quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

MEIOS NAVAIS E DE FUZILEIROS NAVAIS EM ILHÉUS

 



Durante a greve dos policiais militares, encontram-se em Ilhéus um Pelotão de Fuzileiros Navais e uma Corveta. A tropa e o navio de guerra pertencem, respectivamente, ao GptFNSa e ao Grupamento Naval do Leste, ambos subordinados ao Comando do 2º Distrito Naval, com sede em Salvador.

A missão desses meios é, prioritariamente, prover a segurança do Porto do Malhado, do Aeroporto Jorge Amado e da Delegacia da Capitania dos Portos da Bahia em Ilhéus (DelIlhéus), além de outras instalações e equipamentos de interesse estratégico da Marinha do Brasil na região, enquanto durar a greve dos policiais militares.

Faz parte da missão dos Fuzileiros Navais guarnecer e proteger Portos e Aeroportos brasileiros em situação de conflito, como o que vem atualmente ocorrendo na Bahia.

2 comentários:

claudio disse...

infelizmente na marinha existe masus profissionais eles fcortaram todos os pneus do meu carro so porque disse que eles nao iriam me aboradr por ser policial militar desarmadoquando voltei ja estava o veiculotipo palio wekkend jpk 6268 tyo0do danificadeo mais tudo esta gravado nas cameras de segurança do predio em frente ao porto de ilheus predio esse residencia do dr cosme araújo,estarei tomando as devidas providenciais assim que conversar com meu advogado dr.cosme araújo para tomar as orientaçoes devidas.

Souza Neto disse...

Prezado Cláudio

Se o fato realmente aconteceu como você diz - e eu não estou descrendo de suas afirmações -, erraram tanto os fuzileiros quanto você. E você sabe disso!

Seu erro foi não atender à solicitação para identificar e, possivelmente, apresentar a documentação do veículo. Imagine que você está em efetivo serviço e, ao me abordar eu lhe digo que não aceito sua abordagem. Digo apenas que sou militar das Forças Armadas, recuso-me a me identificar e a apresentar a documentação do veículo que dirijo. Esse foi seu erro!

O erro dos fuzileiros (de acordo com o que você relata) foi ainda maior, por terem causado prejuízos ao patrimônio alheio em represália à sua recusa em identificar-se.

De qualquer modo, não entendi bem a ocorrência. Não entendi porque deixaram que você se ausentasse. Eu não teria deixado. Teria feito a sua detenção até que se dispusesse a se identificar. Depois disso, ainda estaria em análise a sua resistência à determinação legal de militares em serviço.

Caso eu estivesse no Comando da missão em que se encontram os Fuzileiros Navais em Ilhéus (proteção da área portuária e das instalações da MB), tentaria resolver essa situação da melhor maneira possível. Determinaria que o companheiro fosse trazido à minha presença e, num diálogo aberto, mostraria a você que o mais sensato seria identificar-se e apresentar a documentação do veículo. Nesse caso, estaria levando em consideração o seu estado de estresse em razão do movimento reivindicatório dos policiais militares. E, se toda a documentação - incluindo o veículo - estivesse de acordo, o amigo seria liberado. Caso contrário, seu veículo ficaria retido e sob a custódia da MB, até outras providências.

Estou dizendo tudo isso sem saber exatamente quais os detalhes que permearam a ocorrência. Portanto, seria leviano julgá-lo tanto quanto aos fuzileiros. Sei o seu valor enquanto Policial Militar e conheço de muito perto o valor e o profissionalismo dos Fuzileiros Navais do Brasil, tropa altamente especializada na qual permaneci na ativa por 30 anos, servindo, dentre outras, em Unidades de Infantaria e de Operações Especiais. Erros, equívocos, exageros, exacerbações, abusos, de vez em quando, ocorrem de parte a parte.

No presente caso, e tendo os fatos ocorridos da forma que relata, você tem todo o direito de acionar os meios legais no sentido de ser ressarcido em prováveis prejuízos.

Mas, repito: o que você relata não é prática comum de Fuzileiros Navais.

ADSUMUS!

Souza Neto

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