Quase quatro dias sem contatos com computadores...
Nem o ruído dos teclados, nem as mensagens gravadas ("seu ... foi atualizado"), nem a musiquinha inicial do windows, muito menos rocks de qualquer época, estilo ou tendência...
Simplesmente, os sons e os cheiros da Natureza. Pássaros, ventos, águas, peixes... cheiro de flores, de mangue...
O único equipamento tecnológico à mão era o telefone celular. Ali, ele era inútil... não funcionava.
Na volta para Ilhéus, para não ficar vendo a agressividade do asfalto, entreguei o volante ao guri "mais velho".
Ainda em "delta", depois de ter "surfado" por "alfa" e "teta", nesse instante à frente da máquina, esforço-me para retornar a "beta".
Acho que vai demorar um pouco de tempo...
Mais tarde, quando recuperar o padrão da chamada "normalidade", é provável que consiga alimentar este Blog.
Há um risco, claro!
Pode ser que nem volte a escrever como antes... a bobagens de sempre... Quem um dia se arriscou a ler, sabe!
É que as novas ligações de neurônios em áreas cerebrais até então pouco utilizadas, insistem em deixar-me "n'outra onda".
Acabo de descobrir que "teta" possibilita-me vasculhar os recantos mais profundos do inconsciente; e que "delta" aguça-me a percepção mostrando-me mais claramente as verdades cósmicas.
Que nada disso é possível estando em "beta".
E ainda dizem que "beta" é o normal! Pasmem!
Só porque a gente sente que os dois pés estão pisando o chão... e a cabeça a pouco mais de um metro desses. Deve ser por isso!
Quem sabe a cabeça no travesseiro de hoje para amanhã não muda tudo!? Afinal, cabeça e pés estarão no mesmo plano e à mesma distância do chão.
Até amanhã, então!
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