Será que a tecnologia poderia influenciar de forma decisiva nos combates de uma nova guerra mundial?
Lucas Karasinski
A história da humanidade sempre foi marcada por grandes guerras,
conflitos históricos que ceifaram a vida de milhões de pessoas de várias
nacionalidades. Se elas trouxeram muitas mortes e muita destruição,
também mostraram grandes revoluções tecnológicas.
Foi assim na Primeira Guerra Mundial, com os primeiros combates aéreos, e
também na Segunda Guerra Mundial, com o nascimento da logística
propriamente dita e a utilização das bombas atômicas (que ajudaram na
criação da internet).
E você, já parou para pensar em quais seriam as revoluções trazidas por
um novo combate armado? Hoje, com a tecnologia mais presente do que
nunca em nossas vidas, talvez uma guerra mundial fosse capaz de mostrar
um uso nunca antes visto de recursos diferenciados.
E é essa a ideia deste artigo. Aqui não vamos abordar o que
desencadearia uma possível Terceira Guerra Mundial ou quais países
estariam envolvidos, somente as incríveis tecnologias que poderiam ser
utilizadas. Confira!
Armas revolucionárias
Os armamentos sofreram muitas melhorias tecnológicas desde a Segunda
Guerra Mundial. Entretanto, algumas clássicas só estão ganhando
adaptações hoje em dia, como no caso da modernização do rifle AK-47, que
deve receber equipamentos destacáveis, como mira óptica e lanterna.
Mas há também novos e impressionantes recursos, como o canhão laser que
deve ser adotado pela Marinha dos Estados Unidos. A arma é capaz de
atirar nada menos do que 14 quilowatts de luz concentrados em um único
ponto, fazendo com que o alvo entre em combustão instantaneamente.
Já para os combates corpo a corpo, uma boa alternativa é a utilização de
fuzis inteligentes, com balas que possam ser “programadas” pelos
soldados, como o Rifle XM25.
Além deste rifle, há a opção também das balas teleguiadas, que podem
orientar-se em direção ao alvo caso ele mude a sua localização. Esse
tipo de munição trabalharia como uma espécie de versão em miniatura dos
mísseis teleguiados e poderia percorrer grandes distâncias.
HAARP
O HAARP é, com certeza, o trabalho militar que mais impõe medo na
população mundial. O projeto de estudos sobre a ionosfera terrestre tem
como objetivo principal ampliar o conhecimento sobre o assunto.
Entretanto, há controvérsias, e muitos falam que o HAARP é, na verdade,
uma arma geofísica capaz de controlar placas tectônicas, temperatura
atmosférica e até mesmo o nível de radiação que passa pela camada de
ozônio. Teorias conspiratórias dizem, inclusive, que a arma seria
responsável pelo terrível terremoto ocorrido no Haiti, além de causar
barulhos estranhos no céu de todo o planeta.
Hackers – o poder nas mãos dos nerds
Os governos do mundo todo lutam para manter os hackers mais brilhantes
do seu lado, e não é para menos. Muitos especialistas determinam que é o
campo cibernético que deverá determinar o sucesso ou o fracasso das
grandes nações em uma possível Terceira Guerra Mundial.
Já imaginou a luta, por exemplo, entre os grandes cérebros do planeta em
busca do controle de bolsas de valores, usinas de energia ou
plataformas de lançamento de mísseis nucleares?
Supersoldados
A preparação dos soldados é algo que pode definir uma guerra, afinal de
contas, é a infantaria que consegue conquistar os principais objetivos
de uma batalha. E novas ferramentas para deixar os combatentes estão
sempre em pauta, como a utilização de exoesqueletos. Esse tipo de
recurso, muito famoso por ser visto nos filmes, já está bem próximo da
realidade e poderia ser utilizado em uma grande guerra mundial.
Esses soldados teriam também a chance de controlar as próprias armas com
a força da mente. Pequenas ondas elétricas administradas no cérebro dos
combatentes poderiam permitir a ligação direta entre a mente do soldado
e sistemas bélicos, como drones ou sondas.
Bombas atômicas
As bombas atômicas são grande objeto de discussão mundial e não é para
menos, pois o seu poder destrutivo é impressionante. Mas será que elas
podem chegar a ser utilizadas sem que acabem com todo o planeta?
Apesar de muitos acharem que não, vários países continuam trabalhando em
seu desenvolvimento. Além disso, há também as pandemias, que podem ser
até mesmo mais perigosas que as explosões atômicas.
Combatentes artificiais
A robótica com certeza teria um papel fundamental nos combates armados
da Terceira Guerra Mundial. E a serventia dos soldados de ferro seria
enorme, pois eles podem ser desenvolvidos de acordo com a necessidade de
cada exército.
SnakeBot de olho em tudo o que está acontecendo
(Fonte da imagem: Reprodução/ Popular Science)
|
Já o PETMAN é um robô que imita o corpo humano e é capaz de caminhar,
correr e escalar como se fosse uma pessoa real. Este poderia, por
exemplo, ser utilizado em combates de infantaria.
Há também muitos estudos que trabalham a inteligência dos robôs e, em
alguns casos, já se pensa em dar a liberdade para que eles decidam se
devem ou não matar uma pessoa, por exemplo. O recurso, a princípio,
seria utilizado no X-47B, um jato de combate não tripulado.
E caso não haja tanta confiança na inteligência artificial dos robôs,
uma boa saída é a criação de avatares que possam ser controlados por
seres humanos, tudo de maneira muito semelhante àquela vista no filme de
James Cameron.
(Fonte da imagem: LA Times) |
Controle da mente
Além das armas de destruição em massa, outros tipos também poderiam ser
objeto de preocupação. Na Rússia, por exemplo, foi confirmado
recentemente que há estudos direcionados à criação de uma arma capaz de
controlar a mente das pessoas, transformando-as em zumbis.
Espionagem avançada
A espionagem sempre ocupou um papel importante nos conflitos e teve o
seu auge com a Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética. Por
isso, novas tecnologias nesse sentido sempre estão em desenvolvimento.
(Fonte da imagem: Reprodução/DARPA) |
Já o Vulture, desenvolvido pela DARPA em conjunto com a Boeing,
trabalharia de maneira diferente. O avião funcionaria como um tipo de
satélite, realizando vigilância e monitoramento de grandes áreas sem a
necessidade de tripulação. O mais incrível é que ele poderia voar até
cinco anos sem ter que pousar.
A DARPA também pensa em realizar um monitoramento de fora do planeta. O
projeto Phoenix busca, em um futuro próximo, conseguir reaproveitar o
lixo espacial que orbita a Terra para reconstruir, diretamente no
espaço, novos satélites de espionagem.
Além disso, muitos segredos militares poderiam ser descobertos de
maneira ainda mais simples, sendo revelados pelos aparelhos de TV ou
geladeiras presentes na residência dos grandes líderes mundiais, por
exemplo. De acordo com o diretor da CIA, as casas inteligentes podem
facilitar muito o trabalho de investigação de seus agentes.
TechMundo/montedo.com
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