segunda-feira, 11 de junho de 2012

VIDA DE MILITAR (E DE SEUS DEPENDENTES)


 Depois de ler o artigo, clique no link para conhecer o Blog elaborado por três esposas de militares das Forças Armadas.

http://www.transferieagora.com.br/

Como é ser esposa de militar?


Por Carol Ribeiro

Muitas pessoas me perguntam como é ser esposa de militar, como é se mudar para uma cidade sabendo que ficará pouco tempo ali, como é ficar longe da família em momentos importantes da vida, como é ter que explicar para os filhos que está na hora de mudar de casa, cidade e escola... É pessoal, o post de hoje vai abordar justamente isso: A vida da mulher de militar.



Quando um dos cônjuges tem que se mudar por causa do trabalho sempre tem quem pense, vou ou não?? No caso do militar, que vive se mudando, raramente tem essa possibilidade, pois senão o casal e os filhos pouco terão a oportunidade de conviver como uma família.

Passada aquela fase "romântica" de estou casando com um militar, para algumas vem o pesadelo de abdicar da vida de antes e levantar acampamento e seguir pelo Brasil. Vejam bem, não estou aqui reclamando, apenas estou fazendo um post pra contar o que passamos já que muitas vezes as pessoas que não estão no nosso meio não entendem como nos sentimos.

No meu caso, como filha de militar, já sabia como seria minha vida depois de casada. O que não acontece com todas. Mas nem por isso foi ou é mais fácil... Na adolescência, precisei de ajuda profissional o que me deu bastante base para seguir adiante. Ser filha de militar também me ajudou, por exemplo, a saber como meus filhos se sentem a cada mudança.

Seja qualquer uma das forças, ou qualquer formação dos militares de carreira é fato que quando eles se formam já de cara enfrentam uma transferência. Guerreiras são as namoradas que enfrentam o namoro a distância... Nesse meio tempo muitos relacionamentos já se desfazem, mas podem também se fortalecer. É difícil dizer se há uma fórmula, nem estou aqui querendo isso, mas todo relacionamento que tem como base a confiança tende a dar certo, a distancia ou não.

Além das constantes mudanças, temos que nos adaptar com as ausências de quando eles tiram serviço (ficam 24 horas direto na unidade), quando vão para os campos (exercícios militares), quando vão para cursos de aperfeiçoamentos e missões/operações (seja no país ou no exterior). Quando essas atividades são prolongadas, o transtorno é bem grande já que ficamos responsáveis por administrar tudo sozinha (como disse a Paula nesse post: marido em missão no exterior)... Pra quem tem filhos fica bem complicado... Como quando estava em Recife e meu marido foi fazer um curso de cinco meses no Rio de Janeiro, na época tinha uma filha com três anos, estava grávida e fazia faculdade.

E as transferências??? Ah, essa tira o sono de muita gente, inclusive o meu! Pensar em ter que desmontar a casa toda, chegar numa cidade desconhecida, arrumar tudo de novo e se acostumar com toda nova rotina e costumes da região não é fácil. Para as que têm profissão, ter que fazer uma nova rede de relacionamentos, procurar emprego... E ainda ouvir muito: mulher de militar? Vai ficar quanto tempo na cidade?

Mas só posso finalizar com uma coisa... Tudo isso vale a pena e se torna pequeno quando temos o AMOR da nossa família!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Mulher de militar é guerreira e merece o reconhecimento de todos parabens a voces

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