chinês fora "justiçado" , como Vila faz questão de frisar recorrendo ao jargão da esquerda, porque sobre ele  desabaram duas suspeitas jamais esclarecidas. Primeiro: que era responsável pela prisão do comitê central , incluindo-se  aí o chefe do PCBR, Mário Alves,  em 1970.Segundo: teria se apropriado  de 1,7 milhão de cruzeiros  da cota desviada  do Banco do Brasil por Jorge Medeiros de Barros, o "Bom Burguês" para os partidos clandestinos (Observaçãodo site www.averdadesufocada.com - o nome correto é Jorge Medeiros do Valle) . Com esse dinheiro, acusa Vila , ele teria comprado o Bar Escorrega .
 Salatiel - que além de "Chinês" atuava com o codinome de "Roberto Penaforte" - começou  sua militância  no partido Comunista  Brasileiro (PCB) e no Sindicato da Contrução Civil do Rio de Janeiro .
Em 1969, ao lado de Mário Alves, Jacob Gorender  e Apolônio de Carvalho , participou da fundaçâo do PCBR  e partiu para ações armadas contrao regime. " A gente  sabia que ele não era traidor . Quando meu pai chegou na polícia do Exército, eles já tinham todos os nomes, endereços e fotos ", afirma o filho de Salatiel, o fotógrafo Sílvio Rolim, que jamais admitiu a suspeita sobre o pai. A família de Chinês se mostraria ainda mais magoada com a acusação  do desvio de recursos. "Lá em casa sempre faltou dinheiro para o mínimo", lembra Sílvio, segundo quem Salatiel jamais foi dono do Ecorrega, mas apenas um empregado.
Obviamente, nenhuma família com tradição da Rolim, com longa militância na esquerda , receberia com tranquilidade as acusações atiradas sobre seu chefe . Além de Salatiel, dona Ruth  Hermínia, a mulher , falecida há dois anos , também militou no PCB e, depois, no PCBR. Sílvio era um quadro do PC do B, e Sérgio, o filho mais velho , optou pelo explosivo Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8) " Mamãe fazia um panelão de sopa, deixava em cima do fogão e partia para a militância com o velho", recorda Sílvio.
 Na manhã em que foi assassinado, Chinês  acabara de levantar as portas do Escorrega  para mais um dia de trabalho .
 Eram 8h.30m  e apenas  uma pessoa testemunhou  o crime - o tintureiro  Antônio Moura . Até hoje, ele não entendeu bem  o que se passou. "Dizem que foi um caso  político que envolvia dinheiro. Mas, pelo que eu sei, Salatiel era apenas empregado do bar"  Moura conferia os livros - caixa  de sua tinturaria, em frente ao Escorrega, quando ouviu os tiros. Correu então para a porta e pode ver três homens espalhando um panfleto no qual o " Comando Mário Alves", do PCBR, assumia  a responsabilidade pela execução do "traidor e corrupto" Salatiel. Em seguida eles zarparam num carro  estacionado diante de do bar.
"Aquilo não foi uma decisão do partido, mas uma atitude isolada e criminosa de três pessoas", analisa o advogado Paulo Amaral, o ex-militante "Kid", do PCBR , hoje procurador do Incra no Rio. De fato, em julho de 1973 o PCBR já tinha sido estraçalhado pelos órgãos de segurança, mas os remanescentes do grupo permaneciam mergulhados numa inglória clandestinidade. O contraponto à violencia da ação dos órgãos de segurança era o terrorismo dos grupos que se alinhavam na " luta  armada", que acabou por voltar-se contra si mesmos.
A morte de Salatiel é, até agora, a história mais trágica de assassinato nos porões da esquerda de que se tem conhecimento. Não é  a única com tudo.
Observação so site www.averdadesufocada.com :
 
De 1970 até fins de 1973, os “juízes” do famigerado “Tribunal Vermelho” não entraram em recesso. Estiveram permanentemente “julgando”, segundo suas absurdas leis, levados por suspeitas, e condenando o “réu” sem direito à defesa.
Em nome da “democracia”, não davam direito a seus próprios companheiros de ter um minuto de dúvida sobre o mérito de tão insana luta. Baseados em suposições, condenavam sem direito à apelação.
Normalmente, acumulavam as funções de “juízes” e executores. Matéria publicada no jornal O Globo, de 31 de janeiro de 2005, página 3, contém a seguinte frase: “ao longo de todo o regime militar, houve cerca de 30 casos de justiçamentos”. Poderíamos enumerar inúmeros.
Fonte:A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça. 
 

2 comentários:

Unknown disse...

Desta cadeia de acontecimentos surgiu a SAGA ROLIM no ITAPEMA, sendo a NIVEA o inicio da vertente V. CARVALHO.Dei um "RALO" no GEnoino no banheiro da cabana e quando ele indagou o porque? Citei o nome dos ROLIM ( ABNER/ WAGNER e SALATIEL), estes eram os verdadeiros patriotas que tinham a NAÇÃO como RAZÃO. Seu avô se foi disiludido com a politicagem do PT e afins.Tenhamos orgulho deste CLÃ e posso afirmar-lhes : O CLÃ ROLIM se orgulha dos descendentes. HABEMUS HONOR: NON DUCOR DUCO.( temos honra/ Não somos conduzidos, CONDUZIMOS.) Saudações marinheiras.

Unknown disse...

Aqui ITAPEMA chegamos em 1952, minha HONRADA MÃE NIVEA de OLIVEIRA ROLIM foi mentora, idealizadora, fundadora e 1 PRESID. da " SOCIEDADE BENEMERENTE ANITA GARIBALDI" em 1953 , e muitas vezes fui a SANTOS onde ela tinha uma amiga/colaboradora que trabalhava na CRUZ VERMELHA na Pça. dos Andradas e lhe fornecvia medicamentos , roupas e utensilios , para que eu em muitas "jornadasfurtivas e noturnas" repasse estes aos perseguidos da policia Getulista e aqui era o DEl. Dr. SECCO que comandava a repressão operária, não era esta "ABERRAÇÃO de interesses excusos e canalhices que aqueles idealistas desejavam para a PÁTRIA , faleceram desiludidos com as canalhices petistas e de seus asseclas. Saudações marinheiras. Meu tel: 9130 97534125

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