Ponto de vista
O E-mail da Fernanda começou assim:
Olá, Ilhéus parece que parou no tempo, no que se refere a atuação do poder público!
O E-mail da Fernanda começou assim:
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Agora leiam o que disseram (respondendo a Fernanda)dois Professores:
"Olá, Fernanda,
(Fulano) me repassou sua mensagem e achei muito engraçado sobre a foto.
Não sei se vc sabe, mas passei no concurso e estou dando aula na Federal de Sergipe. Estou morando lá e cá.
E moro justamente em Barra dos Coqueiros. E por isso mesmo "faço o sacrifício" de atravessar essa belíssima ponte todos os dias.
O que vc desabafa, eu e (fulano) já percebíamos desde que chegamos aqui (não só nós dois, claro).
E logo no primeiro ano em que chegamos a Ilhéus, propusemos a alguns colegas da UESC (na época eu era substituta) um estudo sobre a cidade,
mesmo que superficial , e a partir daí, todas as áreas faríamos pequenos projetos de intervenção na cidade, com o objetivo de conhecermos mais
de perto as possibilidades e dificuldades locais e o aprofundamento de algumas dessas questões poderiam melhorar a cidade, a qual pretendíamos , na época, seria nossa cidade para sempre. E por isso mesmo, pretendíamos que fosse uma cidade digna para nós e nossos filhos.
Mas, por incrível que pareça, ouvimos coisas do tipo:
- Universidade não é para intervenção. Universidade é para gerar conhecimento e a prefeitura que faça bom uso disso;
- Esse projeto é um saco de gato. Atira para todo lado.
E, o que não ouvimos, mas soubemos, é que esse pequeno grupo (quatro professores) queriam aparecer.
Então colega, é isso o que acontece quando não arregaçamos as mangas e botamos a mão na massa: os rumos vão sendo tomados pelos
que estão lá.
E volta a questão humana: é fácil responsabilizar o outro pelos nossos fracassos ou insucessos.
Criticar políticos e prefeitos é muito cafona. Já saiu de moda há muito tempo, mas parece que ainda anda pelas vitrines.
A UESC continua dissociada da sociedade ilheense.
A população ainda não caiu na real que o ciclo do cacau fechou como outros ciclos - açúcar, café... - e por isso o nome é CICLO.
Acham que vão voltar a ganhar dinheiro e fazer o que faziam antes: iam gastar fora de llhéus e para a cidade nada!
É claro que existe uma minoria que não pensa assim, mas é minoria.
A saúde, uma merda. A maioria dos profissionais mercenários. Sustentam-se da doença. Por isso, nenhum compromisso com a prevenção
e promoção da saúde. Torcem pela doença para enriquecer. O cliente é totalmente desrespeitado. Não tem hora marcada e sim a
maldita ORDEM DE CHEGADA. Já cansei de reclamar sobre isso e um dia ouvi de uma senhora usuária do Centro Médico: a senhora
tem que ter paciência, espera que eles atendem.
Uma sociedade que não tem a compreensão que é OBRIGAÇÃO do profissional da saúde estar a sua espera, pois no momento de fragilidade
você tem que ser bem atendido, fica difícil esperar alguma atitude mais politizada e crítica.
Flávio propôs em um "site" da cidade fazer "o aniversáro do sinal quebrado da Sapetinga". Não houve UMA resposta. As pessoas
continuam querendo ficar na confortável poltrona.
Fernanda, com essa possibilidade profissional que pintou para mim, sinceramente, desisti de Ilhéus ser a minha cidade para sempre.
Meu sonho atual é que minha família se mude para Aracaju.
Mas ainda estou aqui. E se tiver o que contribuir, pode contar comigo: reuniões, projetos, ações ...
bjs"
Profª. (Fulana de Tal)
Universidade Federal de Sergipe
Núcleo de Educação e Saúde - Campus de Lagarto- SE
79-21056550
(Fulano) me repassou sua mensagem e achei muito engraçado sobre a foto.
Não sei se vc sabe, mas passei no concurso e estou dando aula na Federal de Sergipe. Estou morando lá e cá.
E moro justamente em Barra dos Coqueiros. E por isso mesmo "faço o sacrifício" de atravessar essa belíssima ponte todos os dias.
O que vc desabafa, eu e (fulano) já percebíamos desde que chegamos aqui (não só nós dois, claro).
E logo no primeiro ano em que chegamos a Ilhéus, propusemos a alguns colegas da UESC (na época eu era substituta) um estudo sobre a cidade,
mesmo que superficial , e a partir daí, todas as áreas faríamos pequenos projetos de intervenção na cidade, com o objetivo de conhecermos mais
de perto as possibilidades e dificuldades locais e o aprofundamento de algumas dessas questões poderiam melhorar a cidade, a qual pretendíamos , na época, seria nossa cidade para sempre. E por isso mesmo, pretendíamos que fosse uma cidade digna para nós e nossos filhos.
Mas, por incrível que pareça, ouvimos coisas do tipo:
- Universidade não é para intervenção. Universidade é para gerar conhecimento e a prefeitura que faça bom uso disso;
- Esse projeto é um saco de gato. Atira para todo lado.
E, o que não ouvimos, mas soubemos, é que esse pequeno grupo (quatro professores) queriam aparecer.
Então colega, é isso o que acontece quando não arregaçamos as mangas e botamos a mão na massa: os rumos vão sendo tomados pelos
que estão lá.
E volta a questão humana: é fácil responsabilizar o outro pelos nossos fracassos ou insucessos.
Criticar políticos e prefeitos é muito cafona. Já saiu de moda há muito tempo, mas parece que ainda anda pelas vitrines.
A UESC continua dissociada da sociedade ilheense.
A população ainda não caiu na real que o ciclo do cacau fechou como outros ciclos - açúcar, café... - e por isso o nome é CICLO.
Acham que vão voltar a ganhar dinheiro e fazer o que faziam antes: iam gastar fora de llhéus e para a cidade nada!
É claro que existe uma minoria que não pensa assim, mas é minoria.
A saúde, uma merda. A maioria dos profissionais mercenários. Sustentam-se da doença. Por isso, nenhum compromisso com a prevenção
e promoção da saúde. Torcem pela doença para enriquecer. O cliente é totalmente desrespeitado. Não tem hora marcada e sim a
maldita ORDEM DE CHEGADA. Já cansei de reclamar sobre isso e um dia ouvi de uma senhora usuária do Centro Médico: a senhora
tem que ter paciência, espera que eles atendem.
Uma sociedade que não tem a compreensão que é OBRIGAÇÃO do profissional da saúde estar a sua espera, pois no momento de fragilidade
você tem que ser bem atendido, fica difícil esperar alguma atitude mais politizada e crítica.
Flávio propôs em um "site" da cidade fazer "o aniversáro do sinal quebrado da Sapetinga". Não houve UMA resposta. As pessoas
continuam querendo ficar na confortável poltrona.
Fernanda, com essa possibilidade profissional que pintou para mim, sinceramente, desisti de Ilhéus ser a minha cidade para sempre.
Meu sonho atual é que minha família se mude para Aracaju.
Mas ainda estou aqui. E se tiver o que contribuir, pode contar comigo: reuniões, projetos, ações ...
bjs"
Profª. (Fulana de Tal)
Universidade Federal de Sergipe
Núcleo de Educação e Saúde - Campus de Lagarto- SE
79-21056550
"Como impedir uma gota d'água de secar? Atirando-a ao oceano."
Sansara
******************************
Segue a opinião (resposta) do Professor Flávio:
"Oi Fernanda, td bem ? Pois é, não está td bem em Ilhéus. Parece que a sociedade simplesmente não está "nem aí" para os problemas da cidade.
Antes tinhamos uma Ilhéus com cara de cidade do interior, minimamente (nunca foi realmente tão agradável) cuidada, mas agora está totalmente abandonada. Alguns atrativos naturais, porém sem atrativos de instalações urbanas, das quais nunca foi bem dotada (um único cinema, restaurantes mais-ou-menos, baixa qualidade dos serviços, aeroporto precário, não vou ficar repetindo tanto...).
Aí vc manda a foto da Ponte Nova (que é uma atração turística) em Aracajú, ligando esta capital a Barra dos Coqueiros, zona de expansão, onde uma ZPE (Zona Industriald e Processamento de Exportação) já está em implantação (aprovada e em estágio de inícico em dois anos) enquanto a ZPE de Ilheús está aprovada a 22 anos e nunca saiu do papel. Qual o futuro em expansão econômica de Ilhéus ? Acho que remoto...
Não temos zoneamento urbano, nenhum plano diretor urbano efetivo, ausência de interferência do poder público (em todos os níveis) qto ao planejamento social, urbano e econômico da região. Somente promessas de um governador que promete e não cumpre... cad~e a ponte prometida há dois anos por Jacques Wagenr e há cinco por Lula ? Depende de projeto ? Interessante, temos bons arquitetos na região e excelentes profissionais de engenharia na UESC, os quais nunca foram procurados para essa ação...
Turismo ? Costumo dizer que Ilhéus é um balneário, cidade de praia somente, e não um cidade litorânea turística. Não temos o que ofertar ao turista, para quem todo dia é sábado, que quer praia, shopping de charme (sabe Arraiak D'Ajuda e Búzios ???), e muita badalação à noite: bares com música, boates temáticas, etc... Então não dá para falar de turísmo em Ilhéus somente com o Mar Aberto e o pastel da Dois de Julho+Bataclan...
E qual a responsabilidade da UESC nisso tudo ? Toda !!! Temos uma instituição fechada nos seus prórpios muros, sem intervenção junto A´sociedade, com açlões de extensão mínimas. Talvez o hospital veterinário e um ou outro projeto de extensão (Universidade Aberta da Terceira Idade, e... bem estou tentando lembrar, me desculpem os colegas se falho nisso... mas simplesmente não me lembro, desde que o Arte e Vida Salobrinho foi cancelado pela PROEX...).
Sobre as escolas o Colégio Vitória foi muito bem no ENEM, 1o da região, e entre os 300 primeiros do Brasil, Mas só. Saúde em Ilhéus, difícil. Há alguns ótimos profissionais, mas qualquer problema mais grave só tem saída no aeroporto. É por isso que o alcaide, digo, prefeito Newton Lima se sentiu mal no gabinte e foi despachado para se tratar e recuoerar em Salvador, na capital...
A propósito, a foto da Nova Ponte em Aracajú não faz juz à beleza e atrativos da bela capital de Sergipe. Estarei me mudando para lá em breve. Há outras cidade tão interessantes qto, tipo Florianópolis, João Pessoa, não conheço Macapá, mas amigos que estão na Federal do Amapá estão adorando.
Abraços,"
(Fulano de Tal) professor adjunto
Coordenador da Especialização em Modelagem Matemática e Computacional
Depto. de Ciências Exatas e Tecnológicas, DCET
Área de Engenharia Civil
Grupos de: Matemática Aplicada e Modelagem Computacional & Física Médica
Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC
D.Sc. em Modelagem Computacional; LNCC
M.Sc. em Engenharia Civil - Estruturas e Métodos Numéricos; COPPE-UFRJ
Coordenador da Especialização em Modelagem Matemática e Computacional
Depto. de Ciências Exatas e Tecnológicas, DCET
Área de Engenharia Civil
Grupos de: Matemática Aplicada e Modelagem Computacional & Física Médica
Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC
D.Sc. em Modelagem Computacional; LNCC
M.Sc. em Engenharia Civil - Estruturas e Métodos Numéricos; COPPE-UFRJ
QUE POSSO EU ACRESCENTAR!?
SE JÁ DISSERAM TUDO QUE EU PENSO E UM POUCO MAIS!
TALVEZ ISTO:
ILHÉUS É A CASA DA "MÃE JOANA!"
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