O Conversa Afiada publica post do editor João Andrade:
Paulo,
Depois do escândalo do BBB, tem outra coisa que me chamou a atenção.
Não sei se você acompanhou, mas esse novo seriado da Globo, ‘O Brado Retumbante’, conta a história de um senador que assume a Presidência da República, após o Presidente e o Vice morrerem em um acidente (ao menos na ficção o PiG (*) consegue matar o Presidente).
Na história, ressaltam a honestidade, a integridade e o idealismo do político, que luta contra todo um sistema corrupto. Até aí, tudo bem.
Mas o que me indignou mesmo foi a semelhança física do ator principal (Domingos Montagner) com o Aécio Neves. Fiz uma imagem com os dois para mostrar a semelhança!
Além disso, tentam mostrar até os mesmos defeitos. No caso, o fato de ser mulherengo e gostar (um pouco, diante do original) de bebida. E o senador era da oposição ao Presidente morto. Muitas coincidências!
A ideia do seriado, segundo o site, é reaproximar o público da política. E a Globo aproveita para aproximar o público exatamente como lhe convém. Fica claro que estão preparando o terreno para 2014.
Vi pouca repercussão na mídia, mas reparei em muitos comentários no Twitter e no Facebook. Tentarei assistir ao seriado para ver o rumo da história!
Um abraço !
Em tempo: não deixe de ler também o que o Edu, do Blog da Cidadania, escreveu sobre “essa coincidência” (será consensual ?).
Vamos ver como a série da Globo desqualifica os políticos e o Congresso.
Como fazem seus colonistas (**), de manhã à madrugada.E quanto mais desqualificados os políticos, mais mandam os empresários e os colonistas (**) que com eles se ‘”informam”…
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
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