Piloto da Marinha morre após se ejetar de Super Tucano no MS
Caça estava indo com outro avião para treinamento no Pará, diz FAB.
Acidente aconteceu em uma área de pastagem próximo ao Indubrasil.
Com o impacto da queda, aeronave ficou parcialmente enterrada (Foto: Wendy Tonhati/G1 MS) |
Uma aeronave da Força Aérea
Brasileira (FAB) caiu na manhã deste sábado (7) em Campo Grande. A queda
do caça A-29 Super Tucano aconteceu às 7h40 (horário de MS) em uma área
de pastagem próximo a um distrito industrial da cidade. O piloto, único
ocupante do avião, morreu no local.
Conforme a FAB, o capitão-tenente Bruno de Oliveira Rodrigues, 32 anos,
era oficial da Marinha e, desde o início de 2011, fazia o Curso de Líder
de Esquadrilha da Aviação de Caça no Terceiro Esquadrão do Terceiro
Grupo de Aviação da FAB, na capital sul-mato-grossense.
A assessoria de imprensa da Marinha informou que Rodrigues nasceu no Rio
de Janeiro e estava na corporação desde fevereiro de 1997. Ultimamente,
estava lotado em Ladário, a 435 km de Campo Grande.
O comandante do Esquadrão de
Comando da Base Aérea de Campo Grande (BACG), major Luciano Sivieri,
disse ao G1 que o A-29 Super Tucano estava indo com outra aeronave do
mesmo modelo para um operação de uso de armas na Base Aérea do Cachimbo,
em Novo Progresso (PA). Os dois caças pertencem ao Esquadrão Flecha,
sediado na capital de Mato Grosso do Sul, e foram fabricados pela
Embraer.
Quando uma das aeronaves caiu, a
outra voltou para a Base em Campo Grande. Segundo a FAB, o piloto se
ejetou às 7h40 (horário de MS) antes da queda na área de pastagem.
O corpo dele foi localizado em outro local e foi resgatado por
helicópteros da Aeronáutica. Com o impacto da queda, a aeronave ficou
parcialmente enterrada, ficando apenas com a parte traseira visível.
Helicóptero que resgatou corpo de piloto da FAB após queda de caça (Foto: Wendy Tonhati/G1 MS)
Trabalhadores de uma indústria da região foram os primeiros que viram o
acidente. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a área do acidente foi
isolada em um raio de 300 metros porque havia risco de explosão, já que
vazou combustível da aeronave.
Conforme a nota da Força Aérea, “a Aeronáutica já iniciou as
investigações para apurar os fatores que contribuíram para o acidente e
está prestando todo apoio aos familiares”.
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