Até agora me abstive de fazer comentários e de escrever artigos a respeito da sublevação de um contingente de praças da PM na Bahia. E nesse instante em que decido escrever, desconheço os resultados das negociações em curso entre os amotinados e o governo.
Começo afirmando que os servidores públicos da Bahia estão entre os mais mal pagos do Brasil. Reivindicações de aumento de salários por esses, visando melhores condições de vida para si e seus dependentes, são devidas e justas. Têm, então, os policiais militares da Bahia o justo direito de reivindicar aumentos e pagamentos de adicionais. O que está errado é a maneira como isso vem sendo feito!
Diante do que se tem visto e acontecido, não há dúvidas de que os mentores da rebelião pretenderam causar uma baderna em toda a Bahia. Baderna essa que tem enormemente afetado a vida e a segurança dos cidadãos e de suas famílias. Se, se pretendeu que a população ficasse do lado dos rebelados, o tiro saiu pela culatra!
Outra constatação é a de que os articuladores do motim não fazem parte de associações legítimas e representativas dos policiais militares. Segundo fontes que tenho lido, a tal ASPRA BAHIA - Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia - é uma instituição de classe sem reconhecimento, portanto, proscrita. É dirigida por um ex-policial expulso da Corporação. Por isso, a a baderna e o desrespeito promovido por policiais militares nas ruas, causando o pavor de populares e comerciantes. O que se pode esperar de um "dirigente" de classe que cometeu ilícitos que o levaram a ser excluído "a bem da disciplina"!?
No segundo dia da greve estive nas ruas do Centro de Ilhéus. Observei atentamente o que se passava. Vi elementos à paisana, a pé e pilotando motos, estrategicamente posicionados. Eram esses que, de vez em quando, faziam estardalhaço anunciando um falso "arrastão". Quando isso ocorria, populares saíam correndo e comerciantes das proximidades cerravam as portas de seus estabelecimentos. Por esse alvoroço gerado - provavelmente por policiais militares à paisana -, gente que não havia nem ouvido nem visto nada, também saía correndo e fazendo com que outras pessoas também fizessem o mesmo. Esse foi o quadro que presenciei no decorrer de cerca de pouco mais de duas horas na zona comercial de Ilhéus.
Acima, eu disse que o tiro estava saindo pela culatra. Nesse mesmo dia (segundo dia do motim), antes de deixar a área comercial, ouvi algumas pessoas comentando que a baderna no centro de Ilhéus estava sendo feita pelos próprios policiais militares à paisana. Prova de que ninguém é besta e de que a máscara dos amotinados estava sendo arrancada.
Aqui eu repito: "O que esperar de uma associação dirigida por um elemento expulso da Polícia Militar?" Insensatos e inconseqüentes foram aqueles que o seguiram e, com isso, transgrediram o Estatuto da Corporação, o Regulamento Disciplinar e romperam o compromisso com a sociedade, na sua função de protegê-la e, em certos casos, cometeram crimes.
Militares não podem fazer greve! Podem sim, aquartelarem, fazer "operação padrão" e utilizar outros mecanismos, mas sempre mantendo a segurança da população. Muito menos, eles próprios sequestrarem e destruirem o patrimônio público, a exemplo do ocorrido em Salvador com viaturas e equipamentos.
Para nós, o lema é deixar a Força quando não estivermos satisfeitos. É isso que vem ocorrendo atualmente nas Forças Armadas: militares altamente especializados pedindo baixa por conta dos baixos vencimentos. Baderna, motins, rebeliões, NUNCA!
Hoje, para completar esse comportamento ridículo e inadimissível de militares, leio que crianças estariam sendo utilizadas como "escudos" humanos no confronto entre amotinados e tropas das Forças Armadas e da Força Nacional, para a desocupação das Assembléia Legislativa. Nada pode ser mais covarde do que isso!
Começo afirmando que os servidores públicos da Bahia estão entre os mais mal pagos do Brasil. Reivindicações de aumento de salários por esses, visando melhores condições de vida para si e seus dependentes, são devidas e justas. Têm, então, os policiais militares da Bahia o justo direito de reivindicar aumentos e pagamentos de adicionais. O que está errado é a maneira como isso vem sendo feito!
Diante do que se tem visto e acontecido, não há dúvidas de que os mentores da rebelião pretenderam causar uma baderna em toda a Bahia. Baderna essa que tem enormemente afetado a vida e a segurança dos cidadãos e de suas famílias. Se, se pretendeu que a população ficasse do lado dos rebelados, o tiro saiu pela culatra!
Outra constatação é a de que os articuladores do motim não fazem parte de associações legítimas e representativas dos policiais militares. Segundo fontes que tenho lido, a tal ASPRA BAHIA - Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia - é uma instituição de classe sem reconhecimento, portanto, proscrita. É dirigida por um ex-policial expulso da Corporação. Por isso, a a baderna e o desrespeito promovido por policiais militares nas ruas, causando o pavor de populares e comerciantes. O que se pode esperar de um "dirigente" de classe que cometeu ilícitos que o levaram a ser excluído "a bem da disciplina"!?
No segundo dia da greve estive nas ruas do Centro de Ilhéus. Observei atentamente o que se passava. Vi elementos à paisana, a pé e pilotando motos, estrategicamente posicionados. Eram esses que, de vez em quando, faziam estardalhaço anunciando um falso "arrastão". Quando isso ocorria, populares saíam correndo e comerciantes das proximidades cerravam as portas de seus estabelecimentos. Por esse alvoroço gerado - provavelmente por policiais militares à paisana -, gente que não havia nem ouvido nem visto nada, também saía correndo e fazendo com que outras pessoas também fizessem o mesmo. Esse foi o quadro que presenciei no decorrer de cerca de pouco mais de duas horas na zona comercial de Ilhéus.
Acima, eu disse que o tiro estava saindo pela culatra. Nesse mesmo dia (segundo dia do motim), antes de deixar a área comercial, ouvi algumas pessoas comentando que a baderna no centro de Ilhéus estava sendo feita pelos próprios policiais militares à paisana. Prova de que ninguém é besta e de que a máscara dos amotinados estava sendo arrancada.
Aqui eu repito: "O que esperar de uma associação dirigida por um elemento expulso da Polícia Militar?" Insensatos e inconseqüentes foram aqueles que o seguiram e, com isso, transgrediram o Estatuto da Corporação, o Regulamento Disciplinar e romperam o compromisso com a sociedade, na sua função de protegê-la e, em certos casos, cometeram crimes.
Militares não podem fazer greve! Podem sim, aquartelarem, fazer "operação padrão" e utilizar outros mecanismos, mas sempre mantendo a segurança da população. Muito menos, eles próprios sequestrarem e destruirem o patrimônio público, a exemplo do ocorrido em Salvador com viaturas e equipamentos.
Para nós, o lema é deixar a Força quando não estivermos satisfeitos. É isso que vem ocorrendo atualmente nas Forças Armadas: militares altamente especializados pedindo baixa por conta dos baixos vencimentos. Baderna, motins, rebeliões, NUNCA!
Hoje, para completar esse comportamento ridículo e inadimissível de militares, leio que crianças estariam sendo utilizadas como "escudos" humanos no confronto entre amotinados e tropas das Forças Armadas e da Força Nacional, para a desocupação das Assembléia Legislativa. Nada pode ser mais covarde do que isso!
Colocar crianças em meio a uma contenda armada é um ato de covardia extrema!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários; portanto, não serão publicados comentários que firam a lei e a ética.